Secretários de saúde cobram ações do governo federal diante da nova onda de covid-19

Com o aumento de casos da Covid-19 e o surgimento da segunda onda, os secretários de saúde reforçaram o apelo para investimentos do Governo Federal diante da nova fase da pandemia no país. Nesta quarta-feira (27), o secretário de Estado da Saúde do Maranhão e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula, convocou a 1ª Assembleia do Conselho, em Brasília, para definir as estratégias para lidar com a crise sanitária.

Segundo o presidente do Conass, Carlos Lula, o debate precisa reverberar na Câmara Federal e no Senado.  “Os novos presidentes da Câmara e Senado precisam ser pautados para discussão do assunto na área econômica. O Governo Federal, em razão da bomba fiscal do ano passado, está com um pé atrás. A gente está num dilema, há um recrudescimento muito forte da doença e esta nova variante torna tudo muito mais grave”, relatou.

Na prática, até o momento desde ano, nenhum estado ou município conseguiu recurso do Governo Federal para custear os leitos novos ou prorrogar o recurso dos leitos ativos. As secretarias de saúde seguem aguardando a liberação de 1.989 novos leitos de UTI, o repasse do recurso para 780 leitos já aprovados pelo Ministério da Saúde, mas pendente de disponibilidade de custeio e a prorrogação de custeio para outros 257 leitos ativos.

Entenda, desde dezembro do ano passado, o Ministério da Saúde começou a desabilitar os leitos, mesmo ativos para Covid-19. No momento, a rede de saúde da gestão estadual do Maranhão conta apenas com os leitos do Hospital Macrorregional de Caxias e do Hospital de Campanha de Pedreiras com investimentos da União.

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