A direção estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) acatou a pré-candidatura do secretário de Estado de Educação, Felipe Camarão, ao Governo do Estado. Até aí tudo bem. Já era esperado. O que mais chamou a atenção foi a rejeição da pré-candidatura do histórico petista, Paulo Romão, ao Senado Federal.
O Secretário de Estado de Direitos Humanos e Participação Popular e petista, Chico Gonçalves publicou nas suas redes sociais afirmando o fato da rejeição da pré-candidatura do “companheiro” Paulo Romão. “Sinalizações. A Executiva Estadual do PT acatou, nesta quarta, o pedido de inscrição da pré-candidatura de Felipe Camarão e rejeitou o pedido de Paulo Romão ao Senado da República, num sinal claro que a meta é aliança com os partidos pró LULA”, disse.
O pré-candidato a senador e militante histórico e orgânico, Paulo Romão, logo respondeu e esclareceu que a informação é, na verdade, uma fakenews. “Não alimente fakenews contra nossa caminhada rumo ao senado federal. A decisão sobre tática eleitoral e candidaturas cabe ao encontro de delegados do PT e não de maiorias governistas que desejam se aliar à pretensão absolutista de Flávio Dino de ser candidato único”, explicou.
Vale lembrar que o partido ainda terá no ano que vem o encontro de tática eleitoral. Portanto, o diretório estadual está metendo os pés pelas mãos e tentando antecipar o que ainda será decidido nas instâncias corretas.
Outro lado
O secretário estadual de Direitos Humanos, Chico Gonçalves, entrou em contato com o blog e afirmou que a decisão da executiva é legítima.
“A Executiva em nenhum momento atropelou nenhum processo. Cabe à executiva avaliar pedidos de inscrição de pré-candidatura ou não. Caso não acate a decisão, o filiado pode recorrer ao pleno do Diretório Regional e/ou ao Encontro de Tática. Ou seja, o procedimento faz parte da democracia petista”, pontuou.
Esse Chico Gonçalves não passa de um baba ovo de Flávio Dino. Dino mandou autorizar a candidatura de Camarão e tolher o direito de Romão ser candidato ao Senado. Esse o PT, partido vendido que não representa a classe dos trabalhadores.