O provável candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira 16 que gostaria de contar com o apoio do PDT, de Ciro Gomes. Se a aliança não se concretizar no 1º turno, avalia o petista, será confirmada no 2º.

“No que depender de mim, teremos uma aliança com PSB, PCdoB, quem sabe o PDT… Não há razão nenhuma para o PDT não se sentar à mesa de negociações envolvendo São Paulo, uma vez que as alternativas apresentadas pelo governo Doria e pelo governo Bolsonaro são muito regressivas”, afirmou Haddad em entrevista ao UOL.

“Não teria nenhuma razão para não conversar com ele. PT e PDT estão juntos no Ceará. PT e PDT podem estar juntos em outros estados. No Maranhão, há negociações com o PDT. O senador Weverton (PDT) é uma possibilidade de composição do setor progressista pela sucessão de Flávio Dino (PSB), que fez dois belos governos. Então, por que não conversar também em São Paulo?”, prosseguiu o petista.

Haddad afirmou que mantém conversas com o presidente do PDT, Carlos Lupi, com quem disse ter “uma relação absolutamente cordial”. Ambos fizeram parte, como ministros, de governos do PT: Haddad na Educação e Lupi no Trabalho.

“Estamos nos sentando à mesa para ver como viabilizar essa possibilidade. Agora, se não der no 1º turno, a gente estará junto no 2º”, completou Haddad.