A senadora Eliziane Gama (PSD) concedeu entrevista ao programa Direto à Pauta, da rádio 92,3 FM, e respondeu às críticas do pastor Silas Malafaia, que divulgou um vídeo atacando a senadora maranhense por supostamente não ter votado na CCJ no projeto sobre cassinos.
Eliziane disse que preferiu nem ver o vídeo de Malafaia, mas que soube de sua existência. Ela lembrou de seu histórico combatendo jogos de azar, tendo criado inclusive a frente parlamentar contra os jogos e assinado vários requerimentos contra os jogos. “A mentira tem prazo de validade. Basta ver meu histórico contra os jogos de azar. Todos os meus discursos antes da fala do Silas Malafaia são contra os jogos. Houve uma alteração de prazos e a votação não ocorreu na primeira sessão que foi apresentada a proposta. Na segunda teve outro acordo, no terceiro outro pedido de acordo com vistas, numa quarta outro pedido de vistas. Só na quinta que teve a votação. Detalhe: a sessão da CCJ começou às 9h da manhã e essa votação só começou por volta das 15h. Eu sou líder de bloco, presidente da comissão em defesa da democracia, integro a frente em defesa das mulheres, integro outras comissões. Eu estava nesse horário da votação em outra comissão apresentando uma emenda de minha autoria que garante vaga a mulheres no Congresso. Ficou inviável eu estar na CCJ naquele momento”, justificou.
Eliziane lembrou que a votação da CCJ é um parecer que pode ser favorável ou contrário e que o projeto sobre cassinos ainda vai para o plenário e lá ficará claro seu posicionamento contra os jogos. “Agora, quem tem boca fala o que quer. Eu respeito o pastor Silas Malafaia, mas acho que ele exaspera. Ele pode me criticar porque eu voto no Lula, por outras questões, mas nesse aspecto ele pode colar isso em mim”, afirmou.
Sobre seu posicionamento político mais à esquerda e pelo fato de ser evangélica, que é outro fator sempre questionado, Eliziane também lembrou que sempre esteve do lado político-partidário do lado mais à esquerda e sempre com este posicionamento apoiado e endossado pela sua igreja. “Eu sempre estive do mesmo lado. Apoiei o Jackson [Lago] do PDT contra o grupo Sarney que era mais ligado à direita. Estive com Flávio Dino no PCdoB quando a igreja homologou meu nome para apoiar Flávio Dino. Então, eu não vim para um lado por ‘rebeldia’ à minha igreja. Eu estou no campo político onde sempre estive”, lembrou.
Vale lembrar também que nas eleições de Flávio Dino para o governo, o comunista teve apoio da maioria dos pastores do Maranhão e seus governos tinham forte base aliada das igrejas evangélicas.
O POVO ACORDOU!!!
O futuro político de quem fica o tempo todo defendendo e se ajoelhando para os governantes, e contra o povo, com certeza não vai ter mais espaço.