Ex-PM é condenado a 23 anos de prisão pelo assassinato de médico em boate de Imperatriz

O ex-policial militar do Maranhão Adonias Sadda foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão, pelo assassinato do médico Bruno Calaça. O ex-PM foi a júri popular nessa quinta-feira (30), em sessão realizada no Fórum de Justiça de Imperatriz. O julgamento foi presidido pelo juiz Glender Malheiros.

O caso ocorreu dia 24 de julho de 2021. As câmeras de segurança da boate flagraram o momento do crime. Bruno aparece sentado em um palco conversando com algumas pessoas, quando é surpreendido pelo soldado Adonias Sadda. Em seguida, eles discutem, trocam empurrões e um disparo é efetuado.

Em dois depoimentos à polícia, Adonias Sadda afirmou que o tiro foi acidental. Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito desmentiu a versão apresentada pelo PM.

O exame foi realizado logo após o soldado da PM ter prestado um novo depoimento. O soldado disse ter sido atingido por um chute de Bruno Calaça, antes do disparo.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Maranhão, o ex-policial militar matou Bruno por “causas banais, insignificantes, totalmente desproporcionais”. Após cerca de 12 horas de julgamento, o conselho de sentença considerou o réu culpado pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, mediante emboscada. Adonias Sadda já estava preso e retornou ao presídio após a condenação.

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