Ribamar Alves ainda teria oferecido R$ 70 mil para jovem por livros e sexo

ribamaralvesEm depoimento à Polícia, a estudante de 18 anos do Paraná falou como ocorreu o ato do prefeito de Santa Inês, Ribamar Alves contra ela. A jovem vendedora de livros ofereceu na casa do prefeito quando começaram os assédios.

Segundo o depoimento da vítima, Alves ofereceu R$ 70 mil em troca dos livros e sexo. O prefeito foi até a casa de uma senhora, onde os missionários que estão vendendo livros religiosos em Santa Inês estão hospedados e convidou a estudante de 18 anos para entrar no carro e fechar o acordo. Ela foi surpreendida sendo levada para um motel e violentada.

A jovem passou exame de conjunção carnal no IML.

Na manhã desta sexta-feira (29), Alves foi detido em flagrante e trazido para São Luís em um helicóptero para prestar depoimento.

Alves confirmou a relação sexual com a jovem mas garante que “foi tudo consensual”.

Justiça cassa mandato de Teresa Murad por abuso de poder político e econômico

Decisão torna Teresa e Ricardo Murad inelegíveis até 2020

Decisão torna Teresa e Ricardo Murad inelegíveis até 2020

A Justiça cassou nesta quinta-feira (13) o mandato da prefeita de Coroatá, Teresa Murad, e a vice, Neuza Muniz, por abuso de poder político e econômico. A juíza Josane Braga, da comarca de Coroatá, acatou os argumentos da coligação “Coroatá crescendo com liberdade” pelos abusos da campanha de 2012 que teriam sido cometidos pelo marido da prefeita, o secretário estadual de saúde, Ricardo Murad.

Na decisão, a juíza torna inelegíveis Teresa e o marido Ricardo Murad por oito anos. A sentença determina o afastamento imediato de Teresa do cargo, com a posse do presidente da Câmara Municipal interinamente. Uma nova eleição terá que ocorrer em um prazo de 40 dias.

Durante a campanha eleitoral, Ricardo Murad abriu 13 poços artesianos em pontos estratégicos de Coroatá, que depois foram totalmente abandonados antes da conclusão das obras.

Cabe recurso da decisão.

Coligação de Flávio pede investigação por abuso de poder político em favor de Lobão Filho

Reunião comandada por Ana Graziella poderá ser enquadrada como abuso de poder político

Reunião comandada por Ana Graziella poderá ser enquadrada como abuso de poder político

A coligação “Todos pelo Maranhão” deu entrada na tarde desta quinta (02) em uma ação de Investigação pela Justiça Eleitoral sobre abuso de poder político que pode estar sendo praticado por Roseana Sarney, Lobão Filho, Gastão Vieira e Arnaldo Melo – todos do PMDB. A base para a denúncia foi o áudio revelado com exclusividade pelo Jornal Pequeno no último domingo.

No áudio, secretários do Governo de Roseana Sarney utilizam uma reunião oficial de Governo realizada no Palácio dos Leões para definir estratégias para tentar reverter o baixo índice de Lobão Filho nas pesquisas. Entre as táticas apontadas pelo grupo de secretários estão compra de votos e abuso de poder político – aliciando prefeitos e funcionários públicos a fazer campanha pró-Lobão Filho.

No pedido de investigação encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral, a coligação “Todos pelo Maranhão” pede que os denunciados sejam ouvidos pela Justiça para averiguar a inelegibilidade e a eventual cassação de mandato de todos eles por prática de crime eleitoral e conduta vedada.

Além do áudio, que é a prova mais grave apresentado pela coligação, foram elencados também casos anteriores acompanhados durante a eleição. O uso de estrutura pública para a promoção de eventos partidários, a declaração de apoio e pedido de voto em eventos oficiais do Governo do Estado e celebração de convênios que juntos somam o valor de R$ 250 milhões.

“Roseana tem praticado condutas vedadas permitindo abuso de poder político em benefício de seus candidatos,” diz a petição protocolada ontem. Roseana já foi denunciada em 2010 por abuso de poder político. A Procuradoria Geral da República reconheceu a compra de apoio político feita com recursos públicos em 2010 e pediu a cassação do mandato de Roseana Sarney em agosto de 2013.

O áudio revelado com exclusividade pelo Jornal Pequeno no último domingo revela que a prática pode estar se repetindo também em 2014, com indícios de abuso de poder político. Na petição, os advogados da coligação “Todos pelo Maranhão” apontam os graves crimes:

“(1) o uso de servidores públicos da Educação, bancados pelos cofres públicos, nas campanhas; (2) desvio de finalidade convênios estaduais para beneficiar candidaturas; e (3) cobrar apoio eleitoral de beneficiários de programas governamentais.”

E continua: “(1) o Palácio dos Leões foi usado o tempo inteiro como uma espécie de comitê de campanha dos CANDIDATOS REPRESENTADOS; (2) desvio de finalidade convênios estaduais para beneficiar candidaturas; (3) valores dos convênios serviram para custear gastos de campanha; (4) cessão de servidores públicos efetivos e comissionados e mesmo os terceirizados para a campanha.”

O caso passará a ser investigado pelo Ministério Público Eleitoral e pela Justiça Eleitoral nos próximos dias.