Empreiteira da Cemar provoca interrupção no abastecimento de água de São Luís

Imagem: Blog do Neto Ferreira

A Construtora Bravo, responsável pela obra de implantação de uma subestação da Cemar, no Outeiro da Cruz, perfurou uma adutora de água da Caema (de 700 mm) que passa por dentro da área. Em decorrência disso, foram desligados, durante a noite de terça-feira(18) os Sistemas Italuís, Sacavém/Batatã e Paciência.

Constatou-se que a adutora rompida é responsável pelo transporte de água do Sistema Paciência para os reservatórios localizados no Outeiro da Cruz. Os sistemas Italuís e Sacavém/Batatã voltaram a funcionar normalmente na madrugada desta quarta-feira(19). Por conta desse rompimento na adutora, o abastecimento de água para as regiões Cohab, Cohatrac e adjacências, atendidas pelo Sistema Paciência, está temporariamente paralisado. Os trabalhos de conserto desse vazamento devem ser concluídos às 13h, com o sistema voltando a funcionar normalmente em seguida.

Privatização da Água só tem dado prejuízos aos moradores de Ribamar e Paço

Prefeitos começaram o ano dando à população contas mais caras e privatizando o bem mais valioso: água.

A privatização do fornecimento de água para os moradores de São José de Ribamar e Paço do Lumiar tem tirado o sono dos moradores dos dois municípios na hora de pagar a conta. Logo no começo deste ano, as prefeituras privatizaram o serviço de abastecimento para a empresa Oderbrecht dando concessão de 35 anos para a empresa explorar a comercialização da água nos municípios, com a promessa de investir R$ 450 milhões ao longo destes anos.

Em São José de Ribamar e Paço do Lumiar, por exemplo, a população começou a reclamar das tarifas abusivas, majoradas em até 48,2% e 96,5%, respectivamente. O mercado da água em São José de Ribamar e Paço do Lumiar deixou as tarifas majoradas em até 48,2% e 96,5%, respectivamente.

Uma consumidora reclamou ao Blog do aumento de R$ 65,00 para R$ 242,00 da sua conta de água com a entrada da Oderbrecht.

Além do aumento, a empresa ainda tem enviado cartas ameaçando cortar o fornecimento de água e cobrar R$ 90 para uma religação.

“Depois que os prefeitos Gil Cutrim e Josemar trouxeram essa empresa pra cá, a conta de água dos consumidores de Paço do Lumiar mais que dobrou. Quem pagava 30 reais, agora tem que desembolsar 80 reais. Eles mandam cartas ameaçadoras para os moradores deixando bem claro que se cortarem o fornecimento de água de uma residência, o custo da religação será de quase noventa reais. Onde estão nossas autoridades? Esses preços são abusivos. Alguém tem que tomar providências contra essa empresa e investigar a fundo esses contratos de licitação”, reclamou um leitor ao Blog do Ed Wilson.

Mudança da rede de água de Caxias será feita aos finais de semana

Com o intuito de minimizar os transtornos naturais causados pelas obras de transferência das ligações domiciliares da rede velha de amianto e ferro para a nova rede de PVC, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), cumprindo uma determinação do prefeito Leo Coutinho, realiza ação integrada com suas equipes aos finais de semana nas ruas mais centrais da cidade.

A ação vai mobilizar três equipes e cerca de 30 homens de diversos setores da autarquia, além de um grande aparato logístico. Essa mobilização vai facilitar todas as etapas da obra, fazendo a abertura das valas e corte dos passeios (calçadas), passando pelo trabalho hidráulico através da efetiva transferência para a rede nova e implantação de hidrômetros, finalizando com a recuperação das calçadas e vias públicas.

O diretor operacional do SAAE, Evimar Barbosa, ressalta dois pontos positivos da ação. “Em primeiro lugar, com a utilização dos finais de semana para realizar as transferências, os transtornos para a população diminuem, à medida que estamos entrando nas vias de maior fluxo de pessoas e veículos nos dias úteis. E em segundo lugar, com menos pessoas e carros nas ruas que estarão sofrendo a intervenção, facilita e agiliza os trabalhos de nossas equipes”.

As ruas que sofrerão a intervenção neste final de semana: ruas Aarão Reis, Afonso Pena, São Benedito, 1° de Agosto e Coelho Neto; e no entorno do Banco do Brasil e Praça Gonçalves Dias.

Parceria vai transformar realidade do abastecimento d´água em São Luís

parceriaaguaOnze projetos já em andamento na área de abastecimento d´água e esgotamento sanitário, realizados por meio de parceria celebrada entre a Prefeitura de São Luís e o governo do Estado, vão mudar completamente a realidade atual no setor, no prazo de 18 meses. O anúncio foi feito durante audiência entre o prefeito Edivaldo e o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), David Telles, na noite desta terça-feira (7), momento no qual a carteira de investimentos da Companhia para São Luís no biênio 2015/2016 foi apresentada.

A solicitação para o detalhamento dos investimentos da Caema em São Luís foi feita pelo prefeito Edivaldo ao presidente da companhia, David Telles, durante o lançamento do programa “Água para Todos”, do governo do Estado, no mês passado.

“A Caema, em seis meses do governo Flávio Dino, vem realizando um trabalho que irá se constituir um marco na história de São Luís. O problema do abastecimento e do tratamento sanitário se arrasta há décadas em busca de uma solução e acredito que agora será de forma satisfatória”, afirmou o prefeito Edivaldo.

O foco especial em São Luís se justifica pelo peso que a cidade representa para a concessionária. Das 139 cidades maranhenses onde atua, São Luís representa mais de 52% na arrecadação mensal da Caema. Em todo o estado, a previsão é que 17 programas sejam desenvolvidos no primeiro biênio do governo Flávio Dino.

“A Prefeitura de São Luís é o nosso grande cliente. Nada do que apresentamos ao prefeito Edivaldo precisa de captação de recursos. São investimentos sedimentados com obras já em andamento”, garante David Telles.

ITALUÍS
O remanejamento da adutora do Italuís foi o primeiro dos programas detalhados ao prefeito Edivaldo pelo presidente e o diretor de Operações da Companhia, engenheiro José Luís Bastos. Acumulando 26 rompimentos entre março de 2002 e dezembro de 2014, a adutora com extensão de 57 quilômetros vai receber uma estação elevatória intermediária, localizada no Km 22 da BR-135, que sustentará uma maior vazão final.

parceriaagua2A conclusão da obra de remanejamento será ainda este ano. Conforme último levantamento, mais de 95% da obra estão concluídos, segundo Telles. A emissão da ordem de serviço para construção da elevatória intermediária está previsto para abril de 2016. O investimento de mais de R$ 113 milhões com recursos garantidos pelo BNDES é um dos mais significativos dos 11 projetos de médio prazo das últimas décadas na área de abastecimento de água.

O reforço da vazão do sistema Italuís com a construção da elevatório intermediária é uma obra que vai dar resolução ao problema do rodízio normatizado pela Companhia em alguns bairros da cidade. Embora reconheça o avanço como significativo, o presidente da Caema ressaltou que o governo trabalha com programas com projeção para 2045.

David Telles reforçou ao prefeito a meta da Caema de elevar o índice de tratamento do esgoto sanitário em São Luís de 4 para 72% até abril de 2016. O programa prevê investimentos em todo o sistema de tratamento com destaque para o do Vinhais, um dos maiores da região Nordeste, responsável por 40% da coleta da cidade. Nas duas etapas do programa de implementação dos cinco sistemas de tratamento de esgoto estão previstos investimentos de R$ 195 milhões.

Nos próximos dias, será entregue o segundo poço dos seis em construção para dar solução à intermitência no fornecimento de água em alguns bairros. O primeiro foi entregue no Bairro de Fátima. “Essas ações têm um diferencial enorme, pois mudam a vida do cidadão. Havia uma rua, por exemplo, no Bairro de Fátima, que há 22 anos não tinha abastecimento de água”, citou Telles.

Até o final deste mês, mais cinco poços devem ser entregues. O próximo será da praça Catulo da Paixão Cearense, na Vila Passos, região central da cidade. Concomitantemente, a Caema realiza o programa de reabilitação dos poços da zona rural. Até agosto deste ano, serão concluídas obras em 19 poços da região.

PARCERIA

O prefeito Edivaldo afirmou acreditar na transformação radical de uma realidade, ressaltando programas da carteira de investimentos, como o de balneabilidade das praias e da interceptação em curto prazo de 12 dos 27 pontos de lançamento de esgoto in natura na Lagoa da Jansen. São recortes do programa geral de investimento da Caema em São Luís recomendados pelo próprio governador Flávio Dino.

Para o presidente da Caema, a contribuição da Prefeitura tem sido determinante para o andamento das obras, seja na agilização das concessões, reposição alfáltica e outras demandas destravadas com agilidade pelos órgãos municipais. David Telles destacou, ainda, a contribuição que a Secretaria Municipal de Habitação e Urbanismo (Semurh) tem dado para resolver o problema da ocupação irregular da reserva do Batatã, no bairro do Sacavém.

No entorno do reservatório do Batatã estão alojadas 120 famílias que devem ser remanejadas para programas de habitação social da Prefeitura, em breve tempo. A condução com responsabilidade social deste processo pela Semurh é elogiada pelo diretor presidente da Companhia.

A regularização do fornecimento de água pela Caema em alguns trechos depende da substituição da rede de amianto. A companhia vai substituir 70 quilômetros da rede obsoleta, que é um risco para a saúde da população, na área compreendida entre o Anil e o Centro Histórico. A última substituição desta natureza ocorreu em 2003 e se concentrou na zona central de São Luís.

Flávio Dino anuncia investimentos de R$ 500 milhões em acesso à água no MA

Blog do Raimundo Garrone

faltaaguaEm artigo publicado neste domingo no Jornal Pequeno, o governador Flávio Dino anunciou que em dois anos vai investir mais de R$ 500 milhões no maior plano de investimentos em acesso à água desde a construção do sistema Italuís, na década de 80.

São Luís e diversos municípios serão beneficiados para suprir a total ausência do Poder Público ao longo de décadas, que condena milhares de maranhenses a carregarem latas e baldes d’água na cabeça.

Serão investidos R$ 100 milhões no reforço de vazão do sistema Italuís, para por fim ao histórico rodízio de água na capital.

“A instalação da elevatória na altura do km 22 da BR 135 vai reforçar o bombeamento de água do sistema, aumentando em 75% o fornecimento de água na Ilha. Ou seja, em vez de meros paliativos, teremos uma solução duradoura”, avisou.

Prefeitura de Caxias normaliza abastecimento de água em nove bairros

As obras para o reparo das Estações de Tratamento de Água (ETAs) da Volta Redonda 1 e 2 ficaram prontas nesta terça-feira (14). Com isso, nove bairros de Caxias (Centro, Galiana, Seriema, Vila Lobão, Volta Redonda, Vila Alecrim, Castelo Branco, Baixinha e Cohab) terão o abastecimento de água normalizado.

Desde o momento que foi detectado o rompimento da adutora, todos os esforços se concentraram em regime de urgência e em escala de revezamento para a realização do reparo e restabelecimento do fornecimento de água para a população.

O engenheiro responsável pelo reparo, Arnaldo Arruda, informou que tal rompimento aconteceu devido à antiga tubulação de amianto. “Estamos trabalhando diuturnamente para sanar o problema. O tempo de vida útil do equipamento é de 20 anos e já estamos substituindo por novos aparelhos”, afirmou o engenheiro.

aguaVisando amenizar o problema causado à população, a direção do SAAE, com o apoio da Prefeitura de Caxias, elaborou um plano de contingência e já está disponibilizando carros-pipa com água potável para hospitais, órgãos públicos e a população mais afetada.

A Prefeitura de Caxias pede à população para que, neste momento de contingência extrema, não desperdice água, utilize a água potável reservada apenas para consumo humano. Lembramos, também, que a reutilização da água servida ou de chuva para descargas sanitárias e outros fins é uma medida aconselhável e necessária.

Com informações da assessoria.

Painel “Água: Sustentabilidade – Ação de todos” lança manifesto sobre problema da água na Grande São Luís

aguaEstados como São Paulo e Rio de Janeiro passam por grave crise hídrica levantando o debate nacional sobre a preservação de água e o seu uso consciente. Porém, São Luís também tem enfrentado por muitos anos a falta deste importante recurso. Grande parte dos bairros da cidade só recebe o abastecimento em dias alternados, segundo o site do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil (SINDCONSTRUCIVIL-MA).

Ana Lúcia Silva, moradora do bairro São Cristóvão, conta que a falta de água é comum em sua rotina. “Água na torneira é dia sim e outro não, além disso, com horários variados. Por muitas vezes, passamos semanas inteiras sem abastecimento. A solução que os moradores da minha rua encontraram foi a compra de água em carros pipa”, explica.

O reservatório do Batatã, que abastece cerca de 50 bairros de São Luís, se encontra com um volume de água muito baixo. As chuvas fortes do início do mês ainda não conseguiram aumentar de forma significativa o nível do reservatório.

Em virtude desses transtornos e também em comemoração ao Dia Mundial da Água, 22 de março, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/MA) e o Sindicato dos Engenheiros no Estado do Maranhão (SENGE/MA), com o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais tomam a iniciativa de tratar o tema “Painel Água: Sustentabilidade – Ação de todos” e convocar autoridades e a sociedade em geral para participarem do evento. O Painel acontecerá no dia 24/03, das 8h as 12h, na FIEMA, 5º andar, no Salão Nobre, e contará com debates e palestras a respeito da temática.

Com a realização do “Painel Água: Sustentabilidade – Ação de todos”, os organizadores defendem a implementação de medidas imediatas pelos órgãos públicos responsáveis pela política de saneamento básico e recursos hídricos do Estado do Maranhão e, em particular, no território da Ilha de São Luís, ações de retomada das áreas invadidas na bacia de drenagem do reservatório do Batatã, submetendo essas áreas degradadas a processos competentes de recuperação de suas qualidades ambientais, única alternativa sustentável de enfrentamento do desabastecimento de água nos bairros atendidos pelo Sistema Sacavém.

Caxias é exemplo no abastecimento de água e tratamento de esgoto

aguacaxiasGrandes cidades, como São Luís e Imperatriz, onde o serviço de abastecimento de água é de responsabilidade do governo do estado, vivem crise no setor. Enquanto a governadora Roseana Sarney e o secretário de Saúde Ricardo Murad fazem uma péssima gestão na Caema, em Caxias, onde o SAAE – Serviço Autônomo de Abastecimento de Água e Esgoto – leva água de qualidade e com regularidade a 98% dos caxienses caxienses, da cidade e da zona rural.

O município modernizou a Estação de Tratamento de Água da Volta Redonda – duplicando a sua capacidade – e construiu uma no povoado do Engenho D’água (a primeira ETA na zona rural do Maranhão). Construiu também uma Estação de tratamento de Esgotos. Implantou a primeira estação captadora de água anfíbia no Rio Itapecuru e substituiu 133 km de canos velhos de amianto – com potencial cancerígeno – por novos canos de PVC. Implantou ainda centenas de sistemas simplificados na zona rural com poços artesianos e água encanada até as casas de milhares de trabalhadores rurais.

Caxias é sem dúvida, hoje, a cidade com o melhor sistema de abastecimento de água do Maranhão. O SAAE de Caxias é considerado o quinto melhor do Norte/Nordeste e um dos mais eficientes do Brasil.

O prefeito Léo Coutinho não ficou na dependência das chuvas, como acontece em um terço das cidades brasileiras, que sofrem crise hídrica permanente, inclusive a cidade de São Paulo. Em Caxias, onde a lata d’água na cabeça foi extinta desde a saída de Paulo Marinho do poder.Marinho, aliás, aliado de primeira hora do grupo Sarney, que faz a péssima gestão da Caema.

Com competência, honestidade e interesse público o mesmo poderia acontecer nas cidades (des)abastecidas pela Caema.

MP dá prazo para Caema resolver problemas de abastecimento em Imperatriz

População de Imperatriz tem sofrido com constantes falhas no abstecimento

População de Imperatriz tem sofrido com constantes falhas no abstecimento

Pela segunda vez, no intervalo de semanas, o município de Imperatriz sofre com a falta de abastecimento de água em toda a cidade. O Ministério Público do Maranhão, que há tempos vem negociando com a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), realizou uma audiência com a empresa no dia 1º de outubro para cobrar a solução do problema. O MPMA estabeleceu prazo de 80 dias para a Caema renovar parte do maquinário e tentar evitar que outros “apagões” no abastecimento aconteçam. Mesmo com as negociações, o MPMA deverá ajuizar Ação Civil Pública contra a empresa por danos morais e materiais.

O titular da Promotoria de Justiça Especializada em Defesa do Consumidor de Imperatriz, promotor Sandro Pofahl Bíscaro, diz que desde o início do ano, o MPMA instaurou quatro inquéritos civis para mapear a situação do abastecimento. Por meio da investigação, o MPMA constatou irregularidades na estação de tratamento de esgoto do Conjunto Itamar Guará, falta de água nos bairros Jardim São Luís e Parque Amazonas, além de problemas no abastecimento da Vila Maranhão do Sul. A interrrupção completa do fornecimento de água no município foi outro grave problema detectado. A Promotoria apurou que a causa foi a falta de manutenção de uma das três motobombas de captação.

O MPMA concedeu um prazo de 80 dias (até 15 de janeiro de 2015) para a Caema adquirir dois novos conjuntos de motobombas com vazão de 2400 m3/hora. O MPMA estabeleceu, ainda, um prazo até maio de 2015 para a companhia realizar a perfuração de um poço no bairro Jardim São Luís e instalar, no Parque Amazonas, os componentes elétricos, colocando em operação o poço já existente na localidade. Em relação ao Conjunto Itamar Guará, a Caema se comprometeu a fornecer laudo definitivo sobre a situação no bairro.

AÇÃO

O promotor de justiça Sandro Bíscaro afirma que já está sendo elaborada uma ação judicial contra a Caema, com o objetivo de ressarcir o consumidor pelos danos material e moral ocasionados pela interrupção do abastecimento. “A falta de água é algo que traz um dano muito maior do que o econômico, por isso, além de devolver o valor para os consumidores, vou pedir a condenação da empresa por dano moral coletivo”.

O promotor acrescenta: “Infelizmente, esta é a forma que nós encontramos para alertar as empresas de que não se pode infringir os direitos do consumidor desta maneira, ainda mais quando o produto é algo de vital importância e necessidade para a comunidade. É através destes mecanismos, com multas e condenações, que tentamos evitar que o caos volte a se repetir”.

PREFEITURA

Após as interrupções no abastecimento de água, o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, instaurou processo administrativo para apurar a situação na empresa, além de enviar à Câmara um projeto de lei autorizando a contratação de uma nova concessionária.

Para o promotor e justiça, o processo pelo qual passa a Caema é reconhecidamente de crise: “Chegamos à conclusão de que, por mais que a empresa tenha firmado esses compromissos com a gente, se ela não for totalmente repensada, em breve vai apresentar os novos problemas, causando novos apagões”, aponta Sandro Bíscaro.

Edilázio apresenta propostas de melhorias para Balsas e São Raimundo das Mangabeiras

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) apresentou esta semana à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa uma Indicação solicitando à governadora do Maranhão, Roseana Sarney, a recuperação de 30 km da estrada vicinal que interliga o Assentamento Bacuri ao município de São Raimundo das Mangabeiras.

Segundo ele, com a efetivação desse investimento estrutural, os moradores do assentamento poderão se deslocar ao município com uma duração de tempo bem menor. “Com a estrada asfaltada, será assegurado aos moradores o direito a uma melhor qualidade de vida”, garantiu.

Outro benefício solicitado à governadora pelo deputado, também beneficiando o Assentamento de Bacuri, localizado em São Raimundo das Mangabeiras, foi a instalação de um poço artesiano.“A falta de água aumenta a incidência de doenças e epidemias, provocando transtornos à saúde dos moradores”, justificou Edilázio.

Ainda beneficiando o sul do Maranhão, Edilázio Júnior enviou à Mesa Diretora da Casa mais uma indicação, dessa vez para a cidade de Balsas, solicitando ao secretário de Estado de Saúde, Ricardo Murad, a disponibilidade de uma ambulância equipada.

“Esse veículo disponível dentro da cidade desempenhará como meio de transporte de pessoas que precisam ser deslocados para outros centros de saúde”, explicou o parlamentar.