Polícia captura quadrilha que explodiu banco de Dom Pedro

Na noite desta sexta-feira (26) a Polícia Civil conseguiu prender cinco suspeitos de participar do assalto a banco no município de Dom Pedro, a 324 km da capital. A prisão é resultado das investigações e buscas realizadas desde a madrugada, pouco após a ocorrência.

No assalto, a quadrilha explodiu o caixa da agência do Banco do Brasil e chegou a trocar tiros com policiais da cidade, fugindo em seguida. O grupo foi autuado em flagrante e encaminhado ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís.

“Após o acontecido, ainda na madrugada, percorremos a área na busca dos integrantes da quadrilha e conseguimos encontrá-los. Com eles apreendemos armas, material para produção de explosivos, drogas e dinheiro queimado, provavelmente do assalto. Indícios que comprovam a ligação entre eles e a participação no crime”, destacou o titular da Delegacia de Dom Pedro, que também responde pela Delegacia de Gonçalves Dias, Humberto Alves Júnior.

Os cinco homens foram detidos em diferentes pontos da zona rural de Gonçalves Dias e Governador Archer. Um dos detidos, o advogado Joaquim Avelino Sobrinho Filho, 32 anos, é apontando como mentor da quadrilha e responsável por garantir a logística de transporte e recursos para os assaltos. Com ele a polícia encontrou um montante de dinheiro queimado e diversos itens utilizados para produção de explosivos.

Os demais presos seriam ‘olheiros’ da quadrilha que eram pagos, entre outros, para monitorar a segurança na agência e informar o momento dos ataques. José Araújo Ferreira, 59 anos; Leandro Ferreira da Silva, 23 anos, que tem contra si acusações de tráfico de drogas e homicídio; e Fabiano Araújo Martins, 23 anos, que teria sido contratado pelo advogado e em depoimento o entregou à polícia como partícipe do crime. Ainda, Josiel José de Sousa, 56 anos, fazendeiro e suspeito de municiar a quadrilha. Com ele a polícia encontrou várias armas.

A quadrilha é suspeita, ainda, de participação no ataque a agência bancária em Senador Alexandre Costa e tem ligação com grupos de outros estados, especializados em assaltos a banco. Entre os crimes pelos quais os membros da quadrilha podem ser indicados estão homicídio, tráfico de drogas, sequestro, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo, associação para o crime, roubo e organização criminosa. “Cada um será indiciado pelo crime ou crimes que cometeu”, reforça o delegado Humberto Júnior.

Equipes do Centro Tático Aéreo (CTA) e do Comando de Operações e Sobrevivência em Área Rural (Cosar) também participaram das buscas e prisões dos envolvidos.

Banco do Brasil acionou Nelma Sarney e juiz Sidney no CNJ por condenação de R$ 19 milhões

Nelma Sarney e Sidney Ramos: Banco do Brasil os acionou por ter sido condenado a pagar R$ 19 milhões a um advogado mesmo depois que a sentença havia sido revertida

O Banco do Brasil fez reclamação contra Nelma Sarney e o juiz Sidney Cardoso Ramos alegando situação de extrema gravidade o processo nº 12915/1998 da 4ª Vara Cível de São Luís. Um processo de R$ 15,9 milhões em indenização a favor do advogado José Carlos Tavares Durans.

Durans era advogado do Banco do Brasil em um caso contra uma empresa de premoldados e teve seu contrato rescindido por, segundo o banco, desvios de conduta. Ele então, exigiu indenização e honorários advocatícios. A primeira sentença (12915/1998) foi em favor do advogado, mas depois um Acordão de 2001 do Agravo de Instrumento 14987/1998 havia encerrado o caso, pelo não pagamento dos honorários.

Mas cinco anos após a decisão, a 4ª Vara Cível atuou na execução da sentença 12915/1998, decisão que já havia sido reformada.

O curioso é que o já conhecido juiz Clésio Cunha foi o primeiro a ter este processo em mãos, mas se deu por impedido. Em abril de 2015, a desembargadora Nelma Sarney designou o juiz Sidney para o processo. Em junho de 2015, o juiz Reinaldo de Jesus Araújo foi empossado na 4ª Vara Cível e mesmo assim o processo não retornou ao juiz natural, ficando nas mãos de Sidney.

O banco alega que Nelma nem poderia designar o juiz pois era Corregedora-geral à época e não fazia parte da 2ª Câmara Cível do TJ, sendo incompetente para designar o juiz.

A soma dos valores atualizados chegaram a R$ 19 milhões. No pedido de investigação, a defesa do Banco do Brasil diz que é nula a decisão para pagar o advogado e a portaria assinada por Nelma “que revestiu o primeiro reclamado (juiz Sidney) na jurisdição somente deste processo que envolve cifras milionárias e tramita na Quarta Vara Cível de São Luís, juiz incompetente para apreciar a matéria e com escopo específico de rejeitar a defesa do Banco do Brasil, é igualmente nula”.

Além da nulidade das decisões, o banco quer que se abra processo disciplinar para apurar os fatos narrados e a aplicação das sanções cabíveis aos envolvidos.

Decisão judicial proíbe fechamento de agências do Banco do Brasil no Maranhão

bancodobrasilO juiz Douglas de Melo Martins, titular da Vara de Interesses Difusos, decidiu, a pedido do Procon, decidiu proibir o fechamento de agências do Banco do Brasil no Maranhão. De acordo com a decisão, o banco deverá apresentar relatório evidenciando a motivação, os impactos econômicos e a adequação das mudanças ao plano de negócios e à estratégia operacional da instituição, conforme art. 16, Resolução nº 4.072, do Banco Central.

O banco do Brasil anunciou fechamento de 402 agências, 31 superintendências e transição de 379 agências em postos de atendimento em todo o país, sendo 13 no Maranhão.

Confira quais agências estão na lista de fechamento no Maranhão

Douglas afirmou na decisão que “o princípio da boa-fé objetiva impõe ao fornecedor de serviços o dever de informação e de transparência”. “Desse modo, ainda que se admita a possibilidade de que o réu efetive o fechamento das agências sem prejuízo aos consumidores, deve fornecer amplamente informações a esse respeito e indicar como lidará com a demanda produzida pela falta de outros canais de atendimento”.

 

Banco do Brasil anuncia quais agências serão fechadas no Maranhão. Confira!

bancodobrasilO Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira (21) quais serão as agências que fecharão as portas em todo o Brasil. A reestruturação de agências e o plano de aposentadoria incentivada podem gerar uma economia anual de R$ 3,798 bilhões, caso os 18 mil funcionários habilitados optem por deixar o banco em troca de benefícios.

No Maranhão, 13 agências deixarão de existir. Destas, cinco serão fechadas e oito serão transformadas em postos de atendimento. Já era de conhecimento público o fechamento da agência do Anjo da Guarda. Outra agência importante em São Luís que será fechada é a da Praça Deodoro. Assim, os clientes do banco no estado terão 105 agências e 51 postos de atendimento.

O Banco do Brasil estima em R$ 750 milhões a economia anual com as mudanças, sem considerar pessoal. Desse total, R$ 450 milhões seriam economizados com a nova estrutura organizacional e R$ 300 milhões com a redução de gastos com transportes de valores, segurança, locação, condomínios, entre outros.

Veja a lista

Agências fechadas

São Luís – Anjo da Guarda

São Luís – Deodoro

São Luís – Hospital Materno Infantil

Açailândia – Parque das Nações

Imperatriz – Praça da Cultura

Agências transformadas em postos de atendimento

São Luís – Alemanha

São Luís – Anil

Amarante do Maranhão

Itinga do Maranhão

Lima Campos

Matões

Olho d’àgua das Cunhãs

Paranarama

Deputados discutem melhorias no atendimento de agência do BB em Pinheiro

O primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), acompanhado do líder do governo Rogério Cafeteira (PSC), recebeu,  no gabinete, o superintendente estadual do Banco do Brasil, Ronaldo Alves de Oliveira, que retornou sobre demanda de melhorias no atendimento da agência do BB de Pinheiro. Segundo os parlamentares, os problemas foram amenizados após o envio de um técnico da instituição ao local.

Othelino disse que já obteve retorno da própria população de que houve uma melhoria no atendimento e o problema da falta de dinheiro nos caixas eletrônicos, no fm de semana, foi praticamente sanado. “Estamos cumprindo com o nosso papel, atuando como interlocutor entre a população e a instituição bancária com o objetivo de garantir melhorias e atender as reivindicações dos usuários dos serviços”, afirmou.

Rogério Cafeteira, que também participou da reunião, disse que foi muito positiva a visita do superintendente do Banco do Brasil e que outras demandas de atendimento no Maranhão foram discutidas. “Toda forma de diálogo é importante. Continuaremos trabalhando pela melhoria no atendimento dos serviços das agências bancárias no Estado”, frisou.

No dia primeiro de junho, Othelino Neto (PCdoB) foi recebido pelo superintendente em reunião, na sede administrativa do banco, onde cobrou melhorias no atendimento e nos demais serviços prestados pelo BB no município de Pinheiro, diante das inúmeras queixas da população da Baixada Maranhense.

Na ocasião, o superintendente se comprometeu a enviar um representante do BB à agência de Pinheiro e assim poder encontrar uma maneira de minimizar o desconforto reclamado pela população da Baixada que depende, exclusivamente, desses serviços.

Othelino está mantendo um contato periódico tanto com a direção do Banco do Brasil quanto com a população para saber sobre as melhorias na prestação de serviços na agência de Pinheiro.

Banco do Brasil condenado a indenizar cliente assaltado em Santa Luzia

bancodobrasilEm julgamento de duas apelações pela 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), o Banco do Brasil foi condenado a pagar indenização por danos morais em ambos os casos: uma, no valor de R$ 10 mil, por ter bloqueado a conta, cartões de crédito e débito de um cliente de São Luís; a outra, de R$ 20 mil, a um cliente de Santa Luzia, assaltado enquanto estava na agência da instituição financeira. Este último ainda deverá receber indenização por danos materiais de R$ 42.948,00, valor levado pelos assaltantes.

 O cliente residente em Santa Luzia, proprietário de uma empresa comercial, disse que o dinheiro roubado durante o assalto, em fevereiro de 2008, seria usado para pagar boletos, posteriormente anexados à ação de indenização que ele ajuizou. Contou, ainda, ter ficado com várias escoriações pelo corpo em razão da ação dos assaltantes. O banco considerou excessivo o valor dos danos morais.

 A desembargadora Maria das Graças Duarte (relatora) destacou que a responsabilidade dos bancos em relação aos usuários do serviço é objetiva e decorre da teoria do risco, já que a simples ocorrência de assalto nas dependências de estabelecimento comercial, por si só, justifica a existência do dever de indenizar, ainda mais quando importa em lesões corporais ao consumidor.

 A relatora citou normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC) e jurisprudência do TJMA e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em casos semelhantes. Concordou com a sentença do juiz de primeira instância e manteve os valores fixados em 1º grau. Os desembargadores Raimundo Barros (revisor) e Ricardo Duailibe também negaram provimento ao recurso do Banco do Brasil.

 INSATISFEITO – No outro processo, foi o cliente de São Luís que apelou ao Tribunal de Justiça, insatisfeito com a sentença de primeira instância, que apenas determinou ao banco que desbloqueasse sua conta corrente e cartões, além de cancelar a cobrança de R$ 1 mil, referente a uma transferência realizada em novembro de 2011, negando a indenização por danos morais.

 O autor contou que foi abordado por outro cliente do banco, em novembro de 2011, que disse não ter conseguido sacar dinheiro de sua conta. A outra pessoa perguntou se ele poderia lhe dar o dinheiro em espécie e que faria uma transferência no mesmo valor para sua conta naquele momento.

 O cliente que se diz prejudicado afirmou que está sendo cobrado pelo banco de forma indevida, já que não retirou qualquer valor da conta do terceiro, bem como está sendo acusado de fraude sem qualquer prova. Depois que o banco o mandou devolver a quantia e bloqueou sua conta e cartões, ele registrou boletim de ocorrência. Pediu indenização de R$ 20 mil, por danos morais.

 O desembargador Ricardo Duailibe (relator) disse que a circunstância faz incidir sobre a instituição financeira a responsabilidade civil objetiva pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros, fato constante em súmula do STJ.

 Duailibe entendeu não se tratar de caso de mero dissabor ou aborrecimento. Atendeu em parte ao pedido do cliente do banco e fixou a indenização por danos morais em R$ 10 mil, quantia que julgou suficiente, dentro dos princípios de razoabilidade e proporcionalidade. Determinou, ainda, que o banco proceda à retirada de eventual registro do nome e CPF do cliente dos cadastros de restrição ao crédito (SPC e Serasa) em razão do débito de R$ 1 mil.

Alunos da rede municipal participarão de circuito de vôlei de praia

Uma parceria entre a Prefeitura de São Luís e o Banco do Brasil vai levar mais de 300 alunos da rede municipal de ensino para conferir as atividades da 6ª etapa do Circuito Banco do Brasil de vôlei de praia, que será realizado de 17 a 19 de janeiro na área externa do estacionamento do Shopping da Ilha.

Para quem já tem afinidade com o esporte, o momento será de ampliar o conhecimento e melhorar o desempenho. Quem ainda não é conhecedor da modalidade vai poder ter o primeiro contato com a bola e receber conselhos de profissionais. Os alunos, com idades entre 10 e 15 anos e divididos em nove turmas de 35 crianças cada,  também poderão montar um mini-torneio.

A parceria foi articulada nesta sexta-feira (10), em uma reunião realizada no gabinete do secretário municipal de Educação, Geraldo Castro. Estavam presentes no encontro o gerente de relacionamento do Banco do Brasil, Alceu Bonfim, a secretária adjunta de Educação, Kariádine Maia, a assessora de gabinete, Samira Simas, e a chefe de gabinete da Semed, Simone Paiva.

Para Geraldo Castro, o momento será de valorizar a prática do esporte e dar incentivo aos alunos que têm interesse pela modalidade. “Estabelecer parcerias com instituições que compartilham dos nossos ideais é valorizar o desenvolvimento saudável e estimular práticas de bem estar e de ensino da cidadania aos nossos alunos”, comemorou.

Uma das principais competições nacionais do gênero, o Circuito Nacional de Vôlei de Praia será realizado entre os dias 17 e 19 de janeiro na área externa do estacionamento do Shopping da Ilha. Vão participar da competição medalhistas olímpicos como Pedro Solberg, Bruno Schmidt, Juliana, Maria Elisa, Maria Clara, Bárbara Seixas e Agatha.

Sete quadras de areia serão montadas para as disputas. Além disso, haverá uma área de lazer para crianças. A etapa São Luís terá entrada gratuita em todos os dias da competição. Depois da capital maranhense, o circuito segue para as cidades de Natal (RN), João Pessoa (PB) e Maceió (AL).