Projeto de Marcelo Poeta transforma a imagem de comunidades do Anill

São Luís é uma cidade de quase 1 milhão de habitantes e quando o poder público demora para resolver o problemas de infraestrutura dos bairros é preciso iniciativas individuais, principalmente dos vereadores que devem complementar as ações da Prefeitura.

Um bom exemplo acontece na região no bairro do Anil.  Moradores de comunidades como Pão de Açúcar e Alto do Pinho, cansados da falta de asfaltamento, abraçaram o projeto do vereador Marcelo Poeta (PCdoB) de pavimentação com a produção individual de bloquetes.

Na região em muitos lugares o asfalto não existe, a situação piora no período de chuvas o que dificulta a circulação de carros e pedestres, as vezes táxis e ambulâncias não conseguiam entrar na ruas. “Até mesmo para a ronda de Polícia vir em nosso bairro ficaria difícil quando fazia a chamada”, diz o vigilante Flávio Fonseca.

Marcelo apresentou o projeto e os moradores adotaram a ideia. Tudo funciona em sistema de mutirão. Em um galpão cedido pela comunidade, durante a semana os bloquetes de concreto são produzidos, aos finais de semana e feriados são colocados nas vias. O projeto  começou a dois meses, foram investidos cerca de R$ 10 mil, valor doado pelo vereador,  e mais de 400 metros de ruas já foram pavimentadas.

“Esse é um trabalho que a gente já vem fazendo a muito tempo, a gente descobriu que o trabalho de mutirão funciona nas comunidades principalmente nas regiões periféricas e a comunidade está clamando por isso a muito tempo. A gente percebeu a necessidade de fazer algo que ficasse mais bonito, mais a contento da comunidade e junto com eles estamos produzindo’’, comemora Marcelo.

O bloquete além de transformar a imagem do bairro, tem uma resistência muito maior que o asfalto. A iniciativa deu tão certo que os moradores de outras regiões se oferecem de forma voluntária para trabalhar, com o objetivo de que a pavimentação chegue mais rápido na porta de suas casas.

“É gratificante ver a comunidade se oferecendo para ajudar o vizinho. Ninguém recebe nada.  Claro que as pessoas desejam ver a sua moradia transformada, mas esse trabalho, além de melhorar a infraestrutura, também está unindo os moradores”.