O grupo Sarney segue utilizando as armas que possui para derrotar o grupo do governador Flávio Dino nas eleições de 2016 e construir um caminho sólido para retornarem ao poder também a nível estadual. Em São Luís, eles seguem a trama com candidatos diferentes.
Primeiro, o grupo tentou seduzir Eliziane Gama (PPS) e tomar a popular-socialista como sua candidata. Como Eliziane fincou bandeira ao lado de Flávio Dino, perdeu o interesse do Clã. Depois, assumiu definitivamente o candidato Wellington do Curso (PP) como seu nome no jogo. A ex-governadora Roseana Sarney defendia o nome de Wellington como candidato oficial do Clã ainda na pré-campanha.
E o grupo utilizou os dois institutos a seu serviço para reforçar a candidatura de Wellington. Escutec e Ibope sempre com números estranhos favoráveis a Wellington, divergiam muito dos números de outros institutos e das pesquisas de acompanhamento. Wellington inflacionado na penúltima pesquisa Ibope colocava o candidato cravado no segundo turno.
O episódio mais estranho já mencionado por este Blog ocorreu na última pesquisa do Ibope. Eduardo Braide (PMN) precisava de 5% na pesquisa para participar do debate da TV Mirante, segundo as regras da emissora. A “onda” de Braide ainda não havia começado, e em nenhuma pesquisa ele estava com cinco pontos na época. Mas, estranhamente, saltou de 3 para 5 pontos. Exatamente o que precisava para participar do debate.
A intenção era somente fazer com que Braide garantisse o segundo turno entre Edivaldo e Wellington, já que era fato que naquele momento Edivaldo levaria no primeiro turno. Mas com a surpresa da virada de Braide, o Clã abraçou a candidatura de alguém que tem a cara do grupo, com uma família com ligações históricas com os Sarneys.
O empresário Fernando Sarney chamou todos os diretores do Sistema Mirante na semana passada para uma reunião onde determinou que o arsenal de comunicação iria atirar ainda mais forte contra governo do Estado e prefeitura de São Luís. E os veículos deveriam dar destaque ao candidato Eduardo Braide.
Agora, o instituto Escutec, sempre utilizado pelo grupo Sarney, fez uma pesquisa com Eduardo Braide à frente de Edivaldo. Detalhe é que a variação ocorreu dentro da margem de erro. onde fica mais fácil justificar o possível “erro”.
E assim eles seguirão..