Chapa “União e Trabalho” será eleita amanhã na Assembleia

Humberto Coutinho: o próximo presidente da Assembleia Legislativa

Humberto Coutinho: o próximo presidente da Assembleia Legislativa

Após as últimas conversas para amarrar a chapa que vencerá as eleições da Assembleia Legislativa neste domingo (1º), ficou definida a chapa “União e Trabalho”, encabeçada pelo deputado eleito Humberto Coutinho. O documento de resgitro da chapa já está pronto e será protocolado momentos antes da eleição.

A última definição foi para o cargo de 3º secretário. Mas acabou definindo com a indicação de César Pires (DEM) para a vaga. A chapa é equacionada com deputados de tendências diferentes e a oposição teve o valioso espaço da 1ª secretaria, que será ocupada por Edilázio Júnior (PV).

Além desta chapa, deve ser registrada a candidatura avulsa de Andrea Murad (PMDB) À presidência. Além do próprio voto, esta candidatura terá também o voto de Sousa Neto (PTN).

Confira a chapa:

Presidente: Humberto Coutinho (PDT)

1º Vice presidente: Othelino Neto (PCdoB)

2º Vice presidente: Glaubert Cutrim (PRB)

3º Vice presidente: Valéria Macedo (PDT)

4º Vice-presidente: Graça Paz (PSL)

1º secretário: Edilázio Junior (PV)

2º secretário: Carlinhos Florêncio (PHS)

3º secretário: César Pires (DEM)

4º secretário: Francisca Primo (PT)

 

Votos de Gastão Vieira poderão ser inválidos

Do Blog Marrapá

gastaoCom a decisão do pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do último dia 11 de setembro, que indeferiu a chapa do candidato ao Senado pela coligação “Pra frente, Maranhão”, Gastão Vieira (PMDB), em razão da inelegibilidade do candidato a primeiro suplente, Raimundo Monteiro, os eleitores que optarem por votar no candidato do grupo Sarney correm o risco de terem seus votos anulados.

O indeferimento da chapa se deu em razão à impugnação da candidatura do primeiro suplente, Raimundo Monteiro, que foi considerado ficha-suja pelo TSE em razão de contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por atos de improbidade administrativa durante a sua gestão à frente da superintendência do Incra no estado. Com a inelegibilidade do candidato a primeiro suplente, a chapa inteira é indeferida, mesmo estando aptos os demais integrantes. Assim, o problema afeta o candidato Gastão Viera, que conviverá com a incerteza da validade dos seus votos.

Para piorar, Monteiro apresentou recurso no TSE contra a decisão que negou a sua candidatura. Enquanto não for julgado o seu recurso, a chapa da coligação “Pra frente, Maranhão” estará sub judice e os votos seriam anulados. Paralelo ao recurso do suplente Monteiro, a Coligação “Pra Frente, Maranhão” pediu ao TRE/MA a substituição do primeiro suplente por José Antonio Heluy. A confusão criada a partir da ficha-suja do Monteiro pode ter retirado o Gastão Vieira da eleição, pois os votos atribuídos a ele poderão ser anulados.

A impugnação da candidatura desestruturou, em poucos dias, a campanha de Gastão Vieira, que ainda enfrenta o crescimento das intenções de voto, segundo todas as pesquisas, do candidato da Coligação “Todos pelo Maranhão”, Roberto Rocha.

José Antonio Heluy como suplente está impugnado, uma vez que Monteiro ainda briga na Justiça para manter o posto

José Antonio Heluy como suplente está impugnado, uma vez que Monteiro ainda briga na Justiça para manter o posto

Como não existe meia chapa para o Senado, Gastão está indeferido

Até que reverta decisão ou peça novo registro, chapa da coligação Pra Frente Maranhão está indeferida

Até que reverta decisão ou peça novo registro, chapa da coligação Pra Frente Maranhão (Gastão-Monteiro-Remi) está indeferida

O candidato a Senador Gastão Vieira (PMDB) emitiu nota afirmando que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que indeferiu sua chapa não lhe atinge e somente seu candidato a suplente, Raimundo Monteiro, está inelegível.

“É preciso deixar claro que esta decisão não atinge diretamente a minha candidatura ao Senado. Continuo candidato e com a campanha a pleno vapor. Quero agradecer a Raimundo Monteiro pela luta que iniciamos juntos e que agora, mais do que nunca, seguiremos com mais determinação e trabalho”, afirmou Gastão. Mas não é bem assim.

O Direito Eleitoral é bem claro sob as chapas para o Senado e não existe “meia-chapa”. Os deferimentos são feitos por completo: senador, primeiro suplente e segundo suplente.

Segundo a Resolução do TSE 23.405, art. 47, “os pedidos de registro das chapas majoritárias serão julgados em uma única decisão por chapa, com exame individualizado de cada uma das candidaturas, e somente serão deferidas se todos os candidatos forem considerados aptos, não podendo ser deferidos os registros sob condição”. Ou seja, um candidato da chapa tendo o registro indeferido, indefere a chapa.

No caso da chapa Gastão/Raimundo Monteiro/Remi Ribeiro ainda cabe recurso e a chapa pode ser substituída por um novo pedido de registro de chapa. Enquanto isso, a chapa Gastão/Raimundo Monteiro/Remi Ribeiro está inapta. Assim, a coligação “Pra Frente Maranhão” deverá pedir um novo registro de chapa que pode até ter Gastão encabeçando a chapa. Mas hoje, a chapa é irregular.

TSE indefere candidatura de Gastão Vieira por inelegibilidade do suplente

Chapa de Gastão Vieira barrada pelo TSE

Chapa de Gastão Vieira barrada pelo TSE

Por unanimidade, o pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julgou nesta quinta-feira (11) o registro de candidatura da chapa para o senado Gastão Vieira (titular)/Raimundo Monteiro (1º suplente)/Remi Ribeiro (2º suplente). A corte indeferiu toda a chapa em virtude da inelegibilidade do candidato a primeiro suplente, Raimundo Monteiro.

A chapa sofreu duas impugnações, sendo uma pelo Ministério Público Eleitoral e outra pela candidata a deputada estadual Valéria Campos (PSB).O presidente estadual do PT está na lista de gestores com contas rejeitadas do Tribunal de Contas da União, o que preconiza a inelegibilidade por ser assim considerado Ficha Suja.

Os ministros pediram que o advogado de acusação nem sustentasse, tamanhas as irregularidades constantes no processo do suplente de senador. A votação durou apenas 30 segundos. No TRE do Maranhão, a chapa foi deferida por 4 a 3.

A chapa de Gastão Vieira ainda pode entrar com embargos de declaração.

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Grupo Sarney confirma chapa puro sangue

Chapa peemedebista: Edinho e Arnaldo

Chapa peemedebista: Edinho e Arnaldo

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB) confirmou na noite desta terça-feira (2) a composição na chapa do candidato ao governo do estado, Edinho Lobão (PMDB). A chapa se completa com o candidato ao Senado, Gastão Vieira (PMDB).

Mesmo tendo uma coligação com 18 partidos, apenas o PMDB ficou com todas as vagas na chapa majoritária. Partidos grandes como PV, PT e DEM não ficaram com a vice. Os partidos grandes não quiserem o cargo e os pequenos foram ignorados. O segmento evangélico, alardeado pelo candidato Edinho, não teve espaço, apesar do pleito dos pastores Cavalcante e Bel que também eram cotados.

Problema para Arnaldo

Arnaldo negociou que sua mulher, Valderes Melo, seria candidata a deputada estadual em seu lugar. Mas a presidente do Gedema e ex-Prefeita de Passagem tem que conquistar os redutos do marido entrando em uma campanha de ultima hora. A filha de Arnaldo, Nina Melo, não tem filiação. Assim, o presidente da Assembleia tem que se dividir entre uma campanha de vice-governador e convencer suas bases a transferir os votos para a mulher.

Continua a saga por um vice para Edinho Lobão

Chapa de Edinho  continua incompleta

Chapa de Edinho continua incompleta

Todos os cartazes e no telão da convenção do candidato ao governo do estado Edinho Lobão (PMDB) só faziam referência a ele e ao candidato ao Senado Gastão Vieira (PMDB). O imbróglio em torno da candidatura a vice-governador continua grande e não se resolverá ainda hoje (27), mas a corda deve ser esticada até o dia do registro da candidatura.

O nome do deputado Dr. Pádua surgiu forte por uma indicação dos deputados e liderança na região tocantina. Em rápida conversa com jornalistas, Pádua disse apenas que existe uma conversa, mas nada acertado ainda.

Nem mesmo durante as falas dos políticos a questão da composição da chapa foi mencionada. E Edinho continua em busca de um vice.

Daqui a pouco mais sobre a convenção do PMDB.

Flávio elogia Honaiser, mas diz que conjunto de partidos decidirá o vice

Do blog do Djalma Rodrigues

flávio-dinoA presença do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi e demais membros da executiva nacional no Maranhão, não garantiu a vaga de vice-governador na chapa de Flávio Dino (PCdoB), apesar de toda a pressão. Durante o dia de ontem, grandes eventos tentaram mostrar a força da legenda e garantir o nome do empresário Márcio Honaiser na candidatura majoritária oposicionista. Porém o pré-candidato ao governo oposicionista, mais uma vez disse que a decisão será dos partidos que compõem o bloco.

Porém Flávio Dino não deixou de enaltecer a importância do partido. “O PDT deu um grande passo na medida em que se unificou. A direção estadual e a nacional apresentam um excelente nome que é o Márcio (Honaiser), evidentemente a minha atitude é receber e acolher com muito carinho e respeito e levá-lo ao conjunto dos partidos coligados. Não é uma decisão unilateral. Na próxima reunião vamos apresentar o nome do Márcio”, revelou Dino.

O ex-ministro Carlos Lupi, em tom de pressão afirmou mais uma vez que espera que seja consolidada a aliança com a indicação do pré-candidato a vice. De acordo com Lupi essa foi uma promessa de Flávio Dino. “Aqui estamos há muito tempo com Flávio Dino para governador. Essa semana o partido indicou. A nossa chapa é essa. Não existe possibilidade de o PDT não indicar o candidato à vice. Acredito na palavra do Flávio Dino”, declarou o ex-ministro.

Márcio Honaiser, que foi indicado a pré-candidato pelo PDT, explicou que a garantia da vaga na chapa majoritária se dá diante de um acordo celebrado com o PCdoB, em troca da abstenção de candidatura própria do partido. “Existe um entendimento que não é segredo e nem é chantagem. Desde o ano passado quando o Hilton Gonçalo, ex-prefeito de Santa Rita, tinha pretensão de ser candidato foi dito a ele que o nosso projeto era junto com o Flávio. Isso foi feito abertamente. Nós dissemos a ele que caso não pudéssemos marchar unidos ele poderia sair como nosso candidato”, declarou.

Quanto à possibilidade de rompimento, Marcio Honaiser foi categórico em afirmar que espera um entendimento. O empresário também declarou que espera que a oposição tenha maturidade para enfrentar a situação. “Eu sou um militante de mais de 30 anos do PDT nunca tive uma vaidade de querer ocupar algum cargo e as condições foram sendo criadas. Esperamos apenas essa discussão interna entre os partidos que apoiam o Flávio e o próprio PCdoB, se estão de acordo com a indicação. O rompimento ninguém sabe, estamos aguardando o entendimento. A gente espera ter maturidade de construir a unidade”, afirmou.

O secretário Nacional do PDT, ministro Manoel Dias, declarou que os estados têm autonomia para decidirem seus próprios rumos. No caso do Maranhão, o ministro afirmou que caso a aliança não se concretize e PDT maranhense tenha pretensão de concorrer com candidatura própria, ele terá todo o suporte do partido. “A nacional conta com o cumprimento do acordo feito em 2012, de indicação do vice. Acreditamos que o Marcio será o pré-candidato a governador. Se o partido entender que se não houver essa indicação deverá sair com candidatura própria, ele terá todo o apoio da nacional”, disse Manoel Dias.

O deputado federal Weverton Rocha acredita que o objetivo comum deve unir toda a oposição. Weverton também comentou que até o momento prevalece o acordo. “O PDT entende que devemos fazer uma grande coalizão de forças, unidas em um único objetivo. O PDT foi o primeiro partido a propor isso. Tanto que estamos levando o Flávio em todas as plenárias do partido, em todo o Maranhão. Entendemos que o partido tem todas as condições de estar na chapa majoritária. Até o momento nós estamos, quem vai dizer que a gente não vai estar é quem está querendo nos tirar e eu não sei se tem alguém querendo nos tirar. PPS e o PSDB ainda não vieram para a mesa de diálogo, mas se vierem serão muito bem-vindos”, defendeu o deputado.