Com mais parcerias, Todos por São Luís chega ao bairro de Fátima

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O prefeito Edivaldo afirmou que o programa “Todos por São Luís “, que neste sábado (20) foi desenvolvido no Bairro de Fátima, é um importante instrumento de diálogo e aproximação da estrutura da administração municipal com o cidadão.

“Estamos aqui mais uma vez realizando essa iniciativa que tem recebido aprovação da polução. Temos cada vez mais conquistado parceiros para ampliarmos o atendimento às demandas apresentadas pela população e o alcance de nossas ações”,disse o prefeito ao chegar no largo da Igreja Nossa Senhora de Fátima, local de concentração dos serviços.

Na quinta edição do “Todos por São Luís”, organizado pela Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) e coordenado pela primeira-dama do Município, Camila Holanda, a Prefeitura ampliou os serviços incorporando ações do poder judiciário. A parceria com a Corregedoria Geral de Justiça permitiu com que fosse facilitada a inscrição para o casamento comunitário agendado para este mês,assim como a expedição de certidões de registro de nascimento.

A articulação de novas parcerias tem fomentado mais ofertas de serviços. O programa consiste no atendimento direto à população com serviços de saúde, educação, lazer, cultura, assistência social, além de orientação sobre temas jurídicos, e realização de oficinas que atendem a demandas apresentadas no período anterior à culminância do programa aos sábados.

“Temos buscado a cada edição expandir os serviços com novas parcerias. Temos o governo do Estado desde o início. Esta semana, tivemos a adesão da Corregedoria Geral de Justiça, após conversa com a desembargadora Nelma Sarney, e do Sebrae, depois de conversa como diretor técnico José Moraes, que dará palestra de capacitação para o comércio informal”, disse a coordenadora Camila Holanda.

Na edição do Bairro de Fátima, as oficinas ganharam reforço com a realização da oficina de cinema, ministrada pelo cineasta paulista Rafael Piffer. A grande demanda pelos serviços, manifestada nas primeiras edições do programa, levou o prefeito Edivaldo a recomendar à equipe realizações semanais.

O secretário de Comunicação, Batista Matos, destacou a importância do programa para a cidade e para a população, alcançadas com os serviços. “A Prefeitura está indo ao encontro das pessoas, buscando responder às suas necessidades e anseios. Os serviços básicos têm sido sempre os mais procurados, mas o programa está crescendo cada vez mais na oferta de cursos para os jovens, segmento feminino, além dos serviços da área da cidadania, bastante requisitados pela população”,afirmou Matos.

O cabeleireiro Roberto Carlos Mousinho, 40 anos, se apresentou como voluntário ao grupo Amigos da Cidade. O grupo tem dado apoio em várias atividades do programa. “Sempre que posso, ajudo a população. Essa é uma chance que tenho de doar meu esforço profissional para melhorar as condições de vida da população”, disse Mousinho. A média de atendimento do serviço de cabeleireiro nas edições anteriores chega a 140 pessoas a cada edição. Todos os serviços são gratuitos.

Segundo Ariovaldo Martins, coordeador executivo do programa, a edição do Bairro de Fátima do programa “Todos por São Luís” surpreendeu pelo volume de participações. “Nos surpreendeu o número de pessoas que nos procurou para cursos e oficinas. Procuramos atender a todas as demandas. Temos buscado sempre satisfazer a população que deseja essa aproximação com a administração municipal” disse Ari.

Tira-dúvidas sobre programas de assistência social e habitação como o Bolsa Família, Família Acolhedora e o “Minha Casa, minha Vida” foi disponibilizado à população, que recebeu ainda orientações e educação para o trânsito, com a presença do boneco Joca neste sábado (20). O teatro de fantoches com dicas sobre prevenção contra desastres, feito pela equipe da Defesa Civil Municipal, chamou a atenção das crianças. Torneios esportivos também foram organizados com a comunidade. O prefeito Edivaldo entregou troféu do torneio de futsal ao time campeão. Uma programação cultural com apresentações foi montada para a culminância do evento.

Durante a semana, o bairro e as áreas vizinhas receberam outros serviços, como cursos de capacitação em panificação, Chef Mirim, curso de doces e salgados e qualificação em informática básica, oficinas de artesanato em feltro e de sucos alternativos. As crianças também participaram de rodas de conversa sobre o tema “Limpeza Pública: dever da Prefeitura, responsabilidade de todos” e outras temáticas.

Os vereadores Ivaldo Rodrigues, Beto Castro, Basileu Barros, Josué Pinheiro e Marlon Garcia compareceram à programação do “Todos por São Luís” no Bairro de Fátima. Também estiveram presentes os secretários Lula Fylho (Governo), José Cursino (Planejamento), Andreia Lauande (Criança e Assistência Social), Helena Duailibe (Saúde), Júlio França (Desportos e Lazer), Antônio Araújo (Obras e Serviços Públicos), Breno Galdino (Segurança com Cidadania), Fátima Ribeiro (Segurança Alimentar), Aldo Rogério (Semapa), Mittyz Rodrigues (Administração), o subprefeito do Centro Histórico, Fábio Henrique Carvalho, os presidentes Luiz Carlos Borralho (Paisagem Urbana) e Marlon Botão (Cultura) e a diretora da Escola de Governo e Gestão Municipal (Eggem), Maria Eugênia Sales Branco.

CINEMA
Como parte das ações do Programa “Todos por São Luís” no bairro de Fátima, a Prefeitura de São Luís ofereceu nesta 5ª edição do programa uma Oficina de Cinema, com a coordenação do produtor paulista Rafael Piffer. Os jovens da comunidade aprenderam técnicas e práticas da produção e roteiro de pequenos filmes. No final do curso, todos receberão certificados e os vídeos ficarão disponíveis no youtube.

Rafael Piffer vem percorrendo o Brasil para produzir o documentário ‘Culturas da Minha Terra’. A proposta do documentário é mostrar a riqueza cultural por meio da arte e dos saberes dos moradores das cinco regiões do nosso país. O documentário tem o apoio do Ministério da Cultura e será exibido em cinco festivais.

Bira alerta sobre ordem judicial que ameaça de despejo a Comunidade do Engenho

biradopindareUma ordem judicial de despejo ameaça a Comunidade do Engenho, em São José de Ribamar. É uma situação extremamente grave da ilha de São Luís. A Polícia Militar já fez os preparativos e marcou o despejo da Comunidade exatamente para a próxima quinta-feira (27).

O deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) trouxe a pauta para a Assembleia Legislativa do Maranhão e chamou atenção para esta ser a primeira vez que acontecerá um despejo no Engenho por ordem judicial com acompanhamento da Polícia Militar.

O parlamentar lembrou que todas as outras vezes que isso aconteceu foi sem respaldo judicial e com o aparato da PM, caracterizando claramente o abuso de poder. Bira apelou para que o ex-deputado Alberto Franco (que alega ser o proprietário da área) encaminhe uma solução para o impasse.

Há mais de 40 anos, aproximadamente 60 famílias vivem na comunidade e utilizam a terra para o plantio de hortaliças (cheiro verde, vinagreira, mandioca, tomate). Para Bira, as plantações poderiam ser perfeitamente aproveitadas sem simplesmente serem arrancadas e destruídas como está programado de acontecer.

O socialista também apelou para que o Poder Judiciário, que passou tanto tempo sem se manifestar sobre o assunto, nunca ter iniciado uma investigação das denúncias formuladas pela comunidade, de grilagem naquelas terras. O Poder Judiciário se manifestou sobre o pedido do ex-deputado Alberto Franco e lhe concedeu uma decisão de execução.

“E é exatamente por essas e outras razões que os bolsões de miséria crescem no estado do Maranhão e as áreas de conflitos, a violência, a criminalidade se espalham, de maneira geométrica, em todo o estado Maranhão. Coloco-me à disposição para dialogar e construir soluções, como Presidente da Comissão de Direitos Humanos, eu quero estar pessoalmente, no engenho, para olhar o que está acontecendo, registrar, filmar e denunciar até o fim da vida o que acontece de errado naquela área”, garantiu Bira.

Bira pede Audiência Públicapara discutir situação da Comunidade do Cajueiro

Bira-do-pindareNa tarde desta quarta-feira (29) a Associação de moradores da comunidade do Cajueiro, na zona rural de São Luís, promoveu uma grande audiência pública e o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB) mais uma vez esteve presente, garantido total apoio a luta dos moradores da localidade.

 

Na oportunidade, a população local mais uma vez relatou os conflitos causados devido à construção de um terminal portuário da empresa WPR na localidade. A Secretaria de Meio Ambiente do Estado (SEMA) conduz um processo para emissão da concessão de licença ambiental que a empresa ainda não possui.

 

De acordo com Bira, a SEMA, de maneira muito estranha, levou uma audiência pública para dentro do Comando da Polícia Militar. Distante da comunidade, dificultando o acesso da comunidade. O parlamentar entente a atitude como uma ação clara de intimidação.

 

“E não consigo entender por que essa pressa toda da SEMA em querer conceder essa licença ambiental, exatamente agora no apagar das luzes de um governo. Nós temos outro governo que assume a partir do dia 1º de janeiro. Não tem por que ter essa pressa toda”, protestou Bira.

 

O Porto está orçado em R$ 800 milhões e para o parlamentar, uma obra desta envergadura, precisa ter transparência, fundamentação e tem que ser motivo de debate entre a empresa, o poder público e a comunidade. As placas de propriedade particular e a vigilância particular que foram colocadas dentro da comunidade estão coagindo os moradores a aceitar indenizações oferecidas pela WPR.

 

O socialista apelou à Governadora para que se suspenda o processo e para que a comunidade seja ouvida na Assembleia Legislativa em uma Audiência Pública, no dia 19 de setembro, às 14h30. Bira afirmou que convidará para a audiência o Ministério Público, a Defensoria Pública, a Secretaria de Patrimônio da União, o ITERMA que concedeu o título de posse para essas comunidades, desde 1998, assinado pela governadora Roseana Sarney.

 

“Como é que este mesmo governo que deu o título de posse, o título de propriedade para comunidade do Cajueiro agora resolve retirar. Não tem sentido; é preciso que se discuta. Inclusive, nós temos que discutir a forma de aquisição desse terreno, porque há uma dúvida na comunidade se a aquisição se deu em bases legais”, afirmou Bira.