Política maranhense em notas

Andrea perde mais uma na Justiça

decisaoandreaMais um factoide da deputada Andrea Murad contra o governo foi derrubado na Justiça. Em setembro, a 4ª Câmara Cível do TJ já havia negado a Ação da deputada e reconhecido a regularidade da contratação das OSCIPs pela secretaria estadual de Saúde – todas contratadas por licitação amplamente divulgada. Não satisfeita, a deputada entrou com recurso, que foi negado nesta sexta-feira (5). Desta vez, a 3ª Câmara Civil, por unanimidade, reconheceu e negou o recurso de Andrea.

E a mancada feia de Ricardo Murad

ricardomuradJá o pai da deputada Andrea Murad, o ex-secretário de saúde Ricardo Murad, “pagou o maior mico” nesta sexta-feira (5). Na ânsia de atacar o governo Flávio, Ricardo publicou foto de uma viatura velha carregada com caixas de cerveja. Mas a foto é de 2013 e foi divulgado na época pela imprensa, inclusive pelo sistema Mirante. O próprio slogan do governo Roseana está no veículo. Nenhum Blog com um mínimo de credibilidade teve coragem de publicar a pauta de Murad. Eita vexame, Ricardo!

As viaturas de agora

viaturasPor falar em viaturas de Polícia, diferente de carcaças como essa que Murad mostrou, estas são as 50 viaturas que o governo entregou nesta sexta-feira (5) para a Polícia do Maranhão. Elas saíram em comboio da porta do Palácio dos Leões, mas não pra passear. Elas já foram vistas espalhadas pela cidade fazendo o policiamento ostensivo. O governador garantiu que serão 300 até abril.

Blocão protocolado

assembleiaO Blocão governista com 23 deputados e a liderança do deputado Rafael Leitoa (PDT) já foi protocolado na Assembleia Legislativa. Porém, ele só existe de fato quando for publicado e a publicação só ocorrerá com o retorno das atividades após o carnaval. A previsão é que saia dia 15. Mas como quando tudo parece tranquilo surge uma novidade, é preciso um olho no momo e outro nos bastidores.

Cuidado com a Lei Seca!

Foto 2 - Detran-MA intensifica operação Lei Seca no CarnavalPara quem gosta de beber na folia, é bom ficar longe do volante. Neste carnaval os órgãos de fiscalização prometem ação rígida. Ao todo, 18 municípios, situados em regiões estratégicas do estado, vão ter operações da Lei Seca no Carnaval. Além da fiscalização, o Detran fará blitz educativa volta ao Terminal da Ponta da Espera e será executada, também, durante os quatro dias de Carnaval no Corredor da Folia e na Passarela do Samba, em São Luís. Então, não dá pra vacilar. Nada de beber e dirigir!

Tributação sobre sobre grandes fortunas

A proposta já amplamente defendida pelo governador Flávio Dino (PCdoB) de tributação sobre grandes fortunas ganhou força na Câmara Federal com o líder da bancada do PDT, Weverton Rocha, apoiando o tributo e e orientando a bancada trabalhista para votação a favor da tributação para fortunas acima de R$1 milhão. Existem muitos projetos sobre o assunto na Câmara, sempre jogados para debaixo do tapete.

“Dilma é simpática à taxação de fortunas”, diz Flávio

Do Estadão

flavioesmamA presidente Dilma Rousseff “mostrou simpatia pela tese” da cobrança de um imposto maior para detentores de grandes fortunas na reunião com governadores do Nordeste nesta semana, afirma o governador do Maranhão Flávio Dino (PC do B), ele próprio um entusiasta da ideia. “No momento de crise, isso se torna ainda mais necessário. Ela pareceu bem simpática à tese”, diz o político que desbancou nas eleições do ano passado o clã Sarney, tirando um domínio de quase cinco décadas da família no Estado.

Segundo Dino, a maior contribuição dos mais ricos permitirá que a presidente mude o pacote de ajustes econômicos nos pontos que prejudicam os mais pobres, como restrições ao seguro-­desemprego.

Perto de completar três meses no poder, Dino levou o caso das grandes fortunas ao Supremo Tribunal Federal com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO). E conseguiu apoio dos outros oito governadores nordestinos. Seu principal argumento, diz ele nesta entrevista ao Estado, é que esse é o único imposto estabelecido pela Constituição ainda não cobrado ­ falta o Congresso aprovar a regulamentação.

Como é a proposta de taxar grandes fortunas? Isso não corrói o patrimônio das pessoas?

Se a alíquota fosse alta, sim. Mas é baixinha, permite justiça fiscal e não desestimula a acumulação de riqueza. Nossa proposta é que o Supremo adote como referência o projeto da deputada Jandira Feghali, do PC do B fluminense: um imposto anual para fortunas acima de R$ 4 milhões. São alíquotas progressivas entre 0,4% e 2,1%. Alíquotas de 2,1% seriam para fortunas acima de R$ 150 milhões. Isso geraria uma arrecadação em torno de R$ 15 bilhões.

O que a presidente Dilma disse sobre isso na reunião com os governadores do Nordeste?

Ela mostrou simpatia pela tese. Eu destaquei que interessa debater a essência, ter um sistema mais progressivo. No momento de crise, isso se torna ainda mais necessário. Como o (ministro Joaquim) Levy estava na mesa, eu fui logo colocando: ‘olha, nós temos o caminho mais rápido, que é regular o que está na Constituição’. Mas tem outras teses que chegam ao mesmo lugar, como aumentar o imposto sobre heranças e doações. Tem vários mecanismos. Ela pareceu bem simpática à tese. Ela declarou isso.

Quem apoia esse projeto?

Espero que, em primeiro lugar, a sociedade. Ao entrar com a ação no STF, nesse momento de efervescência, quero colocar um ingrediente a mais: como podemos ter um sistema tributário mais justo? Espero apoio de todos os partidos. Precisamos cumprir uma meta de superávit primário. Só existem dois caminhos, não excludentes, de cumpri­la: cortar gastos e ampliar a arrecadação. É justo que quem mais acumulou riquezas contribua mais. Não há razão jurídica ou econômica para este ser o único imposto que não é cobrado.

Como avalia o pacote de ajustes econômicos do governo?

Na medida em que produz efeitos sobre os trabalhadores, ele nos preocupa. Isso atinge o nível do consumo das pessoas. Somos a favor do combate às fraudes, aos recebimentos indevidos de benefícios. Não há dúvidas de que é necessário um ajuste fiscal. Mas a dose não pode levar a um total desestímulo econômico e à recessão crônica. Mas o sr. se comprometeu a ajudar a aprovar o pacote. O que nós dissemos à presidenta é que há um apoio ao conceito de que é preciso um ajuste