Aline Louise será assessora de imprensa do governador Flávio Dino

alineA jornalista Aline Louise será a assessora de Imprensa do governador eleito Flávio Dino a partir de 1º de janeiro de 2015. O anúncio foi feito no início da tarde desta terça-feira (18) através das redes sociais.

Aline Louise já coordena a equipe de Comunicação de Flávio Dino desde 2011. A partir de 2015, integrará a equipe da administração estadual, no agendamento e acompanhamento de entrevistas do governador eleito, além de manter contato permanente com a imprensa maranhense e nacional.

Conheça o perfil da nova indicada:

ALINE LOUISE – Assessora de Imprensa do governador
Aline Louise é jornalista formada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e graduanda em Direito. Foi repórter da editoria de Política no jornal O Imparcial e também correspondente de jornais nacionais. É assessora de imprensa do PCdoB-MA desde 2011. Coordenou as atividades de Comunicação na campanha do prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (2012) e fez parte da coordenação de Comunicação da coligação “Todos pelo Maranhão”, que elegeu Flávio Dino Governador em outubro de 2014.

Não esqueçam o que eles escreveram

Por Luciano Martins, do Observatório da Imprensa

jornaissegundaA imprensa brasileira escavou o poço da dignidade no último fim de semana, em sua derradeira e desesperada tentativa de reverter a direção dos votos para a Presidência da República. Como na tradição recente, coube à revista Veja dar partida ao factoide que deveria interromper a tendência dos indecisos em favor da candidatura do Partido dos Trabalhadores. Não foi suficiente. Ainda que por margem estreita, Dilma Rousseff se reelegeu.

Na segunda-feira (27/10), em processo de digestão do resultado indesejado, os principais jornais de circulação nacional assumem o discurso da conciliação proposto pela candidata vitoriosa e por seu oponente. A mais disputada eleição presidencial do presente século se encerra sob o signo da reforma política, tema que dominou a manifestação de Dilma Rousseff e que ganha algumas manchetes. Mas a proposta vem acompanhada de uma dúvida razoável: o Congresso Nacional abriria mão de decidir as novas regras em favor de um plebiscito, como propõe a presidente?

A profusão de análises que a imprensa oferece desde o começo da noite de domingo (26) dá ao leitor a sensação de que havia uma enorme riqueza de reflexões escondida por baixo do noticiário e das opiniões publicadas ao longo da campanha eleitoral.

O respeitoso perfil da presidente da República (ver aqui), apresentado na edição do Globo de segunda-feira, por exemplo, teria sido mais útil aos eleitores antes da votação. A reportagem, intitulada “Dilma Rousseff: a extraordinária história da clandestinidade à reeleição à Presidência”, teria estabelecido parâmetros mais claros para a comparação entre as duas candidaturas.

Essa e outras surpresas da segunda-feira, como as apreciações mais equilibradas sobre a situação econômica do país, mostram como a mídia desenhava uma visão catastrofista durante a campanha e agora oferece um cenário diferente, diante do fato consumado da vitória petista.

O rescaldo desse jornalismo oportunista e manipulador é a safra de ódio e preconceito que a sociedade colhe nas redes sociais, onde se manifestam os baixos instintos das classes médias tradicionais contra os que ascendem socialmente com a redução da pobreza, o preconceito do Sul contra o Norte e o Nordeste.

Sessão de descarrego

A imprensa que se apresentou no fim de semana, dando curso ao factoide fabricado pela revista Veja e estendendo a repercussão de boatos sobre o suposto envenenamento do doleiro que alimenta o escândalo da Petrobras, é muito diferente daquela que tenta interpretar sua própria derrota nas urnas. Ou alguém ainda duvida de que o resultado da votação contraria os desejos da mídia hegemônica?

Ao alimentar especulações, na fase final da disputa, a mídia ofereceu meios de racionalização para os insensatos que acreditam em qualquer coisa que venha a confirmar suas alucinações.

Não são poucos os cidadãos de alta renda e alta escolaridade que creem piamente que o avião em que morreu o ex-governador Eduardo Campos no dia 13 de agosto foi sabotado por petistas, que aceitam como fato qualquer declaração de um criminoso reincidente premido pela iminência de uma nova condenação, ou que acreditam que ele pode ter sido envenenado por ordem do governo federal, ou que as urnas eletrônicas são controladas por agentes comunistas por meio de telefones celulares.

A opção da imprensa por estimular o radicalismo, ao mesmo tempo em que seus editoriais condenavam hipocritamente as trocas de farpas entre os candidatos, é o fermento da insensatez que define muitos votos, que afeta o discernimento em ambos os lados do espectro ideológico em que se divide o país e estimula atitudes radicais como a dos militantes que picharam a sede da Editora Abril.

A origem desse estado de espírito avesso à convivência democrática é a linguagem virulenta dos pitbulls que foram alistados nas redações para substituir a narrativa jornalística pelo discurso da intolerância.

Os jornais amanhecem na segunda-feira (27) plenos de reflexões ponderadas, como se tivessem passado por uma dessas sessões de “descarrego” exibidos em programas religiosos na televisão. Como aquele sociólogo que virou presidente, é como se as redações estivessem pedindo: “Esqueçam o que nós escrevemos”. Mas a natureza da imprensa brasileira é aquela que dominou as 48 horas anteriores à abertura das urnas: é o vício da manipulação.

Sem compromisso com a verdade

Editorial do Jornal Pequeno

Socorrão II humanizado e com atendimento pleno

Socorrão II humanizado e com atendimento pleno

Não é verdade. Você não precisa deixar que um parente morra ou permitir que seus males se agravem por falta de atendimento de urgência e emergência no Socorrão II. Todos esses flashes na televisão fazem parte de mais um ato político desproposital e cruel da mídia da família Sarney. A postura alarmante visivelmente comemorativa da denúncia é constrangedora e expõe a que ponto pode chegar na defesa de seus interesses o grupo político no poder.

Mas não é verdade. O Socorrão II continua recebendo pacientes de urgência e emergência. A interdição aconteceu com base num relatório de cinco anos atrás. Foi anunciada no jornal O Estado do Maranhão quando a secretária municipal de saúde, Helena Duaillibe, recebia a imprensa, no próprio Socorrão II, para dar notícias de medidas adotadas pelo prefeito Edivaldo Holanda para humanizar o atendimento de urgência e emergência em São Luís.

São medidas que esvaziaram de macas e doentes os corredores do Socorrão II, o que acontece pela primeira vez desde sua inauguração. Entre essas medidas estão a aquisição de quatro máquinas de hemodiálise para a Santa Casa e quase 100 leitos de retaguarda na Santa Casa e no Hospital Universitário.

O ímpeto da desinformação só alarma a população. Plantar fatos desfavoráveis à administração municipal e organizar pautas entrevistando populares revoltados pode estar contribuindo para uma desgraça ainda maior.

Por essas e por outras é que o jornalismo atrelado a grupos políticos desserve à sociedade. Aproveitaram o fato da interdição para acusar o prefeito de falta de capacidade administrativa e financeira para melhorar a qualidade dos serviços que são prestados na rede hospitalar. Mas já sabiam que a interdição tem base num relatório de 5 anos atrás, como sabiam também que a secretária Helena Duaillibe ia anunciar o fim de pacientes em macas nos corredores do Socorrão II.

Todos os meios de comunicação em mãos de Sarney, pelo menos 90% dos que existem no Estado, foram convocados para anunciar a pantomima de que o Socorrão II não recebe mais pacientes de urgência e emergência. Não deixe seu filho sofrer. Como o relatório que provocou a interdição tem 5 anos, uma época em que Edivaldo Holanda Júnior ainda nem sonhava em ser candidato, o que lhe exclui da responsabilidade pela situação do Socorrão naquela época, a Procuradoria Geral do Município está recorrendo da decisão que determinou a interdição do hospital. Portanto, legalmente, o hospital continua recebendo pacientes de urgência e emergência.

Disso também eles já sabiam. Mas preferiram desinformar e faltar com a verdade.

Bira do Pindaré critica perseguição de Edinho à imprensa

biraA atitude do pré-candidato da Oligarquia Sarney ao Governo do Maranhão de processar seis profissionais de imprensa foi tema do pronunciamento do deputado estadual Bira do Pindaré (PSB), na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (09).

O suplente de Senador processou Gilberto Lima, Cunha Santos, Raimundo Garrone, John Cutrim, Leandro Miranda e Ivison Lima sem alegar calúnia, injúria ou difamação. Para o deputado Bira, o filho do Ministro de Minas Energia, simplesmente quer cercear a liberdade de imprensa.

Bira entende que o pré-candidato da Oligarquia quer que os referidos profissionais de imprensa não comentem e não falem de informações que são de conhecimento público. O parlamentar destacou que o caso da condenação criminal sofrida pelo suplente de Senador na Justiça Federal, é um fato concreto.

Para o socialista, os excessos devem ser contidos, as mentiras e as calúnias devem ser coibidas pelo Judiciário, contudo, as informações são necessárias, inclusive para balizar o posicionamento da sociedade. O Deputado ressalta que processar profissionais de imprensa, sem alegação de calúnia, injúria ou difamação, remete a ditadura militar.

“Nós não podemos pisotear o direito e o princípio democrático de se levar a informação a toda comunidade. Quero trazer a minha solidariedade a todos eles, e dizer que essa luta não é apenas desse jornalista, mas é uma luta do povo do Maranhão, o Brasil precisa saber o que está acontecendo aqui, o Brasil precisa saber que a ditadura ainda existe e que estamos exatamente enfrentando isso”, destacou Bira.

O deputado citou um texto do Jornalista Cunha Santos intitulado: “O gene da ditadura inoculado no candidato a governador”, para reafirmar que os resquícios da ditadura parecem estar no DNA do pré-candidato da Oligarquia, pois, tentar cercear a liberdade de imprensa é absolutamente abominável.

O jornalista Cunha Santos foi notificado, pela segunda vez, por decisão da juíza eleitoral Maria José França Ribeiro que o obrigou a apagar dois textos: o primeiro foi “Dilma manda o PT se afastar de Edinho Lobão”, sob o argumento que o texto incorria em propaganda eleitoral antecipada negativa. A Juíza negou o pedido de multa que o suplente de Senador fez ao jornalista Cunha Santos no valor de R$ 25 mil.

Dos blogueiros Leandro Miranda e John Cutrim e do jornalista Raimundo Garrone, o pré-candidato da Oligarquia quer a retirada da matéria que trata de sua condenação por pirataria, ocorrida em 2010. Do blogueiro e radialista Gilberto Lima, o suplente quer que uma multa de R$ 37 mil. R$30 mil por ter permitido comentário de ouvintes no programa ‘Comando da Noite’ da Rádio Capital e mais R$ 7 mil por ter noticiado o caso no seu Blog.

O radialista Ivison Lima foi notificado por reproduzir, no programa ‘Bastidores da Capital’, da Rádio Capital AM, comentário da jornalista Raquel Sheherazade sobre a proposta do suplente de retirar do Regimento do Senado a palavra “ética”. Sherazade fez um comentário, quando âncora do Jornal do SBT, retransmitido no Maranhão pela TV Difusora, de propriedade do próprio filho do Ministro de Minas Energia.

“Será que ele processou essa jornalista? Será que ele processou o SBT? Não! Mas o Ivison Lima está aqui, sendo alvo de ataques por iniciativa do seu Edinho Lobão. Acho que no mínimo, merece o nosso repúdio, e no mínimo merece a repulsa de toda a sociedade maranhense”, criticou Bira.

Censura eleitoral

06/05/2011. Crédito: Neidson Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luís - MA. Carlos Eduardo Lula, advogado.

Por Carlos Lula

Com a chegada do período eleitoral, tem-se como primeira vítima a verdade. Predispostos a quase tudo pelo poder, os candidatos a cargo eletivos não se intimidam em lançar notícias negativas contra os adversários, de modo que a mídia é um dos espaços onde primeiro se inicia a disputa eleitoral.

Em razão disso, os partidos políticos e seus candidatos valem-se da Justiça Eleitoral para tentar sanar inverdades e barrar notícias negativas contra suas candidaturas. Nada mais natural, afinal, a tensão legalidade/liberdade permeia toda a atividade do Judiciário Eleitoral.

Isso porque ao consagrar a liberdade de manifestação de pensamento (art. 5º, IX, XIV), a Constituição Federal de 1988, garantindo tanto a liberdade de expressão quanto a de informação, também tratou de dar limitações a essa atividade em períodos eleitorais.
Expliquemos. Se pode pensar e opinar, por óbvio ao cidadão deve ser conferido o direito de expressar esse pensamento e sua opinião. A liberdade de expressão contém duas dimensões, compreendendo (a) a atividade de pensar e exteriorizar a opinião; (b) a possibilidade de utilizar os meios adequados à divulgação do pensamento. Com a chegada da internet, o exercício desse direito tornou-se ainda mais efetivo.

E ao lado da liberdade de expressão surge a liberdade de informação. Se antes era concebido como um direito individual, advindo de um Estado liberal que consagrava a liberdade de manifestação e expressão do pensamento, atualmente vem sendo encarado como um interesse coletivo, a que corresponderia um direito “coletivo” à informação, um direito da sociedade de ser bem informada. Assim, a liberdade de informação compreende também duas dimensões: (a) a liberdade de informar, dimensão individual; (b) o direito de ser informado, dimensão coletiva.

De todo modo, quer a liberdade de expressão, quer a liberdade de informação são valores constitucionais protegidos pelo direito eleitoral e servem à formação da opinião pública plural, fundamento de qualquer regime que se quer democrático.

Mas deve-se também levar em consideração que a liberdade de expressão não é ilimitada, sofrendo ruídos e informações do princípio da legalidade, de sorte que as exigências do regime democrático devem ser preservadas neste embate.

O princípio da legalidade deve, então, significar duas coisas: a) só lei em sentido formal e material pode limitar a liberdade de propaganda eleitoral; b) o conteúdo legislativo desta limitação deve ser proporcional, de modo a manter intacto o núcleo essencial da liberdade.

Assim, as normas restritivas do direito eleitoral, desde que proporcionais, não podem ser acusadas de afetar a liberdade de expressão e informação, garantidas pela Constituição Federal.

Todavia, é decorrência do princípio da liberdade a inexistência de censura prévia na propaganda eleitoral. O Estado, portanto, banca o direito de as agremiações divulgarem, no rádio e na televisão, suas plataformas políticas. Isso não permite qualquer tipo de interferência estatal, uma vez que a definição do conteúdo do programa fica a cargo dos candidatos e partidos, proibidas a realização de cortes e a censura prévia.

Por censura deve-se entender todo e qualquer ato de reprovação prévio que impede a divulgação da propaganda independentemente do motivo, seja ideológico, político ou moral. O que caracteriza a censura prévia é o exame do programa antes de sua veiculação.

O Estado Brasileiro não pode, por alegação de qualquer natureza, impedir a liberdade de expressão na propaganda eleitoral a partir do controle prévio do seu conteúdo. Assim, não são admitidos, não são tolerados, cortes instantâneos ou qualquer tipo de censura nos programas eleitorais gratuitos.

Impedir, portanto, que determinados assuntos ainda que desabonadores, contra determinados candidatos sejam sequer citados em matérias ou opiniões jornalísticas, portanto, é censura e faz-nos lembrar de períodos em que não convivíamos com a democracia. Permitir que a censura venha do Judiciário, órgão encarregado de fazer cumprir a Constituição Federal, é retrocesso que não se pode permitir.

Carlos Eduardo Lula é Consultor Geral Legislativo da Assembleia do Maranhão, Advogado, Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB/MA e Professor Universitário. e-mail:[email protected]

Coletiva de Edinho serviu só para criticar a imprensa

Coletiva de Edinho: João Alberto e Murad de cara amarrada

Coletiva de Edinho: João Alberto e Murad de cara amarrada. Foto: Blog da Silvia Tereza

O suplente de senador em exercício, Edison Lobão Filho (PMDB-MA) concedeu entrevista coletiva na manhã deste sábado (24) na sede do PMDB. A entrevista seria para reafirmar a candidatura ao lado de dois membros de patente alta do partido que estariam conspirando contra sua candidatura: Ricardo Murad e João Alberto.

Os dois estiveram com Edinho na coletiva, com a cara amarrada, não demonstravam nenhuma empolgação com a fala de Edinho e a dúvida não foi resolvida com a coletiva.

O pré-candidato ao governo do Maranhão preferiu criticar a imprensa não alinhada ao projeto palaciano. Edinho classificou os blogueiros  que não rezam na sua cartilha como terroristas cibernéticos. “Estou sendo duramente atacado de uma forma nada republicana, mas isto não me tira o ânimo. Eu tenho achado muita graça dessas coisas. Eu tenho achado muita graça porque já me mataram duas vezes na internet. Eu olho essas coisas e acho graça desse terrorismo cibernético. Eu tenho visto estes ataques, essa coisa subterrânea de forma muito forte. O grupo do nosso adversário não é bom para trazer as coisas para o Maranhão, mas tenho que admitir que é muito bom para fazer terrorismo cibernético. Isto não me tira a vontade e a alegria de enfrentar essa missão que é do meu grupo político e que está unido e animado e crente que é possível fazer um novo momento no Maranhão”, afirmou.

Foi mais uma peripécia do pré-candidato ao governo pelo grupo palaciano. Edinho voltou a criticar o PSDB e repetiu que os tucanos irão acabar com o Bolsa Família, programa iniciado com o governo de Fernando Henrique Cardoso com os programas Bolsa Escola, Bolsa Alimentação, Auxílio Gás entre outros que o governo petista uniu em um só programa que denominou Bolsa Família.

No mais, não acrescentou grande coisa a entrevista do suplente de Senador.

Maranhão também deverá ter marginais infiltrados em protestos

Santiago saiu para trabalhar e morreu atingido por marginal travestido de manifestante

Santiago saiu para trabalhar e morreu atingido por marginal travestido de manifestante

Com a proximidade da Copa do Mundo no Brasil, os protestos deverão se intensificar em todo o Brasil, inclusive no Maranhão. O caso no Rio de Janeiro com a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, deve servir de alerta.

Protestos são importantes, por serem a forma da sociedade insatisfeita com governos manifestarem sua indignação contra o que há de errado com o que feito com o dinheiro público. Sempre que a sociedade deseja reivindicar um direito, é legítimo ir ás ruas e manifestar o que pensa. Porém, atos de violência e vandalismo não são de uma sociedade que busca melhorias, mas de marginais infiltrados em meio à manifestações.

Ainda que a violência não seja contra pessoas, é feita por bandidos. Ora, se a pessoa está reclamando de uso indevido de dinheiro público, como ela protesta depredando o patrimônio público? Só estão dando oportunidade de governantes gastarem mais dinheiro com os reparos causados (provavelmente, superfaturando).

Repórter Ádria Rodrigues foi agredida por bandidos em protesto no Maranhão

Repórter Ádria Rodrigues foi agredida por bandidos em protesto no Maranhão

Nas manifestações ocorridas no Maranhão no ano passado, a imprensa, que leva a informação sobre os protestos ao conhecimento da opinião pública, já foi alvo de marginais infiltrados. Bandidos que ferindo o livre exercício da profissão de jornalista, agrediram a repórter da TV Guará, Ádria Rodrigues no dia 22 de junho.

O repórter fotográfico de O Imparcial, Honório Moreira, também foi alvo de bandidos na Praça Dom pedro II. O fotógrafo levou uma pedrada no braço.

E o problema não é só a vulnerabilidade da imprensa, que está próximo do front sem o mesmo aparato de defesa da Polícia, mas de qualquer cidadão, que simplesmente passa na via pública e pode, assim como Santiago, ser atingido por um rojão na cabeça, uma pedrada, uma pedaço de ferro, ou até por tiro de arma de fogo. Os próprios manifestantes, que desejam um protesto pacífico, podem ser vítimas dos marginais infiltrados.

Assim, não só a imprensa, mas a sociedade maranhense deve se preparar para os vários protestos que teremos este ano. Marginais infiltrados não poderão ser aceitos nem pelos manifestantes.

 

 

Imprensa barrada por Shopping em vistoria de vereadores

A Comissão da Segurança Pública da Câmara Municipal de São Luís está realizando na manhã desta sexta-feira (4) uma vistoria em Shoppings da capital para averiguar denúncias de clientes.

O primeiro vistoriado é o Shopping da Ilha, que de cara, começou atrapalhando o trabalho da imprensa. A informação que o blog obteve é que as equipes da TV Maranhense e TV Brasil, que estão no local para cobrir a vistoria foram barradas pela administração do Shopping.

A comissão de vereadores é formada por Professor Lisboa (PCdoB), Nato (PRP) e Estevão Aragão (PPS).

MP denuncia repórter da TV Difusora de Imperatriz

Promotoria de Imperatriz

Promotoria de Imperatriz

Principal articulador de uma matéria televisiva que ficou conhecida nacionalmente, em razão de a entrevistada possuir transtornos mentais e relatar que trabalhou em novelas, o repórter Jonathan Sobreiro é alvo de Denúncia criminal oferecida, em 30 de agosto, pela promotora de justiça Alline Matos Pires, da Comarca de Imperatriz. A entrevista foi ao ar, no programa Difusora Repórter, nos dias 16 e 17 de agosto e foi difundida posteriormente em diversas páginas da internet.

Na matéria, o jornalista entrevista uma mulher que afirma ser atriz, não querendo mais trabalhar em novelas do SBT e da Rede Globo. A vítima passava próximo ao plantão central da Polícia Civil quando foi entrevistada. “Fui pedir ajuda e o repórter brincou comigo”, disse a vítima em depoimento no Ministério Público do Maranhão (MPMA).

A promotora de justiça afirma que a mulher possui distúrbios mentais e não poderia ter sido colocada nesta situação constrangedora. “Trata-se de uma lamentável atuação de um profissional da imprensa, que se utilizando da condição de pessoa com transtornos psíquicos, em evidente processo delirante, grava entrevista, divulgando-a em seguida, amplamente, fazendo-a alvo de chacota e zombaria”.

Para Alline Matos Pires, o denunciado ofendeu a dignidade e honra da vítima, que durante a entrevista chegou a revelar ser paciente do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Imperatriz. “A atitude do repórter, por todo o contexto, apresenta claro caráter discriminatório, chegando inclusive a estimular o processo delirante, notadamente ao fazer perguntas relativas a uma situação sabidamente ilusória”, completou.

O MPMA pede a condenação do réu pelos crimes previstos nos artigos 140 e141, do Código Penal, que tratam de injúria preconceituosa. Foi, ainda, solicitada a instauração de inquérito na Delegacia de Polícia para identificar outras pessoas responsáveis pela divulgação do vídeo.

A irmã da entrevistada foi quem denunciou o caso à 4ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência, por meio de Representação, depois da repercussão negativa para a imagem da vítima, que foi exposta ao ridículo. A entrevistada relatou, inclusive, que tem sido alvo de comentários maldosos e piadas nas ruas da cidade.

“Essa é uma causa importante, que bem simboliza a forma discriminatória e humilhante com que as pessoas com transtorno psíquico ainda são tratadas em nosso país”, ressaltou Alline Matos Pires.

Recentemente a Defensoria Pública local, por meio do defensor Fábio Carvalho, propôs Ação Civil contra o jornalista, a TV Difusora e a Google do Brasil, visando reparação por danos morais e a imediata retirada de circulação do vídeo.

As informações são do MP.