A desassistência persiste no Hospital Municipal de Santa Inês. Da forma como o prefeito Ribamar Alves conduz a saúde no município, a população agoniza por horas entre corredores e macas improvisadas no hospital. E o mais estranho é que, em abril deste ano, o Ministério da Saúde aprovou repasse de recurso para o município de R$ 3,6 milhões. Cadê o dinheiro, prefeito?
O prefeito Ribamar Alves não pode afirmar falta recurso para cuidar da atenção à saúde da população para os chamados procedimentos de média e alta complexidade da ‘Rede de Atenção às Urgências e Emergências’. Será que a saúde pública não é uma prioridade para o prefeito, apesar do investimento do Governo Federal?
E como qualificar o tipo de atendimento realizado, no último sábado (17), no paciente Carlos Alberto, popularmente conhecido como Tina Pepper? Que procedimentos foram realizados para, verdadeiramente, estabilizar o quadro do paciente? Os profissionais de saúde contaram com o suporte necessário para executar suas funções?
E o que dizer da tentativa de transferência do paciente para o Hospital Macrorregional Tomás Martins, de competência da gestão estadual, sem considerar que, mesmo com os serviços especializados, o hospital tem atendimento com leitos regulados e não de Urgência e Emergência, e que isso é de domínio público?!
O paciente morreu. Será que o prefeito Ribamar Alves seguiu o protocolo do atendimento regulado ou colocou em risco a vida de uma pessoa para tentar transferir, mais uma vez, a sua responsabilidade para o Estado? Até quando a população de Santa Inês será tratada como fantoche de um disputa eleitoral que coloca em risco a vida de cada um dos moradores da região?