Sem ter como explicar propina, João Abreu e aliados se seguram no discurso de “perseguição”

joaoabreuO discurso desesperado de “perseguição política” de João Abreu, reforçado pelo ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, não faz sentido. Tudo que as Polícias Civil e Militar do Maranhão fizeram no caso foi cumprir determinações das Justiças Federal e Estadual desde a abertura do Inquérito e investigação, até tentar prender João Abreu, por mandado expedido pelo Judiciário.

Diferente do que foi publicado em um jornal local nesta sexta-feira (25), o juiz federal Sérgio Moro não disse que não existiam provas contra João Abreu em janeiro deste ano. Moro disse que falta melhor apuração. E foi justamente por isso que determinou a abertura do Inquérito Policial pela Polícia Civil do Maranhão.

Foram depoimentos de vários envolvidos que indicaram que João Abreu recebeu propina. E por conta das provas levantadas durante a investigação que o juiz Osmar Gomes, titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decretou a prisão. A Polícia do Maranhão, tentou cumprir a decisão judicial.

João Abreu tem obrigação de falar onde está o dinheiro da mala preta do doleiro Alberto Youssef deixada no Hotel Louzeiros. Deve dizer a razão do precatório da Constran furar a fila de pagamentos. Abreu deve explicar como o braço direito de Youssef, Rafael Ângulo, conhecia detalhes do interior do Palácio dos Leões.

Ao invés de dar estas explicações – já que não pode – o ex-secretário e outros membros do alto escalão do governo Roseana se limitam ao discurso de perseguição política. Coisa de quem não tem mesmo como explicar.

Política maranhense em notas

Polícia na cola de João Abreu

IMG-20150924-WA0038_resizedA Polícia Civil e a Polícia Militar cercam o prédio onde mora o ex-secretário João Abreu desde o final da tarde desta quinta-feira (24). A Justiça determinou a prisão de Abreu ao ex-chefe da Casa Civil do Maranhão acusado de receber propina no Caso Constran. Todo veículo que entra ou sai do prédio passa por rigorosa revista. A ex-governadora Roseana Sarney também está indiciada no processo que determinou a prisão de Abreu.

Voto a favor dos “veadinhos”

fernandofurtadoDepois de chamar índios de “veadinhos”, o deputado Fernando Furtado (PCdoB) votou com convicção a favor do projeto de Lei que cria o Conselho Estadual dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT) do Maranhão. O Projeto de Lei que aprova a criação do Conselho Estadual dos Direitos LGBT tem o objetivo de contribuir para combater a discriminação, reduzir as desigualdades e ampliar o processo de participação social dessa população.

Paulo Neto não queria sessão

paulonetoO deputado Paulo Neto (PSDC)  tentou derrubar a sessão da Assembleia Legislativa de qualquer maneira nesta quinta-feira (24). O deputado assumiu a presidência dos trabalhos e contou o quórum rapidamente. Dentro do Plenário, estavam apenas quatro deputados. Mas haviam mais dois no comitê de imprensa conversando com jornalistas. Paulo Neto decidiu encerra a sessão por falta de quórum. Os deputados que estavam no comitê de imprensa retornaram e pediram para que ele ainda não encerrasse pois existia quórum para começar. Paulo Neto saiu esbravejando e foi embora. Eduardo Braide (PMN), então, teve que assumir a presidência. Depois, mais deputados chegaram e a sessão ocorreu normalmente. Esse Paulo Neto estava afim de trabalhar, hein!

Eliziane prepara terreno para aliança sarneysta I

elizianefabioreginarochaA deputada Eliziane Gama (PPS) prepara o terreno para a aliança com o PMDB que está muito próxima. Nas redes sociais, acusou o prefeito Edivaldo de também tentar o PMDB com uma matéria do jornal O Estado do Maranhão que falava da possível aliança. “Quando alguém do PMDB diz que vai apoiar a reeleição do prefeito Edivaldo ninguém o chama de ‘sarneysista’. Já se alguém do PMDB diz que vai apoiar o projeto do PPS é porque sou ‘sarneysista’. Uma verdadeira contradição de gente sem escrúpulos!”

Eliziane prepara terreno para aliança sarneysta II

elizianefabioA deputada fez uma espécie de carta de seguro para anunciar a aliança e já se antecipar às críticas quanto à “sarneyzação”. Está sendo amarrada a coligação PPS-PMDB tendo o vereador Fábio Câmara como vice de Eliziane. Os dois já têm tido ações conjuntas contra a prefeitura e mostrando sintonia nas redes sociais. Hoje, no aniversário de Câmara, ele postou mensagens religiosas para se aproximar do perfil de Eliziane. A deputada “retuitou” e disse que o vereador é “um presente para São Luís”.

Maior prazo para regularização fiscal

A Secretaria da Fazenda estendeu para até 15 de outubro o prazo para regularização das empresas que receberam as intimações fiscais encaminhadas nos meses de agosto e setembro de 2015, por meio do Domicílio Tributário Eletrônico, reclamando diferenças de ICMS decorrentes dos cruzamentos de dados, que são os seguintes casos: faturamento informado pelas administradoras de cartão de crédito versus Faturamento DIEF; ICMS ST destacado na NF-e versus pagamentos realizados, e ainda, NF-e de aquisições de veículos para o ativo imobilizado cujo ICMS diferencial de alíquota não foi pago. Até esta data o contribuinte poderá pagar à vista o débito sem multa, apenas com os juros moratórios, parcelar ou contestar o débito no aplicativo de auto atendimento SEFAZNET. Se o pagamento ocorrer até o dia 30 de setembro ainda há o abatimento de 95% dos juros.

Justiça decreta prisão de João Abreu

joaoabreuA Justiça determinou a prisão do ex-secretário chefe da Casa Civil, João Abreu. A Polícia ainda não prendeu o ex-secretário acusado de receber propina do doleiro Alberto Youssef para antecipar o pagamento de precatórios para a empresa Constran. A Justiça também bloqueou R$ 3 milhões das contas do ex-secretário.

Pelo menos três delatores confirmaram o pagamento de propina de R$ 3 milhões ao ex-secretário da Casa Civil, João Abreu.

O dinheiro foi negociado com à cúpula do governo Roseana Sarney com parte do acordo de R$ 10 milhões para antecipar o precatório de R$ 134 milhões à empresa Constran e garantir o pagamento regular das parcelas acertadas com o doleiro.

Em depoimento, João Abreu diz que Roseana Sarney sabia das negociações com Yousseff

Blog do Jorge Vieira

joaoabreuEm depoimento prestado à Polícia Civil, o ex-chefe da Casa Civil de Roseana Sarney afirmou que a ex-governadora Roseana Sarney sabia de todas as audiências ligadas à empresa Constran. Indiciado pelo envolvimento em suposto recebimento de propina para liberar o pagamento do precatório devido pelo Governo do Estado à empreiteira, João Abreu chegou a afirmar em seu testemunho às autoridades que recebeu em diversos momentos o doleiro Alberto Yousseff e o seu auxiliar, Rafael Ângulo, para reuniões no Palácio dos Leões.

Com exclusividade, o blog teve acesso à íntegra do depoimento do ex-auxiliar de Roseana Sarney, que afirmou ter mantido diversos diálogos com Marco Antonio Zieghest e o doleiro Alberto Yousseff, que teriam se apresentado ao Governo do Maranhão como representantes da empresa Constran. O intuito seria negociar o pagamento do precatório devido à empresa pelo governo do Estado.

João Abreu afirmou em seu depoimento que “cumpria o dever protocolar de informar à governadora” sobre seus diálogos com Youseff e Marco Antonio, a quem se refere como “Marcão”. Ele informa em seu depoimento que o repasse constante de informações a Roseana Sarney sobre as negociações para a liberação dos pagamentos à Constran devia-se ao fato de que “eventual solução dependeria da participação de outros órgãos estatais, tais como a Fazenda e a Procuradoria, bem como a anuência da própria Governadora”.

O depoimento confirma que a ex-governadora sabia de todo o trâmite que culminou na prisão de Alberto Yousseff em São Luís em março de 2014, pela Polícia Federal – primeiro passo da Operação Lava Jato, que investiga desvio de verbas públicas em todo o Brasil. Encontrado em um hotel de São Luís, Yousseff foi conduzido a Curitiba, onde faz delação premiada e relata o envolvimento de políticos e empreiteiros envolvidos em propinas relacionadas à Petrobrás e outras estatais.

Em outro momento de seu depoimento, João Abreu chega a afirmar que se reportava à governadora para saber “o que tinha que fazer, tendo esta respondido que deveria consultar BRINGEL (ex-secretário de Planejamento), para encontrar uma solução que fosse melhor para o Estado, caso fosse possível”.

A partir daí, as negociações chegaram ao patamar de pagar R$ 113 milhões à empresa pelo precatório, dividido em 24 parcelas. Após o início do pagamento, Alberto Yousseff esteve no Maranhão para reunião na Casa Civil, mas horas antes foi levado pela Polícia Federal. Yousseff acusa Abreu de ter recebido R$ 3 milhões em propina divididos em três parcelas, mas em juízo e em notas oficiais, o ex-secretário negou ter recebido qualquer vantagem financeira para realizar as transações.

Em 2014, ao tomar conhecimento das possíveis transações ilegais, o Tribunal de Justiça cancelou o acordo e o Estado do Maranhão não mais realiza o pagamento das parcelas negociadas pela gestão de Roseana Sarney à Constran, empresa cujo empreiteiro também já está preso pelas operações Lava Jato.

Política maranhense em notas

Propina de Sarneys desde a década de 80

roseanadecadade80O deputado federal Jorge Solla (PT-BA) entregou à CPI da Petrobras cópias de documentos que seriam, supostamente, da contabilidade extraoficial da Odebrecht do fim da década de 1980. De acordo com o parlamentar, os papéis apontam o pagamento de propina para políticos como percentual das obras executadas pela empreiteira naquele época. Na lista estão Edson Lobão, o empresário Fernando Sarney, o deputado José Sarney Filho e a ex-governadora Roseana Sarney, entre outros.

Delator descreve detalhes do Palácio dos Leões

joaoabreuA investigação feita pela Polícia Federal e pela Polícia Civil do Maranhão sobre o pagamento de propina no precatório da Constran ouviu Rafael Ângulo, “braço direito” do doleiro Alberto Youssef. O agente do doleiro reconheceu o ex-secretário João Abreu em várias fotos e o mais curioso é que descreveu os detalhes das dependências do Palácio dos Leões e o interior da sala da Casa Civil, onde João Abreu despachava com os “convidados de honra” para a negociação do pagamento do precatório com a construtora Constran, envolvida no escândalo da Lava Jato. Está difícil para Abreu refutar o depoimento.

Ricardo Murad agora briga com Famem

ricardogilO desagregador Ricardo Murad resolveu agora também brigar com a Federação dos Municípios do Maranhão – Famem. A prefeita de Coroatá, Teresa Murad, mulher de Ricardo, pediu a desfiliação do município, alega que a entidade não atuou em defesa dos municípios que deixaram de receber recursos do Governo do Estado do famigerado programa Saúde é Vida. A Federação é presidida pelo prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim. A família Cutrim está em guerra com os Murad desde a campanha eleitoral do ano passado, quando o ex-secretário de saúde convocou coletiva para acusar o então presidente do TCE, Edmar Cutrim, de usar o Tribunal para achacar prefeitos.

Leitoa assume papel em favor de Edivaldo

rafaelleitoaCom a saída do deputado Edivaldo Holanda da Assembleia Legislativa, a administração do prefeito Edivaldo estava sofrendo ataques na Casa sem uma defesa mais sólida. O deputado Rafael Leitoa, do partido do prefeito de São Luís, assumiu bem esta postura. Leitoa rebateu as acusações descabidas do deputado Wellington do Curso embasado em números e documentos. Sobre a contratação do Instituto Superior de Educação Continuada-ISEC, defendeu a contratação lembrando que a função da Secretaria de Orçamento Participativo é de coordenar, dirigir, articular, supervisionar e acompanhar as prioridades solicitadas pela comunidade. Apresentando a Nota de Empenho, informou que a Secretaria fez a suplementação do contrato e o valor é para pagamento dos serviços, inclusive já executados pela Secretaria.

Cantor, prefeito e presidiário

gonzagajuniorO ex-prefeito de Presidente Vargas, e cantor Luiz Gonzaga Coqueiro Júnior, foi preso por forças policiais que integram a operação ‘Secos e Molhados’, executada pela Superintendência Especial de Investigação Criminal (Seic). Ele foi detido por força de mandado de prisão emitido pela comarca de São Mateus. Gonzaga Júnior é suspeito de fazer parte de uma quadrilha especializada em roubo de cargas que atuava no município e áreas adjacentes.

Manutenção no Cine Teatro da Cidade

A Prefeitura de São Luís, por meio da Fundação Municipal de Cultura (Func), informou que o Cine Teatro da Cidade de São Luís, no período de 18 a 30 de setembro, passará por breve serviço de manutenção para pintura da fachada. Nesta sexta-feira (18), serão montados os andaimes e na próxima segunda-feira (21) terão início os serviços de pintura. A direção do equipamento cultural acrescenta ainda que a programação do Cine Teatro funcionará normalmente neste período.

Possível delação premiada de João Abreu assombra família Sarney

Blog do Jorge Vieira

roseanajoaoabreuUma outra preocupação ronda o núcleo da família Sarney: a possibilidade de uma deleção premiada do ex-chefe da Casa Civil, João Guilherme Abreu. O medo da família Sarney é que João Abre, abandonado após o escândalo,  para aliviar sua situação no processo que investiga o pagamento da propina pelo pagamento do precatório da empreiteira Constran, resolva falar tudo que sabe e entregar a ex-governadora suspeita de ter embolsado a grana na reta final do seu desastroso mandato. Comentam nos bastidores da política, por exemplo, que Abreu não estaria disposto a pagar o preço do silêncio e arcar com sozinho com as consequências.

A ex-governadora, além de ter sido citada nos depoimentos do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef, como beneficiária do roubo de R$ 88 bilhões que quase quebrou a estatal do petróleo, pesa também contra ela o fato do secretário Chefe da Casa Civil, João Abreu, ser acusado pelo doleiro de ter recebido R$ 4 milhões de propina como pagamento pela liberação de um precatório da Constran, no valor de R$ 120 milhões.

Preso na operação Lava Jato, Youssef, afirmou em delação premiada que o pagamento da propina foi feito em três parcelas. Uma delas, no valor de R$ 1,4 milhão, teria sido paga pelo próprio doleiro no dia em que foi preso pela Polícia Federal, em março de 2014, em um hotel da orla de São Luís. Á polícia, o doleiro confessou que entregou o dinheiro a João Abreu e que o Chefe da Casa Civil agia em nome da ex-governadora.

A situação da João Abreu após o final do governo Roseana parece não ser das melhores. Diante da nova realidade reabriu o Armazém Abreu no shopping em que é sócio de Jorge Murad, no Jaracaty. Conforme colheu o blog, ele teme ser preso toda vez que algum empreiteiro concorda em abrir o jogo e informar como funcionava o propinoduto. E por conta desta real possibilidade passou a dormir no apartamento 202 do Flat Number One, na Ponta D’areia.

João Abreu delatará Roseana ou Roseana delatará João Abreu?

Roseana e João Abreu: delação em troca da sobrevivência?

Roseana e João Abreu: delação em troca da sobrevivência?

A delação premiada pode ser ainda ser uma solução para o ex-chefe da Casa Civil, João Abreu. Tendo sido citado pelo doleiro Alberto Youssef por ter recebido R$ 3 milhões de propina, Abreu pode aceitar a delação premiada para provar que foi Roseana a única beneficiada com o esquema. Ou Roseana pode se antecipar e tentar colocar a culpa no auxiliar, alegando não saber de nada.

Em nota, Abreu disse somente que acionará Youssef por suas declarações serem mentirosas. A estimativa de pena de João Abreu em caso de condenação pela propina pode chegar a 20 anos. Nos termos do acordo de Youssef  da delação premiada, a pena do doleiro chegará a no máximo cinco anos, que dificilmente será cumprida toda na cadeia.

Agora, Roseana e João Abreu poderão ser delatores um do outro para cada um salvar sua pele?

Youssef diz que levou R$1,4 milhão a João Abreu momentos antes de ser preso

Folha de São Paulo

doleiropresoO doleiro Alberto Youssef afirmou em delação à Polícia Federal que efetuou pagamento de propina a um integrante do alto escalão do governo Roseana Sarney no Maranhão em nome da UTC no dia de sua prisão. Ele foi preso em março, em um hotel de São Luís (MA), durante as investigações da Operação Lava Jato.

Segundo Youssef, a entrega do dinheiro ocorreu momentos antes da prisão. Ao perceber que seria preso –após retornar uma ligação que descobriu ser de policiais federais do Paraná–, ele diz ter levado R$ 1,4 milhão ao quarto de João Abreu, a um emissário do então secretário da Casa Civil de Roseana Sarney. Depois disso, “retornou ao quarto e ficou esperando a polícia chegar”, de acordo com relato à Polícia Federal.

Além do dinheiro, ele também levou uma caixa de vinhos como presente ao então secretário.

O juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, autorizou o compartilhamento do depoimento de Youssef e outras provas sobre o precatório com o atual governo do Maranhão, do governador Flávio Dino (PCdoB).

 

O CASO

O caso veio à tona no ano passado, após a contadora de Youssef, Meire Poza, ter revelado a propina em depoimento à PF. Segundo ela, o governo do Maranhão recebeu R$ 6 milhões para furar a fila de pagamento de precatórios e antecipar um pagamento de cerca de R$ 120 milhões para a empreiteira UTC/Constran.

Furar fila de precatório caracteriza, em tese, crime de responsabilidade, um dos motivos que podem levar ao impeachment de governador. Roseana já anunciou que abandonará a vida política.

Youssef estava em São Luís (MA) cuidando desse negócio quando foi preso pela Polícia Federal na Operação Lava Jato, em 17 de março deste ano.

O doleiro afirma ter recebido R$ 4 milhões pela operação. Ainda segundo Youssef, Abreu recebeu, além dos R$ 1,4 milhão, outras duas parcelas de R$ 800 mil, por meio de emissários.

A Constran teria contratado o doleiro para receber o precatório porque não conseguia receber do governo pela pavimentação de estrada que executara nos anos 1980.

A Justiça do Maranhão suspendeu o pagamento do precatório.

O governo do Maranhão diz em nota que “não houve favorecimento no pagamento da ação de indenização proposta pela Constran, há mais de 25 anos”. “Foi realizado acordo judicial, com acompanhamento do Ministério Público, para negociação dessa ação, que trouxe uma economia de R$ 28,9 milhões aos cofres públicos”, disse, em agosto.

A empreiteira nega veementemente que tenha rompido a ordem cronológica.

“O acordo foi realizado seguindo todos os trâmites legais e respeitou todos os prazos estabelecidos pela lei. Além disso, a empresa aceitou receber o valor em 24 parcelas sem nenhuma correção ou juros. A Constran repudia qualquer tentativa de relacioná-la ao pagamento de propinas”, disse, à época.

João Abreu afirma que precatório foi pago em acordo judicial

joaoabreuO ex-secretário chefe da Casa Civil, João Abreu, emitiu nota sobre as denúncias que o colocam no centro de um esquema que favoreceria a empresa Constran no pagamento de precatórios do governo do estado.

Na nota, Abreu afirma que foi procurado por pessoas da empresa para o pagamento dos precatórios. Segundo ele, na reunião, realizada na sede da Casa Civil, que fica no Palácio Henrique de La Roque, o governo não aceitou a proposta para pagamento, pois não flexibilizava.

O ex-secretário disse que a Procuradoria Geral do estado aceitou o pagamento parcelado em 24 vezes, sem juros e correção monetária. Ele alega que o que existiu foi este acordo, formalizado na Justiça entre o Ministério Público, PGE, Constran e representante do poder judiciário.

Segundo a nota do governo do Maranhão enviada ao Jornal Nacional, “João Guilherme Abreu não é mais da Casa Civil”. Como se dissesse: “ele que responda”.

Confira a nota:

nota João Abreu

Gesto tresloucado de Fábio “Caixão” é repreendido por peemedebistas

Irmão da Fábio Câmara instalou caixão na porta da prefeitura.

Irmão da Fábio Câmara instalou caixão na porta da prefeitura.

É dessa forma (um gesto tresloucado) nada simpática e, no mínimo curiosa, que está sendo definida a atitude do vereador Fábio Câmara, que passou a ser chamado no meio político de Fábio “Caixão”, orientado pelo seu eterno protetor Ricardo Murad “alugou” um caixão para que o mesmo fosse exposto na entrada da sede da Prefeitura de São Luís. A atitude está incomodando até mesmo gente grande do PMDB.

Fontes palacianas informaram o blog de que o senador João Alberto e o secretário chefe da Casa Civil, João Abreu, dispararam telefonemas a secretário de Saúde, Ricardo Murad, e à governadora Roseana Sarney demonstrando o incômodo com a situação e pedindo que Fábio “Caixão” retire imediatamente o artefato da porta da Prefeitura.

O medo é de que o tiro saia pela culatra e que, em vez de atingir o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (que já firmou inclusive acordo para pagamento dos funcionários da Multicooper) o caixão acabe contribuindo para enterrar de vez as chances do grupo Sarney em 2014.

Como se vê o gesto inconseqüente de Murad e seu afilhado político causou mal estar no PMDB e na ala principal do Palácio dos Leões.