Márcio Jerry detona Eduardo Braide: “ele age com má-fé”

Em entrevista à Rádio Timbira na tarde desta terça-feira (04), o secretário de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, detonou o oportunismo de alguns deputados de oposição em relação ao pacote anticrise enviado pelo Governo à Assembleia Legislativa. Ele foi duro com relação ao deputado Eduardo Braide.

Márcio explicou que o governo prevê conceder uma série de benefícios aos que mais precisam como forma de praticar a justiça tributária. Jerry condenou o uso político de alguns pontos da medida, como o pequeno reajuste nas alíquotas da gasolina, e esquece outros como a redução do ICMS para pequenas empresas.

“Eu acho espantoso que um deputado estadual como esse Eduardo Braide, que se acha o homem mais correto da humanidade, não tenha coragem de dizer claramente que ele é contra redução de tributos para as pequenas e microempresas do Maranhão”, disparou.

Márcio Jerry classificou a atuação da oposição como joguinho político oportunista. “O povo não gosta de quem faz essas pirotecnias da politicalha, de quem faz uma coisa e na hora é outra. Fica se apegando a um discurso falso e hipócrita que esconde o contexto da situação”, completou.

Para o secretário, o conjunto de ações que protege os que mais precisam incomoda aqueles que torcem pelo “quanto pior, melhor”. “São pessoas que não pensam no povo. São pessoas escondem as ideias, o pensamento, mais torpe do mundo, mais mesquinho, que é de ver o circo pegar fogo e eles se darem bem”, disse referindo-se aos deputados de oposição.

“É preciso fazer o debate com tranquilidade, mas, sobretudo, com verdade. Tirando do debate a demagogia, o oportunismo político, essa política baixa, que se sustenta na mentira, no fake news, e que desvirtua ações positivas que o governo faz desde 2015”, enfatizou.

Flávio expôs que crise é para todos Estados; embora efeitos sejam bem menores no Maranhão

Estado quebrado? Flávio anunciou pacotão de obras e serviços para Caxias

O Senador Roberto Rocha e o jornal da família Sarney deturparam de forma escandalosa a fala do governador Flávio Dino durante o anúncio de obras e serviços em Caxias. Eles dizem que o governador “confessou ter falido o Estado” por ter falado em crise econômica durante o ato.

Quanta contradição! Como Flávio teria anunciado que o Maranhão “não tem nenhum centavo” no dia em que ele anuncia convênios com prefeituras (inclusive de adversários políticos), apoio à maternidade, ampliação do Hospital Macrorregional, ambulância, sistema de abastecimento de água, apoio à agricultura familiar, etc. Fora ter implantado Bolsa Escola, programa para estágio, para microempreendedores, CNH de graça para jovens, Mutirões de saúde e tantas outras ações que exigem dispêndio do Estado.

O governador falou em seu discurso da crise que atravessa o país e o Maranhão. Não é segredo para ninguém o efeito cascata que a crise econômica tem feito. O presidente Michel Temer quer rever a meta fiscal e anuncia uma série de medidas impactando diretamente no serviço público federal para conter despesas. E é mais do que lógico que os Estados sofrem com a recessão.

Mas o Maranhão tem sofrido bem menos efeitos por conta de uma série de medidas de redução de despesas. Dinheiro que antes era derramado à rodo, agora é otimizado e o Maranhão vê mais serviços públicos com menos gastos. Os salários dos servidores são sempre adiantados. No Rio de Janeiro, o caos é completo e servidores esperam receber os salários de maio, junho e julho. O 13º salário de 2016 então, nem se sabe quando poderá ser pago.

BNDES

Vez por outra, o Clã Sarney tenta colar no povo maranhense a pegadinha de que o governo Roseana deixou os cofres abarrotados de dinheiro por conta do empréstimo do BNDES.

É bom lembrar que se não fosse pela ação dos deputados de oposição da época – Marcelo Tavares, Othelino Neto, Bira do Pindaré e Rubens Júnior – Roseana teria torrado todo o dinheiro em convênios eleitoreiros – o Fundema. Graças à intervenção dos deputados, a Justiça impediu que este recurso sumisse.

Outra coisa. Os repasses feitos no governo Roseana do BNDES eram limpos. Pegava o dinheiro, mas ainda não se pagava um centavo das prestações do empréstimo. As cobranças começaram justamente em 2015. Ou seja, o governo atual recebeu recursos do BNDES, mas tendo que pagar as parcelas do empréstimo. O que não significa que o recurso seja tão relevante assim para os investimentos do Estado.