Que companhia! Roseana recebe visita de Júnior Lourenço

Júnior Lourenço (de laranja) bem ao lado de Roseana

As companhias da ex-governadora Roseana Sarney nesta pré-campanha ao governo não são nada boas. Nesta quarta-feira (23), a Branca recebeu a visita de lideranças de São Vicente Ferrer, Capinzal do Norte, Cajari, Mirador, Carutapera, Lagoa Grande e Pedro do Rosário.

Mas o principal visitante arregimentador do grupo era ninguém menos do que o ex-prefeito de Miranda, Júnior Lourenço, uma das figuras mais enroladas do Maranhão. Ele já teve bens bloqueados no valor de R$ 10 milhões. Também conhecido como ‘Rei dos Convênios’, é suspeito de desviar verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

A Justiça também já bloqueou recursos da prefeitura no período que Lourenço era gestor para que fosse cumprido o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) para compra do transporte escolar.

Lourenço é muito próximo do principal agiota do Maranhão, o Pacovan.

Após nove dias, Pacovan já está livre

Por decisão do Juiz Flávio Roberto Ribeiro Soares o agiota Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, foi solto na manhã deste sábado. Um dos mais conhecidos agiotas do Maranhão, Pacovan foi preso no último dia 4 durante a operação Jenga. Ou seja, passou apenas 9 dias na cadeia.

O agiota é apontado como líder de quadrilha que desviou R$ 200 milhões dos cofres públicos em esquema que envolve várias prefeituras do Maranhão.

Pacovan estava preso por prisão temporária, que só garante a prisão por até 10 dias. O juiz determinou o uso de tornozeleira eletrônica. A prisão poderia ter sido transformada em preventiva. Inclusive a polícia judiciária fez a solicitação alegando o risco à ordem econômica que Pacovan e seu bando causam.

O juiz negou o pedindo afirmando que “esse argumento isolado não revela o periculum libertatis, ainda mais quando em medida cautelar eu já havia autorizado o sequestro de todos os bens do mencionado representado, estando referidos bens indisponíveis”.

Justiça substitui prisão por medidas cautelares contra Pacovan

pacovanOs desembargadores da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) concederam – por maioria – ordem de habeas corpus em favor de Josival Cavalcante da Silva, o Pacovan, para substituir sua prisão pelas medidas cautelares de comparecimento periódico em Juízo, para informar e justificar suas atividades.

As medidas incluem a proibição de ausentar-se do Estado sem prévia comunicação; recolhimento domiciliar no período noturno e dias de folga; proibição de manter contato com testemunhas e com os demais acusados e monitoramento por meio de tornozeleira eletrônica.

Pacovan foi denunciado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) pela prática dos crimes de desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha em investigação sobre desvio de verbas de programas firmados entre os governos federal, estadual e os municípios. Ele estava preso desde 23 de fevereiro, quando a mesma Câmara revogou – por maioria – liminar concedida em regime de plantão que o libertara.

O acusado ajuizou pedido de habeas corpus, alegando ser detentor de condições pessoais favoráveis ao direito de responder ao processo em liberdade, e que sua prisão representaria cumprimento antecipado de eventual pena.

O desembargador Froz Sobrinho ratificou os argumentos da liminar que revogou a prisão preventiva. Segundo o magistrado, ela somente deve ser determinada quando não forem cabíveis medidas cautelares previstas no Código de Processo Penal.

O magistrado elencou diversos argumentos jurídicos na fundamentação, como a falta de novos fatos a justificar a prisão preventiva, excesso de prazo e ausência da prática de atos violência por parte do acusado que ameacem a garantia da ordem pública ou o andamento da ação penal.

Froz Sobrinho ressaltou a quebra de sigilo bancário e fiscal dos denunciados e das empresas envolvidas no suposto esquema, que asseguram a produção das provas no processo. “Nesse momento, em que os acusados encontram-se apresentando suas alegações preliminares, não se mostra adequado sopesar a gravidade do delito e aplicar as penas, mas sim quando da sentença final”, salientou.

O desembargador também considerou o princípio da isonomia, frisando que os demais acusados no caso encontram-se em liberdade, como o ex-prefeito do município de Bacabal, Raimundo Lisboa e Eduardo José Barros Costa, ambos supostamente envolvidos na mesma associação criminosa atribuída a Pacovan. O desembargador Joaquim Figueiredo teve o mesmo entendimento do magistrado.

DIVERGÊNCIA – O relator do habeas corpus, desembargador José Bernardo Rodrigues, votou pela manutenção da prisão preventiva, considerando a gravidade concreta dos delitos praticados; a complexidade da acusação de desvio de recursos pela associação criminosa, que envolveria mais de 40 prefeituras do Maranhão, utilizando de empresas fantasmas, documentos falsos e uma séria de artimanhas com o fim de desviar dinheiro público.

MP entra com mandado de segurança para que Pacovan fique preso

pacovanA procuradoria-geral de justiça interpôs, em 4 de fevereiro, mandado de segurança, com pedido de liminar, para tornar sem efeito a ordem de habeas corpus, do desembargador José de Ribamar Fróz Sobrinho, que, na qualidade de plantonista, concedeu liberdade ao acusado Josival Cavalcante da Silva, agiota conhecido como Pacovan.

Pacovan foi denunciado pelo Ministério Público do Maranhão, ao lado de outros acusados, e estava cumprindo prisão preventiva, em razão de diversos crimes relacionados à prática de agiotagem no estado, incluindo corrupção e desvios de recursos públicos.

Pacovan seria o líder de uma organização criminosa que atua na prática de agiotagem no Maranhão. O acusado estava preso por ordem da Justiça do município de Bacabal, que acolheu a denúncia do MPMA.

“Ao determinar, sem justificativa, a liberdade do acusado, a decisão causou relevante abalo à ordem pública, em virtude da elevada periculosidade do mesmo, além de prejudicar a conveniência da instrução processual”, ressaltou a procuradora-geral de justiça, Regina Rocha.

De acordo com o Ministério Público do Maranhão, ao acolher isoladamente o habeas corpus, o desembargador Fróz Sobrinho não observou o princípio da colegialidade, porque integra a Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, órgão que já estava finalizando a apreciação de outro habeas corpus, proposto anteriormente pela defesa do acusado, com o mesmo objetivo.

Neste processo, em decisão liminar, a Terceira Câmara Criminal já tinha confirmado a prisão preventiva, negando a liberdade de Pacovan. Esta decisão foi mantida, em plantão, pela vice-presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargadora Maria das Graças de Castro Duarte Mendes, mediante pedido de reconsideração feito pela defesa.

Lisboa, Eduardo DP e Pacovan ficam presos por tempo indeterminado

Pacovan e Eduardo DP em Pedrinhas

Pacovan e Eduardo DP em Pedrinhas 

Com mandato de prisão preventiva expedido pela Justiça, os acusados de crime de agiotagem e desvio de verbas da merenda escolar ficam presos por tempo indeterminado. A operação El Berite II prendeu o ex-prefeito de Bacabal e ex-presidente da Famem, Raimundo Lisboa, e nomes conhecidos sempre relacionados à agiotagem no Maranhão. Logo depois de prestar depoimento na SSP, os sete acusados irão para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Alem de Lisboa, foram presos dois de seus auxiliares na gestão municipal, o ex-tesoureiro, Gilberto Ferreira, e o ex-secretário municipal Aldo Araújo de Brito. Também estão na cadeia Josival Cavalcanti, conhecido como agiota pelo apelido de Pacovan, e sua esposa Edna Pereira; além de Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo DP ou Imperador. Gláucio Alencar, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Décio Sá, já preso, foi alvo do sétimo mandado de prisão, acusado de ter recebido dinheiro advindo do esquema.

Os sete envolvidos são responsáveis por desvios de R$ 4,5 milhões na Prefeitura de Bacabal e responderão pelos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, fraude ao processo licitatório, peculato e organização criminosa. “Estes criminosos, em sua ânsia vampiresca de acumular patrimônio, surrupiaram o dinheiro da merenda escolar, da moradia, das estradas, da urbanização das cidades, infernizando o meio social. Bandido é bandido. Não importa quem ele seja, deve responder por seus crimes”, enfatizou o secretário Jefferson Portela.

Apesar da prisão por tempo indeterminado, os advogados dos acusados já se movimentam em busca de habeas corpus, que se concedido, será um acinte à sociedade maranhense.

Municípios como Zé Doca, Arari, Dom Pedro, Marajá do Sena e Bacuri também são alvo de investigação da Polícia Civil por movimentações suspeitas relacionadas à agiotagem.

Nome da operação

O nome da operação remete à empresa El Berite, que deveria atuar no ramo da construção civil no município de Bacabal, mas que serviu como “laranja” no desvio de verbas públicas para pagamento de agiotas. A dívida com os agiotas decorre do financiamento de campanha de reeleição do ex-prefeito Lisboa para o mandato de 2009 a 2012.

Ex-prefeito de Bacabal, Pacovan e Eduardo DP são presos novamente

Lisboa já havia sido detido para prestar esclarecimentos em maio deste ano.

Lisboa já havia sido detido para prestar esclarecimentos em maio deste ano.

A Policia Civil do Estado do Maranhão, por intermédio da Superintendência de Combate à Corrupção, deflagrou a operação El Berite II, de combate à agiotagem.

Nesta etapa, foram presos, em cumprimento a mandados de prisão preventiva, o ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa; o agiota Josival Cavalcanti, conhecido por Pacovan e sua esposa Edna Pereira; o agiota Eduardo José Barros Costa, conhecido por Eduardo DP, além de Aldo Araujo de Brito, ex-secretário municipal de Bacabal e Gilberto Ferreira, ex-tesoureiro na gestão de Raimundo Lisboa.

Também teve prisão decretada o agiota Glaucio Alencar, mandante do assassinato do jornalista Décio Sá. Eles são responsáveis por desvios da monta de RS 4,5 milhões.

Wellington Leite pede afastamento do cargo na Seap

wellingtonleiteWellington Leite entregou, há pouco, carta solicitando afastamento do cargo de Superintendente de Articulação Política ao secretário estadual de Assuntos Políticos, Márcio Jerry. Ele ainda aguarda a resposta de Márcio. Wellington teve um cheque de R$ 5 mil encontrado no cofre do agiota Josival Cavalcanti, o Pacovan.

O superintendente falou sobre o caso pela primeira vez com exclusividade ao Blog. Ele admitiu que fez um pedido de empréstimo de R$ 5 mil a Pacovan por uma necessidade financeira extrema. Ele afirmou que não existe nenhuma ilegalidade no pedido de empréstimo, mas admite que não fez a melhor escolha no momento de necessidade.

Wellington então, resolveu pedir a entrega do cargo para deixar claro na Justiça que somente isto que ocorreu e ele não tem nenhuma ligação próxima com Pacovan e muito menos seria “cobrador” do agiota como asseverou a deputada Andrea Murad. “Como pode alguém com um cheque de R$ 5 mil poder ser cobrador de grande esquema de agiotagem? Eu vou me colocar agora inteiramente à disposição da Justiça, da Polícia para deixar claro que tenho uma vida limpa. Por isso, pedi ao secretário Márcio Jerry para me afastar e mostrar para a sociedade vargengrandense, para a minha família, para meus amigos, que não tenho nenhum envolvimento com nenhum ato ilícito”, pontuou.

Ele também repudiou as afirmações que garantiu serem mentirosas da deputada Andrea Murad. Segundo Wellington, as acusações de ser “cobrador do agiota” têm o único objetivo de atingir o secretário Márcio Jerry e o governo Flávio.

Pacovam e outros são presos em operação da PF

PacovanUm operação da Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (25) agiotas e alguns agentes públicos no Maranhão. Entre os presos está Josival Cavalcanti da Silva, o Pacovan, junto com a esposa dele e foram conduzidos para a sede regional da PF, na Cohama.

A ‘Operação Usura II’ investiga o desvio de recursos públicos de prefeituras do Estado e o envolvimento dessas pessoas com agiotagem. Pelo menos R$7 milhões teriam sido desviados.

A Polícia Federal tem 19 mandados de busca e apreensão, além de mandados de condução coercitiva, onde os investigados serão levados à delegacia para prestarem depoimento.

Já foram cumpridos três mandados de condução coercitiva cumpridos em São Luís. Serão sete pessoas investigadas na capital. No interior do Estado, são nove mandados nas cidades de Bacuri e Zé Doca, Bacabal e Caxias.

Com Pacovan foram encontrados diversos cheques em brancos da prefeitura de São João do Paraíso. A ação é resultado das investigações iniciadas pela Polícia Cvil do Maranhão após a morte do jornalista Décio Sá.