Blitz Urbana remove construção irregular na Ponta da Areia‏

blitzurbanapontadareiaA Blitz Urbana realizou, nesta segunda-feira (15), ação de demolição de construção irregular. A operação em cumprimento ao planejamento, parcelamento, controle e ocupação do uso de solo, demoliu parte de uma construção do Edifício Marcus Barbosa Intelligent Office, localizado na Ponta da Areia.

A ação tem como base a Lei nº 3253/92 que dispõe sobre zoneamento, parcelamento, uso e ocupação do solo urbano e Lei n°4590/2006 que versa sobre a construção de muros e calçadas.

De acordo com o diretor da Blitz Urbana, Antônio Duarte, a execução da obra estava em desacordo com o projeto aprovado pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Habitação (Semurh) com o avanço do passeio público o que culminou na demolição. “A Blitz Urbana já havia notificado o responsável pela obra para que desobstruísse a área pública. Devido o descumprimento da notificação, a obra foi embargada, e apesar do embargo, a obra estava avançando durante o final de semana e tivemos que tomar essa atitude”, disse Antônio Duarte.

Ainda de acordo com o Antônio Duarte, o proprietário tem a responsabilidade de realizar a requalificação do tecido urbano, em caso de desobediência pode ocasionar aplicação de multa e até mesmo na cassação do alvará e não emissão do Habite-se.

A ação contou com o apoio do Ministério Público e da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp).

Governo providencia solução para conter maré de sizígia‏

FOTO 1 SINFRA Maré de Sigízia causou erosão em parte do aterro na Ponta D'areiaO Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra), realizou vistoria em pontos da orla marítima de municípios da Região Metropolitana afetados pelo fenômeno da maré de sizígia, que tem acontecido nos últimos dias. Em São Luís, as ondas atingiram o calçamento na praia da Ponta d’Areia, do lado da península, derrubando um poste e provocando erosão no aterro. As águas arrastaram o barro, quebrando a calçada e deixando o mar avermelhado na área. Na cidade de Raposa, a maré alta alagou as ruas próximas ao cais. Técnicos e consultores da Sinfra fizeram um levantamento dos problemas para definir as intervenções necessárias nesses locais.

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Na Ponta d’Areia, o cientista ambiental e professor do Departamento de Oceanografia da Universidade Federal do Maranhão (Ufma), Márcio Vaz, que é consultor da Sinfra, explica que para evitar os prejuízos com o avanço da maré é necessário construir um quebra-mar, ou, de forma mais emergencial, fazer uma barreira de pedras ao longo da parte aterrada, do lado da península, como já existe na praia.

Segundo Márcio Vaz, os benefícios do Espigão Costeiro, construído há quatro anos, ainda não chegaram a essa parte da praia e só serão observados plenamente em dez anos. “O espigão não é um quebra-mar e uma das funções dele é aumentar a faixa de praia, para afastar a maré, evitando erosão e desobstruindo o canal, o que já está sendo observado”, explica.

Na Raposa, onde as ondas avançaram sobre o cais e a área urbanizada, tomando também ruas próximas e alagando casas, o problema é agravado porque o terreno onde estão as casas é mais baixo que o nível do mar. “Nossa intenção é verificar in loco todos os efeitos provocados pelas ondas e tomar as medidas emergenciais necessárias, para conter os prejuízos”, afirmou o secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto.

A maré equinocial de sizígia ocorre nos meses de março e setembro quando o sol e a lua estão alinhados com a terra, e é mais intensa nesta época do ano, por causa dos ventos alísios.

Maior maré do ano causa prejuízos na Ponta D’Areia

31/08/2015. Crédito: Honório Moreira/OIMP/D.A Press. Brasil. São Luis - MA. Força da maré derruba poste e causa estragos na Ponta da Areia.

Crédito: Honório Moreira/OIMP/D.A Press. 

Que passou pela Ponta D’Areia nesta segunda-feira (31) se assustou com a força da maré que invadiu a Avenida dos Holandeses e causou prejuízos, derrubando um poste. O fenômeno conhecido como maré de sizígia. A maré invadiu bares e quiosques na orla.

A maré de sizígia ocorre quando a Lua e o Sol se alinham em relação à Terra e acontece a soma da atração gravitacional entre os dois. Associados aos fortes ventos, a força das marés é violenta.

O Espigão Costeiro, que impediu o avanço da maré na região da Península para proteger os “bacanas” de São Luís, concentrou a força marítima na região da praia da Ponta D’Areia, onde raramente se vê areia hoje em dia.

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