Recursos do Ministério da Saúde são utilizados para tratamento de queimados

Secretário de Saúde do município diz que hospitais de emergência são sacrificados pela ineficiência do Estado.‏

Secretário de Saúde do município, Cesar Felix

O secretário municipal de Saúde, Cesar Felix, esclareceu as informações divulgadas na mídia local sobre a Unidade de Queimados. Segundo ele, os recursos repassados pelo Ministério da Saúde, informados pelo DataSus, são referentes ao atendimento a pacientes vítimas de queimaduras nas unidades da rede municipal, não sendo, portanto, especificamente para a Unidade de Tratamento de Queimados.

“Esse mesmo procedimento do Ministério é adotado em relação à rede estadual, que também não possui unidade especializada. Os valores regulares repassados pelos atendimentos citados obedecem à tabela do Sistema Único de Saúde (SUS) referente às Autorizações de Internações Hospitalares (AIHs)”, esclareceu o secretário.

Cesar Felix lembra ainda que as duas unidades de urgência e emergência da capital, os hospitais Djalma Marques (Socorrão I) e Clementino Moura (Socorrão II), possuem registros de atendimentos a vítimas de queimaduras. Ainda segundo ele, para instalação da Unidade de Tratamentos de Queimados no Socorrão II é necessária uma estrutura própria, uma vez que o centro necessita de pelo menos 50 profissionais, entre eles uma equipe de cirurgiões plásticos. No momento, o Clementino Moura conta com oito profissionais da especialidade no quadro, prontos para dar atendimento aos casos.

O município de São Luís permanece apto para implantar a unidade e a atual gestão trabalhará nesse sentido. Para isso, terá que concluir a construção e aparelhamento do prédio anexo do Hospital Clementino Moura. A atual gestão trabalha para garantir as condições de instalação do setor, sendo necessária a conclusão da ampliação e reforma do Socorrão II, obra que já está garantida pelo Programa Avança São Luís.

Em relação ao atendimento, o secretário Cesar Felix ressalta que em alguns casos o município tem dado cobertura até mesmo a pacientes que poderiam ser encaminhados para as unidades de saúde da rede estadual.  Ele relata um caso recente, no segundo semestre do ano passado, envolvendo um preso interno do Hospital Nina Rodrigues, vítima de incêndio, atendido no Socorrão II. “Durante todo o tratamento o paciente teve atendimento diário. Foram realizados oito procedimentos no paciente que continuou interno do Nina Rodrigues”, lembra Cesar Felix.

Sobre o caso da menina Ana Clara dos Santos, vítima de um ataque a um ônibus do transporte coletivo na semana passada, o secretário destaca o atendimento diligente da equipe do Socorrão II. Segundo o secretário, a transferência da paciente para a unidade de saúde do estado foi recomendada pela equipe médica do Socorrão II, que ainda não dispõe de UIT pediátrica. Cesar Felix afirma ainda que durante o período em que a criança esteve internada no Clementino Moura foram dispensados todos os serviços de saúde disponíveis. Desde o início, porém, as possibilidades de sobrevivência da menina eram remotas.

O Socorrão II funciona como principal unidade de saúde de casos de traumatologia no estado do Maranhão. Em alguns dos casos há combinação de traumas, entre eles queimaduras de graus variados. “Não podemos fechar aquilo que ainda não existe”, afirma Cesar Felix. Em funcionamento a unidade vai atender aos casos de queimados de média e alta complexidade.

Governo não constrói penitenciárias e tem que devolver R$ 20 milhões ao governo federal

Do Blog do John Cutrim

Convênios celebrados com o MA. Governo nunca aplicou os recursos.

Convênios celebrados com o MA. Governo nunca aplicou os recursos.

Quase R$ 20 milhões foram desperdiçados pelo Governo do Estado no quesito Segurança Pública. Roseana Sarney e o secretário Aluísio Mendes deixaram de aplicar verba destinada pelo Governo Federal e construir as penitenciárias de Pinheiro e Santa Inês.

O dinheiro ficou nos cofres do Governo do Estado desde 2011 até junho de 2013, mas os dois convênios que tinham o objetivo de diminuir o caos no sistema penitenciário do Maranhão acabaram voltando para a União, pois após dois anos o Governo do Estado sequer havia começado as obras a que tinha se comprometido dois anos antes.

Em 2011, após outra grave crise no Sistema Penitenciário do Maranhão, o Governo Federal resolveu agir em parceria com o Governo do Estado. Através do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o Governo Dilma destinou nada menos que R$ 19,7 milhões para a construção de duas penitenciárias.

No primeiro (129 vagas construídas para nova cadeia em Pinheiro), a União liberou R$ 5,3 milhões e ao Estado caberia entrar com R$ 900 mil. O prazo de vigência do convênio era de 23/12/2011 a 30/06/2013, mas o convênio foi “Cancelado por força do Decreto 7.654/2011 (Execução não iniciada até 30/06/2013)”.

O segundo convênio assinado na mesma data era para construir uma cadeia pública em Santa Inês com 384 vagas. R$ 14,4 milhões de investimento Federal e ao Estado caberia entrar com R$ 2,5 milhões. O prazo de vigência do convênio era o mesmo, mas o convênio foi “Cancelado por força do Decreto 7.654/2011 (Execução não iniciada até 30/06/2013)”.

Vagas em penitenciárias evitariam tragédias e vidas humanas perdidas

Com a adição de 513 vagas em Penitenciárias em cidades estratégicas, o Maranhão poderia ter evitado mais um escândalo proveniente da falta de comando no Governo do Estado se houvesse compromisso com a solução dos problemas.

É de conhecimento geral que a superlotação da Penitenciária de Pedrinhas foi o estopim para a rebelião que culminou em nove mortes e dezenas de feridos. Com certeza, as mais de 500 vagas que foram negligenciadas por Roseana Sarney e Aluísio Mendes poderiam ter diminuído as condições já precárias dos presos no Maranhão.

Depois de perder R$ 20 milhões por pura incompetência e falta de vontade política para resolver o problema da Segurança no Maranhão, agora Roseana decreta “Estado de Emergência” e promete gastar R$ 53 milhões na construção de novas penitenciárias. Infelizmente, a história faz crer que pode ser mais uma promessa não cumprida.

Assembleia alega que recursos atrasam resultado final do concurso

concursoalSobre o concurso público para preenchimento de cargos da Assembleia Legislativa, a diretoria de Recursos Humanos da AL informou que após o resultado preliminar da prova escrita–discursiva no dia 4 de setembro, a FGV abriu prazo para os candidatos que queriam interpor recurso contra o resultado divulgado. Portanto, a fase atual é de análise dos pedidos de recursos. Somente após esta fase, o resultado final da prova escrita–discursiva será divulgado.

“Essa fase de análise dos recursos é a mais demorada. Pode ser que o nosso calendário não seja cumprido exatamente como foi definido”, explicou Eduardo Pinheiro Ribeiro, diretor de Recursos Humanos da ALEMA .

Assim que for divulgado o resultado definitivo da prova escrita–discursiva, os classificados para os cargos de motorista, tradutor e intérprete de libras e taquígrafo serão chamados para a prova prática.

Da mesma forma que acontece com a prova escrita–discursiva, será aberto um prazo para interposição de recursos contra o resultado preliminar da prova prática. Também haverá a fase de análise antes de ser divulgado o resultado final, que está previsto para o mês outubro.

Passadas essas fases, todos os candidatos classificados (mesmo os que não precisaram fazer a prática) passarão por três últimas etapas para que possam exercer o cargo: perícia, análise de aptidão e documentação.

Conforme o calendário elaborado pela FGV e pelo RH da Assembleia Legislativa, a previsão é que o resultado definitivo do concurso esteja publicado no fim do mês de novembro.

CONCURSO

 A realização do concurso público para o quadro de servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão foi um compromisso firmado pelo deputado Arnaldo Melo desde a sua posse na Presidência da Mesa Diretora. Tendo como preocupação principal a lisura e a credibilidade do certame, a Presidência da ALEMA foi buscar a parceria de uma instituição renomada e com credibilidade nacional: a Fundação Getúlio Vargas.

No dia 5 de fevereiro de 2013, ocorreu a assinatura do termo de contrato para a realização do concurso, entre o presidente da Assembleia Legislativa e o vice-presidente da Fundação Getúlio Vargas, Sérgio Franklin Quintella.

As provas discursivas do concurso aconteceram no dia 25 de maio deste ano e ao todo estavam inscritos 18.277 candidatos à 87 vagas oferecidas. A concorrência para o cargo de assistente legislativo era a maior: 13.908 candidatos para 52 vagas. Para os demais cargos ficou assim: 2.243 candidatos concorreram às 16 vagas de técnico de gestão administrativa; 1.744 candidatos às 16 vagas de auxiliar legislativo operacional e 382 candidatos às três vagas de consultor legislativo especial.

CONTATOS DA FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS

 Telefone: 0800 2834628

e-mail:  [email protected]

Com informações da Diretoria de Comunicação da AL.

Ministério libera mais R$ 1 milhão para recuperação do Italuís

italuisO governo do Estado não pode reclamar de recursos para acelerar as obras de substituição do Sistema Italuís. O Ministério das Cidades acabou de liberar mais R$ 1.072.200,00 para a recuperação, complementação da remoção e relocação da adutora.

Foram liberados R$ R$ 741.000,00 no último dia 04 para o convênio nº 658627. O governo federal também liberou R$ R$ 331.200,00  para o convênio nº 666770. Os dois estão relacionados às obras do Italuís. A vigência do contrato é até 28/11/2014.

Os serviços de substituição dos 19 quilômetros da adutora do Sistema Produtor Italuís, no Campo de Perizes. A nova adutora está sendo instalada sobre pilotis, paralela à BR-135 e distante 40 metros das torres de alta tensão da Eletronorte.