Empresa rompe adutora e Imperatriz fica sem água

A cidade de Imperatriz está sem água desde segunda-feira (16), quando a empresa Mobicon, que está executando a obra de saneamento do Bacuri rompeu uma adutora acidentalmente.

Os operários da Mobicon estavam fazendo escavação para implantação do interceptor tronco nas imediações da estação de tratamento de água da Caema e atingiram o cano de 900 mm da adutora, o principal cano de abastecimento de Imperatriz.

Desde o rompimento, toda a equipe da Caema e da Mobicon estão mobilizadas para resolver o problema. A chuva tem atrapalhado muito a resolução do problema. Na noite desta terça-feira (17) começaram a solda, mas como choveu a noite toda, o buraco encheu novamente de água e, nesta quarta-feira (18), reiniciaram a drenagem para recomeçar o processo de solda.

A empresa Mobicon emitiu nota pedindo desculpas à cidade pelo grande transtorno que causou.

Eliziane não aceita romper com Flávio e acordo com PMDB fica distante

elizianegamaA conversa da deputada federal Eliziane Gama (PPS) com o PMDB estava indo bem, até com a possibilidade dos peemedebistas indicarem o  vice. Mas as tratativas pararam diante da principal imposição de Roseana Sarney para que o PMDB bata o martelo: romper com o governador Flávio Dino (PCdoB).

Segundo fontes do Blog, Roseana queria Eliziane de corpo e alma com o grupo, já que Wellington do Curso deu garantia de que se o PMDB fosse com ele, iria com força total sem receio da bandeira do sarneyzismo. A ex-governadora nega qualquer participação na negociação com Eliziane.

Eliziane deu para trás neste momento. Foi firme em dizer que gostaria do PMDB na chapa, mas não rompe com o governador.

Outro fator que dificultou a negociação foi a “casinha” armada pelo PMDB. Eliziane saiu da reunião extremamente constrangida com a presença da imprensa ligada ao grupo Sarney no local. A equipe da TV Guará, aliada de Eliziane, também estava no local para cobrir as discussões do PMDB e foi pega surpresa com a presença de Eliziane.

Roberto Rocha se irrita com Eliziane e se afasta da pré-candidata

robertoeliziane2O senador Roberto Rocha se irritou com a não filiação de Eliziane Gama ao PSB na última quinta-feira (17). Roberto tinha preparado uma festa em Brasília para a filiação com os dirigentes nacional do PSB e passou vergonha. A deputada federal não apareceu. Roberto disse em Brasília que a deputada foi covarde e rompeu as relações com a parlamentar.

O socialista centrou forças na filiação de Ildon Marques para concorrer à prefeitura de Imperatriz. Roberto perde a sua maior joia para as eleições de 2016.

Como resposta a Eliziane, Roberto participou das comemorações da Canopus como empresa do ano na noite desta sexta-feira (18) e fez questão de tirar foto ao lado do prefeito Edivaldo e postar em seu Facebook.

Embora Roberto saiba que Edivaldo não serve para suas pretensões políticas, ao que parece, tentará pelo menos “perder perdendo menos”.

E para onde ela vai?

Continua forte a possibilidade de Eliziane Gama retornar ao PPS. Como não foi eleita pela Rede, o partido de Marina não pode exigir o mandato por infidelidade e Eliziane tem o prazo de filiação normal até 2 de abril. Então, tem mais duas semanas para definir.

Empreiteira da Cemar provoca interrupção no abastecimento de água de São Luís

Imagem: Blog do Neto Ferreira

A Construtora Bravo, responsável pela obra de implantação de uma subestação da Cemar, no Outeiro da Cruz, perfurou uma adutora de água da Caema (de 700 mm) que passa por dentro da área. Em decorrência disso, foram desligados, durante a noite de terça-feira(18) os Sistemas Italuís, Sacavém/Batatã e Paciência.

Constatou-se que a adutora rompida é responsável pelo transporte de água do Sistema Paciência para os reservatórios localizados no Outeiro da Cruz. Os sistemas Italuís e Sacavém/Batatã voltaram a funcionar normalmente na madrugada desta quarta-feira(19). Por conta desse rompimento na adutora, o abastecimento de água para as regiões Cohab, Cohatrac e adjacências, atendidas pelo Sistema Paciência, está temporariamente paralisado. Os trabalhos de conserto desse vazamento devem ser concluídos às 13h, com o sistema voltando a funcionar normalmente em seguida.

Flávio Dino considera posição de Eduardo Cunha desbaratada

Efrém Ribeiro, para O Globo

flaviodinoTERESINA (PI) – Em reunião dos governadores do Nordeste, que acontece em Teresina, Rui Costa (BA) e Flávio Dino (MA) repercutiram a entrevista do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em que ele anunciou o rompimento com o governo. Dino (PCdoB) declarou estar preocupado com a evolução da crise política aprofundada com as declarações de Cunha. O governador disse estar apreensivo com a evolução da atual conjuntura e acha necessário que os governadores do Nordeste mostrem sua preocupação com essa situação.

– Devemos separar a agenda da polícia, do Ministério Público e da Justiça da agenda da política porque está ocorrendo uma confusão generalizada dos gênios da política e da polícia e que, atravessando o próximo semestre deste ano, vai causar uma inviabilização institucional. Nós temos um ponto de convergência que é a defesa de um conceito, deixando de lado as divergências políticas e ideológicas, superando as questões que é a defesa constitucional do mandato da presidente Dilma e do vice-presidente Michel Temer, por que isso responde ao debate – declarou Flávio Dino.

O governador do Maranhão considerou as posições do deputado Eduardo Cunha como desbaratada, assim como as propostas de golpe militar que surgem no debate político.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que a pregação de que existe no brasil uma crise política e pedido de golpe está afastado da realidade cotidiana do povo brasileiro. Em relação à entrevista de Eduardo Cunha, Rui Costa declarou que é preciso dialogar, mas não com os que querem afundar o país, e sim com o povo brasileiro.

– Essa é a melhor forma de apresentar uma agenda que é do cotidiano do povo, por isso, eu acho que o governo federal precisa de imediato criar uma nova agenda submetendo a justiça aqueles que cometeram erros mas que tenham amplos diretos de defesas e possam ser julgados por eventuais erros – falou Rui Costa.

Ele disse que as investigações da Operação Lava-Jato e a punição dos responsáveis pelos atos de corrupção têm que ser levadas adiante, mas não é possível paralisar o país.

– O colapso do país, a quebra da constitucionalidade, a quebra do respeito ao voto, que é a base da democracia, pode ir para o colapso e para uma crise sem perspectiva, sem solução, que o país com certeza nunca tenha vivido vivido, ou apenas vivido só no período da ditadura militar quando isso não interessa aos homens de bom senso e homens e mulheres que amam este país – declarou Rui Costa.

As declarações de Flávio Dino e Rui Costa foram feitas durante a reunião dos governadores do Nordeste em Teresina, realizada nesta sexta-feira. Estavam presentes os governadores Wellington Dias (Piauí), Paulo Carneiro (Pernambuco), Camilo Santana (Ceará), Ricardo Coutinho (Paraíba), Renan Calheiros Filho (Alagoas), vice-governador Robson Farias que está em exercício do governo do Rio Grande do Norte e o Belivaldo Chagas que está substituindo o governador de Sergipe.

Ao lado de Hildo Rocha, Eduardo Cunha anuncia rompimento com Dilma

eduardocunhahildo

O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) anunciou rompimento com o governo Dilma nesta sexta-feira (17). O curioso é que o anúncio foi feito um dia após vir público o depoimento do consultor da Júlio Camargo à Justiça Federal do Paraná, no âmbito da operação Lava Jato, no qual ele afirma ter pago US$ 5 milhões em propina a Cunha. O peemedebista alega que o governo o colocou nas investigações para pressionar pelo seu apoio.

O peemedebista afirmou que não fala pelo partido, mas que defenderá o rompimento no congresso da legenda. O PMDB, em nota, disse que a decisão de Cunha é “pessoal”.

Chamou a atenção o fato deputado federal Hildo Rocha (PMDB-MA) estar ao lado de Cunha endossando o rompimento. Como é de conhecimento público, Hiildo é aliado de primeira hora de Sarney. Um claro recado do oligarca de que está apoiando o rompimento.

O PMDB prepara cada vez mais forte o golpe do impeachment para tomar o poder central do país.


 

Rogério Cafeteira diz que Ricardo Murad usou a SES para fazer política

Por Clodoaldo Corrêa e Leandro Miranda

IMG-20150404-WA0029Único herdeiro político do ex-senador Epitácio Cafeteira (PTB), um dos maiores nomes da política maranhense, o sobrinho Rogério Cafeteira (PSC), passou de deputado de poucas palavras da legislatura passada a líder do governo e centro dos holofotes na Assembleia Legislativa (para o bem e para o mal). No centro da discussão, Rogério concedeu entrevista exclusiva aos Blogs Marrapá e Clodoaldo Corrêa, onde fala sobre a saída do grupo Sarney, o peso do nome Cafeteira e sua perspectiva de futuro político.

Cafeteira foi duro com os ex-aliados. Fez duras críticas ao ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, afirmando categoricamente que o pai da deputada Andrea Murad (PMDB) usou politicamente a SES para fazer política, inclusive, invadindo bases eleitorais de deputados aliados do governo Roseana. Para ele, o cunhado da governadora foi quem mais prejudicou a ex-governadora do Maranhão.

Rogério afirmou que a liderança de governo foi oferecida diretamente pelo governador e não era seu objetivo inicial. Ele credita às relações que construiu na Assembleia e principalmente a Marcelo Tavares (PSB) a escolha de seu nome como líder do governo. Cafeteira disse que nunca teve relações muito próximas com o governo Roseana.

 

Como é levar o legado do nome do ex-senador Epitácio Cafeteira (PTB) e quais são as suas perspectivas políticas?

Acho que me facilitou muito essa questão do nome. Foi a maior herança que eu poderia ter dele: o nome. E o aprendizado que eu tive em todo esse tempo com ele. Sempre foi uma relação de pai e filho desde muito pequeno. Sempre admirei muito o senador Cafeteira politicamente. No que diz respeito ao futuro, o sonho que eu tenho em política… Geralmente as pessoas têm o sonho de executivo, mas o sonho que tenho é de um dia ser senador e ocupar o mesmo gabinete que o Cafeteira ocupou lá. Sou uma pessoa de sorte, portanto não é uma coisa que tenho como fixação, mas pela sorte que tenho é possível que um dia eu chegue lá.

E o senhor deseja concorrer ao Senado já para a próxima eleição?

A minha preocupação maior, atualmente, é desempenhar bem o papel de liderança do governo, honrando o nome que o Cafeteira me deu. Não existe um projeto que me leve a disputar para o Senado em 2018, mas é um sonho que eu teria. O governador Flávio Dino me deu uma oportunidade que eu vou ser eternamente grato. O governador chegou com um respaldo popular muito grande, onde ele poderia ter convidado qualquer deputado estadual para ser líder do governo, e ele me deu a honra, uma oportunidade de crescer na política junto com ele. Eu poderia ter pleiteado qualquer outro espaço na eleição para a presidência da Assembleia Legislativa, mas acho que a oportunidade de representar o governo é única. Vejo no Flávio algumas semelhanças com a época em que o Cafeteira foi governador e isso me motiva muito.

OlhoRogerio3Como foi o processo que culminou na sua escolha para a liderança do governo na Assembleia?

Sempre tive uma relação muito boa com o grupo de oposição ao governo Roseana Sarney. Tinha algumas convicções e algumas simpatias que não poderiam ser mudadas por causa de compromissos firmados anteriormente. Não ficaria bem ter mudado de lado [durante o processo eleitoral]. Tenho várias queixas do governo passado, mas não seria justo reclamar no fim do governo. Se eu tivesse que ter falado, eu deveria ter falado na época em que me senti prejudicado. Então, eu segui meu caminho e acho que construí um nome dentro da Assembleia muito fundamentado nos compromissos que assumi lá dentro. Talvez seja isso que fez com que meu nome fosse lembrado e, imagino, que por alguns colegas de parlamento, que devem ter sugerido ao governador Flávio. Sinceramente, eu não sei como foi feita essa escolha. O Marcelo [Tavares], pouco antes, tinha me questionado discretamente se eu aceitaria o posto, participar da base, mas nunca foi algo objetivo. Nesse período, pensei em fazer um bloco e atuar de forma mais independente, mas na dinâmica da política as coisas ocorreram de outra forma e eu fico muito lisonjeado, envaidecido, com o convite. É um risco que merecia ser corrido, pois o governo Flávio Dino vai marcar uma época no Maranhão.

E nesses três meses de liderança, houve algum tipo de resistência da base ao seu nome?

Dentro do grupo houve e ainda há certo ciúme, pois, numa análise, um deputado eleito na base de apoio do Flávio Dino pode imaginar o seguinte ‘poxa, eu estive aqui do lado, no combate, na oposição, com sacrifícios e depois da eleição vem o deputado Rogério Cafeteira, que fez campanha para o outro lado, em outro grupo político, e assume a liderança’. É natural, mas com o convívio vão me entender e aceitar cada vez mais. Para falar a verdade, entre os deputados, não sinto nenhum questionamento ou resistência. Fui acolhido de uma forma maravilhosa. Os resquícios são de alguns deputados da base da Roseana que migraram para a base do governador Flávio.

E a postura da atual oposição, como você avalia?

Olhorogerio2A oposição passada era extremamente qualificada e preparada. Neste primeiro momento, à base de oposição ao governo Flávio Dino falta se articular, falta embasamento e falta credibilidade. Eu tenho uma relação pessoal boa com a deputada Andrea Murad, mas quando você bota uma filha para defender um pai começa a questão familiar. O amor de uma filha por um pai é incondicional. Dentro de casa, na hora que a gente senta para almoçar ou tomar café, os nossos pais só contam o que eles fazem de bom. O que fazem de ruim eles não contam pra gente. Então, à oposição atual falta qualificação e falta um pouco de credibilidade. A Andrea Murad, por exemplo, bate muito na tecla da saúde, fica envaidecida quando se fala que houve uma evolução na Saúde. Eu até concordo, mas nós temos que ver a que custo teve isso. O ex-secretário Ricardo Murad foi quem mais prejudicou o governo Roseana e é quem mais vai nos dar problemas, por ter criado uma estrutura que nãos e financia, em desacordo total com as normas do governo federal. A atual oposição se baseia em factoides, amparados por um grande poder de mídia, que acabam não se sustentando por muito tempo.

Em dois dos confrontos com Andrea Murad na Assembleia Legislativa, o senhor fez relação a fatos que teriam ocorrido nas cidades de São João dos Patos e Miranda do Norte na véspera das eleições passadas. O que ocorreu nestas cidades?

O que de fato aconteceu é que o Ricardo Murad usou politicamente a Secretaria de Saúde do Maranhão para invadir bases eleitorais de vários candidatos a deputados da base do governo anterior. Atacou os companheiros. Quando eu falei de São João dos Patos, é porque foi desta forma que a deputada Andrea foi lá. Ele usou a estrutura da Secretaria de Saúde, através de convênios, para levar a Andrea a ser votada lá. Em Miranda, igualmente. A Andrea, levianamente, sugeriu da tribuna que eu tinha mandado recursos pra lá e não fui votado. Ao contrário, eu fui votado duas vezes lá. Eu não tive a quantidade de votos da deputada Andrea por não ter um pai secretário. Basta comparar a quantidade de recursos mandados por ele e por mim. Este fator determinou a votação. Dei, inclusive o exemplo de Passagem Franca, onde tive quatro mil votos na eleição de 2010 contra 89 do pleito passado. Essa questão da deputada Andreia é isso: foi usada a máquina da Secretaria de Saúde para fazer campanha e tomar as bases dos seus companheiros, tanto que o deputado Hélio Soares não é hoje deputado por causa do Ricardo Murad, que tomou várias das bases dele.

Houve algum tipo de retaliação após a sua decisão de romper com o grupo Sarney e integrar a base do governo Flávio?

OlhoRogerio1Não! Essa cobrança não seria justa com nenhum deputado que deu sustentação à base da ex-governadora Roseana. Nenhum! Um exemplo é o Roberto Costa, que tinha grande proximidade e influência, participando do governo. A ex-governadora encerrou a carreira política dela. No momento em que fez isso, ela desobrigou a todos que faziam parte da base de ter que seguir num projeto que não existe. Qual o projeto que o grupo Sarney tem de poder hoje? O grupo está sem liderança, não tem nome para a disputa pela Prefeitura de São Luís; não tem nomes para a disputa pelo Governo, para as duas vagas de senador daqui a quatro anos. A Roseana encerrou o ciclo do grupo Sarney no Maranhão, deixando cada um livre para procurar o seu caminho. Os caminhos hoje são dois: aderir ao grupo do Flávio ou construir uma nova via, que é difícil quando não há uma liderança para conduzir este processo. A própria oposição na Assembleia é acéfala. Eles não se entendem pela falta de um projeto.

E os seus planos para o PSC?

Há dez dias eu tive em Brasília para conversar sobre uma nova composição de forças dentro do PSC. Não é correto eu e o deputado Léo Cunha termos mandato, mas não termos nenhuma ascendência dentro do partido. Nós estamos trabalhando uma nova composição. Eu só aceito uma composição dentro do PSC com a garantia de que continuaremos dentro da base do governo Flávio Dino nos próximos quatro anos. Outro tipo de composição é impensável…

E as suas perspectivas em relação ao novo momento da política maranhense?

O governo começou com uma pauta extremamente favorável, positiva, como a questão do Mais IDH, CHN Jovem, cortes milionários de custeio, combate à corrupção, transparência, valorização dos servidores públicos, contratação de novos policiais etc. Mas o que vejo de mais positivo no novo governo é a força de trabalho, a competência e o fato dele estar bem intencionado. E o que vejo no Flávio é a vontade de fazer o Maranhão avançar, superar deficiências históricas, possibilitando, assim uma guinada na vida da nossa gente. O Mais IDH não vai mudar a realidade, apenas, do cidadão que mora nos municípios mais pobres. Vai mudar a nossa vida, pois quando você sai do Maranhão, desembarca em outro estado e pega um taxi no aeroporto, quando fala que é do Maranhão, ouve os piores dos comentários. Daqui a dois anos, eu tenho convicção disso, quando sair o ranking do IDH, o Maranhão vai ter melhorado, influenciando na autoestima de todos nós.

PPS nega tentativa de aparelhamento da Cultura mas confirma ruptura com Ester Marques

elizianegamaEm nota encaminhada à imprensa, o PPS, da deputada Eliziane Gama, se pronunciou sobre a crise entre a deputada e sua indicada para a secretaria estadual de Cultura, Ester Marques. A nota se limitou a proteger Eliziane das acusações de tentativa de aparelhamento da secretaria, mas pouco falou sobre os motivos que levaram o partido a romper com a secretária, já que admite que Ester “não é mais responsabilidade” do partido.

Leia também: Eliziane pede a substituição de Ester Marques na Cultura

O PPS tentou alguma explicação já que a crise da Cultura estava atingindo diretamente Eliziane, mas acabou entrando em contradição quando negou reiteradas vezes o aparelhamento mas disse “que o partido detém entre seus membros, pessoas com inquestionável formação técnica e política, aptas ao exercício de qualquer função pública, todas comprovadamente qualificadas pelos órgãos de controle”. A nota diz que o PPS não indicou ninguém sem qualificação e que o partido combate o aparelhamento da máquina pública com veemência.

Por fim, deixa claro o rompimento com a secretária Ester Marques. Ou seja, a nota deixa claro que o que foi noticiado em primeira mão por este Blog é a realidade: Eliziane rompeu com Ester porque queria indicar membros (qualificados, como queiram) para a secretaria. Assim, não me parece existir nenhuma tentativa de macular a imagem do PPS, apenas a veiculação de um fato que o próprio partido deixa claro na nota.

Confira:

NOTA PÚBLICA

 

Em razão das informações infundadas e plantadas diariamente na imprensa e nas redes sociais sobre a relação entre o comando do Partido Popular Socialista – PPS, a Secretaria de Estado da Cultura e o Governo do Estado do Maranhão, envolvendo, sobretudo, a sua maior liderança maranhense, a Deputada Federal Eliziane Gama, temos o dever de esclarecer que:

 

O Partido ao longo de sua trajetória sempre pautou sua atuação na defesa da ética na política, na defesa dos direitos humanos e na luta pela igualdade social.

 

Nossa bandeira está historicamente registrada com a nossa participação em todas as lutas lideradas por Maria Aragão, William Moreira Lima, o ex-governador Jackson Lago e o atual governador Flávio Dino, em favor de um Maranhão mais justo e igualitário para todos os maranhenses.

 

O PPS sempre buscou a unidade das forças de oposição, renunciando inclusive a uma candidatura própria no pleito passado em favor da unidade das oposições, por compreender a necessidade de uma ação conjunta de todas as forças políticas progressistas em favor de outro modelo de desenvolvimento que combata o atraso, a corrupção e o “patrimonialismo” que é fruto das velhas práticas políticas entranhadas nas estruturas do Estado.

 

Desse modo, o Partido Popular Socialista repudia de modo veemente a sórdida tentativa de desqualificação intelectual, moral e religiosa de seus quadros e militantes, pois o PPS detém entre seus membros, pessoas com inquestionável formação técnica e política, aptas ao exercício de qualquer função pública, todas comprovadamente qualificadas pelos órgãos de controle.

 

Os problemas gerados na Secretaria de Estado da Cultura não partiram do PPS. Em momento algum, a direção partidária fez qualquer indicação ou ação que pudesse contrariar o interesse público, a moralidade administrativa e os princípios éticos que são tão combativamente defendidos pelo Partido. Nem tampouco, se tentou aparelhar a instituição pública ou mesmo se utilizar de suas estruturas em favor de qualquer segmento religioso. Não é da tradição do PPS o aparelhamento da máquina pública, prática que sempre combatemos de modo veemente.

 

Diante da evidência de uma orquestração que tenta desqualificar o Partido Popular Socialista junto à opinião pública, fato este até criminoso, que esconde interesses não revelados que estão para além do presente, o PPS mesmo tendo feito anteriormente a indicação da titular da Secretaria de Estado da Cultura, declara não ser mais responsável por esta.

 

O PPS deseja que o Governador Flávio Dino promova o diálogo com as forças políticas que contribuíram para sua vitória e que possa realizar as mudanças tão sonhadas pelo povo do Maranhão.

 

Executiva Estadual do PPS