Senado: Weverton Rocha tem apoio de vereadores da capital à pré-candidatura

Alguns dos vereadores de maior influência da Câmara Municipal receberam o deputado federal Weverton Rocha (PDT) nesta segunda-feira (13). O presidente da Câmara, Astro de Ogum (PR), o 1º vice-presidente, Osmar Filho (PDT) e o 1º secretário, Honorato Fernandes (PT) se reuniram com Rocha.

O vereador licenciado e presidente da Agência Metropolitana, Pedro Lucas Fernandes, e o secretário Municipal de Assuntos Parlamentares, Hélio Soares, também participaram da reunião.

Weverton articula grande força política na capital para sua pré-candidatura ao Senado. Com a influência de Astro junto aos demais vereadores, é esperado que um grande grupo se forme em torno do projeto.

Alexandre de Moraes começa a ser sabatinado na CCJ

Lobão comanda a sabatina de Alexandre de Moraes

Começou às 10h14 a sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado que apreciará o nome de Alexandre de Moraes para a vaga de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

A oposição considera impossível barrar a nomeação de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer e licenciado do Ministério da Justiça. No entanto, pretende que o questionário seja extenso, com atenção a pontos polêmicos do currículo do sabatinado. O líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), disse esperar uma sabatina longa e politizada.

Na lista de tema que senadores oposicionistas devem abordar estão a filiação do indicado, até pouco tempo atrás, ao PSDB, a acusação de que ele copiou trechos da obra do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente (1930-2016) e a sabatina informal a que foi submetido no barco de um senador. Também vão querer saber como ele pretende atuar como revisor das ações da Lava Jato em plenário, cargo que herdará caso seja aprovado na sabatina.

Caso seja aprovada pela CCJ, a indicação de Alexandre de Moraes será apreciada pelo plenário do Senado. Esta segunda votação poderá acontecer ainda nesta terça.

Primeiro a falar, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) pediu o adiamento da sabatina em uma questão de ordem.

Ele argumentou que o trabalho da mulher de Alexandre de Moraes tem “tudo a ver” com a atividade de um ministro do STF.

“É exigência normativa que o sabatinado declare se exerce ou exerceu atividades públicas ou privadas que tenham relação com a sua atividade profissional”, disse o senador, que cita a declaração entregue por Moraes. “Numa rápida pesquisa na internet encontramos o escritório Barci de Moraes, do qual a esposa do sabatinado é sócia”.

Da Folha de São Paulo

Renan e Sarney trabalham para Edison Lobão assumir a poderosa CCJ

O PMDB joga pesado para que o maranhense Edison Lobão seja o próximo presidente da Comissão de Constituição e Justiça, a mais ponderosa do Senado. Lobão conta também com o luxuoso apoio de José Sarneye do presidente do Senado, Renan Calheiros.

A CCJ arguirá o indicado de Michel Temer para a vaga de Teori Zavascki no Supremo. O que significa dizer que caso Lobão seja efetivado na CCJ, estará à frente da decisão do novo membro da Suprema corte. Raimundo Lira e Marta Suplicy, ambos também filiados ao PMDB, também disputam a vaga.

O nome de Lobão cresce ainda mais quando se observa os concorrentes. Considerada novata no partido, a senadora Marta Suplicy ainda não tem poder de articulação na bancada, tanto que foi pleitear um espaço na Mesa Diretora, no Palácio do Planalto e não na liderança. E a ex‐prefeita de São Paulo, na opinião de interlocutores da sigla, não tem o “temperamento adequado”.

Vale lembrar que Lobão chegou a ser investigado na Lava Jato, mas teve seu processo arquivado. Porém, não se sabe o que pode aparecer nas delações da Odebrecht e o nome pode voltar à tona.

 

Senado: retardatários esperam “reconhecimento” e por isso não avançam

Eliziane Gama e Waldir Maranhão: esperar “reconhecimento” não adianta

Enquanto os favoritos ao Senado trabalham bases e se fortalecem a cada dia com mais lideranças políticas, os retardatários na disputa esperam as bênçãos do Palácio dos Leões barganhando alguma coisa que já fizeram pró-Flávio Dino.

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) afirmou em entrevista à Rádio Capital que quer o apoio do governador ao Senado porque desistiu de uma candidatura ao governo em 2014 para  favorecer Flávio. De fato, isso ocorreu. Mas em um contexto em que Eliziane vinha fortalecida e teria condições para não ser candidata ao governo e ser deputada federal. Além disto, a própria deputada sempre deixou claro que o principal “pagamento” seria a não participação de Flávio na campanha de 2016 à prefeitura de São Luís, quando a popular-socialista enfrentaria o também aliado do comunista, Edivaldo Holanda Júnior. Acordo este confirmado pelo governador.

Antes de Eliziane, Waldir Maranhão se lançou pré-candidato ao Senado em o que chamou de “projeto de vida”. Waldir cobra o voto contrário ao impeachment da presidente Dilma e a manobra que tentou fazer para reverter a cassação da petista. Mas a fatura também já foi e/ou está sendo paga.

Enquanto Eliziane e Waldir esperam ser ungidos, o principal nome do campo dinista ao Senado trabalhou muito para ter um amplo leque de alianças em torno de seu nome. Weverton Rocha, também poderia “cobrar” muito que já fez em favor de Dino abrindo mão da indicação do vice, da secretaria de Educação, o voto contra o impeachment, entre outros. Mas Rocha preferiu trabalhar a candidatura e construiu um leque de alianças que o tornou hoje o mais forte pré-candidato.

Outro que estava em “berço esplêndido” como Eliziane e Waldir era Zé Reinaldo Tavares. Mas o deputado acordou e passou a se movimentar politicamente para garantir grupo que justifique ser candidato a Senador. Afinal, alegar que apoiou Flávio para deputado federal em 2006 e derrotou a família Sarney no mesmo ano não adianta. Hoje, Zé Reinaldo é o segundo mais bem colocado na disputa.

Os candidatos ao Senado na chapa dinista não serão decididos pela simples vontade de Flávio Dino “ungir” dois nomes que o ajudaram em dado momento. Até porque neste critério seria muito injusto pela grande quantidade de políticos de peso que o ajudaram. Mas serão escolhidos os que estiverem em maiores condições políticas, eleitorais e de confiança de grupo.

Waldir Maranhão cola em Flávio Dino na busca da candidatura

Waldir cola como chiclete em Flávio Dino em todos os eventos do governo

O deputado federal Waldir Maranhão (PP) anda pisando o pé do governador Flávio Dino por onde o chefe do Executivo anda. Waldir insiste que quer ser candidato ao Senado cobrando a fatura do voto contrário ao impeachment da presidente Dilma.

O pepista sabe que Weverton Rocha (PDT) e Zé Reinaldo (PSB) são os favoritos para as candidaturas ao Senado na chapa do governador. Por isso, corre para brigar por uma vaga.

Mas as candidaturas majoritárias são formadas por desejos e articulações de grupo e não por um “projeto de vida” pessoal, como afirmou Waldir. Weverton é hoje o político mais bem articulado para o Senado, tendo construído um arco de alianças até com partidos que não estão oficialmente na base do governo Flávio, como o DEM. Zé Reinaldo parece ser hoje o segundo melhor colocado na disputa, pelo respeito que tem da classe política por sua passagem pelo governo do Estado.

Isso ainda contando que o presidente da Assembleia, Humberto Coutinho (PDT), por questões de saúde, deve preferir continuar no parlamento estadual.

Waldir, Eliziane Gama (PPS) e Sebastião Madeira (PSDB) não apresentam o aporte político para candidatura ao Senado no momento.

Mesmo afastado por 3 meses, Roberto Rocha custou R$ 420 mil aos cofres públicos em 2016

O EstadoMA.com, com edição

O senador afastado Roberto Rocha (PSB) custou R$ 421.919,87 aos cofres públicos em 2016. O valor é quase equivalente aos gastos de João Alberto Souza (PMDB) e Edison Lobão (PMDB) juntos. Os peemedebistas ficaram no manato durante todo o ano. Já Roberto Rocha, passou três meses licenciado em 2016.

Rocha  pediu licença no início de outubro para tratar de assuntos particulares e foi substituído por Pinto da Itamaraty (PSDB). Nos meses em que ficou na Casa, os seus principais gastos foram com segurança privada, locomoção, hospedagem, alimentação, combustíveis e contratação de serviços de apoio ao parlamentar.

Apesar do alto valor gasto no ano passado, o senador afastado gastou menos do que em 2015. Naquele ano, ele custou R$ 492.034,61 aos cofres. Em pouco menos de dois anos, portanto, o parlamentar gastou R$ 913.954,48. Os valores contrastam com os tempos de grave recessão que se vive no país. João Alberto Souza e Edison Lobão, em todo o ano de 2016. O primeiro gastou R$ 265.003,54 e o segundo R$ 173.392,72, totalizando R$ 438.396,26.

O seu suplente, Pinto da Itamaraty (PSDB), em apenas dois meses no Senado, gastou R$ 67.835,59. O principal gasto no período foi com divulgação da sua atividade como parlamentar: pouco mais de R$ 20 mil.

Outro lado

Por meio de nota, a assessoria de Roberto Rocha afirmou que “as despesas de gabinete refletem a dinâmica de atuação do senador”. Disse, ainda, que “são despesas regulares com passagens aéreas e manutenção de dois escritórios regionais no Maranhão, sendo o de São Luis em pleno funcionamento, com quadro de funcionários e assessores”.

A assessoria do parlamentar contou que Rocha “desloca-se semanalmente no exercício do mandato, com viagens constantes ao interior. Todos os valores estão discriminados no portal de transparência do Senado, para consulta pública”.

Maranhenses entre os beneficiados com supersalários no Senado

João Alberto, assim como Lobão, beneficiado om supersalário no Senado.

João Alberto, assim como Lobão, beneficiado om supersalário no Senado.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mirou em juízes e procuradores, mas pode acabar atingindo seus próprios colegas. Em meio à discussão sobre a legalidade do pagamento de supersalários nos três Poderes que superam o teto constitucional de R$ 33,7 mil mensais, levantamento do GLOBO mostra que ao menos dez senadores acumulam proventos, recebendo vencimentos bem acima deste valor.

E na seleta lista dos 10 senadores com supersalários estão os dois maranhenses ex-governadores. João Alberto e Edison Lobão  (ambos do PMDB) recebem acima do teto constitucional

Entre os que informaram seus proventos, o valor da remuneração total bruta varia entre R$ 52,7 mil a R$ 67,5 mil. A concessão de aposentadorias a ex-governadores vem sendo discutida há anos no Supremo Tribunal Federal.

Bancada do Maranhão no Senado negociou e ajudou a consolidar o golpe

Foto de Clodoaldo Corrêa (1)

Dilma Rousseff foi afastada definitivamente da presidência da República em votação no senado nesta quarta-feira (31). Os três senadores do Maranhão ajudaram a consolidar o impeachment da presidente Dilma. Edison Lobão (PMDB), João Alberto (PMDB) e Roberto Rocha (PSB) votaram a favor do impedimento da petista após negociarem bem o voto.

Os três tiveram reunião tanto com petistas quanto com caciques do PMDB esperando quem lhes oferecia o melhor para decidirem os votos.

Das duas raposas do PMDB, a atitude era esperada e faz parte do modus operandi na política. Este tipo de política foi rechaçada pelos maranhenses em 2014. Mas Roberto Rocha (PSB), eleito pelo grupo da mudança, prometendo ser diferente destes, negociou abertamente o voto. Chegou a ter a seu favor intervenção do PT em Timon e Codó para que o partido apoiasse candidatos favoráveis a Rocha em troca de votos. Depois, veio a proposta de Temer pela diretoria do Banco do Nordeste.

Incoerência demonstra golpe

Os três maranhenses fizeram parte do grupo de Senadores que votou de forma totalmente incoerente nas duas votações de hoje. Foram favoráveis à cassação, mas contra a perda de direitos políticos de Dilma Rousseff. Mesmo sendo cassada, Dilma manteve os direitos políticos.

A incoerência da segunda votação, corroborada pelos três maranhenses, demonstrou o golpismo do impeachment. Já que a presidente foi cassada por crime, como pode ter mantido os direitos políticos?

Foram 42 votos a favor da inabilitação de Dilma, 36 contrários e três abstenções. Para que Dilma perdesse os direitos, eram necessários 54 votos.

 

Gesto: Roberto Rocha sai em defesa de Sarney

robertorochaO senador Roberto Rocha (PSB-MA), que espera contar com o apoio do Clã Sarney em uma candidatura a governador em 2018, saiu em defesa do oligarca na tribuna do Senado Federal. Rocha foi muito claro na defesa e afirmou que não haviam elementos para o pedido de prisão dos caciques do PMDB, gravados por Sérgio Machado.

“Eu sinceramente do que eu vi, do que eu ouvi, como todo brasileiro com relação aqueles áudios que envolve o senador Sarney, o senador Renan, até onde eu ouvi não vi nada que possa justificar medida tão drástica”, afirmou.

O senador ainda afirmou que não é cabível que em nome de uma higienização da política, se afronte valor da fidelidade, concentrando sua crítica na falta de fidelidade de Machado ao gravar e transformar em “espetáculo midiático” uma conversa privada. “Estamos criando um ambiente de desconfiança geral, que já vem atingindo o Judiciário”.

Edinho pressiona e Lobão não quer deixar o Senado

Edinho pressiona, mas Lobão teme deixar o Senado e perder o foro privilegiado

Edinho pressiona, mas Lobão teme deixar o Senado e perder o foro privilegiado

A briga familiar está grave. O suplente de Senador Edinho Lobão anunciou há duas semanas que assumiria a vaga do pai, senador Edison Lobão (PMDB-MA). Edinho disse que assumiria na semana passada e nada do pai lhe entregar a cadeira do Senado até agora.

O problema é que as investigações da Lava Jato estão apertando e fora do Senado, sem o foro privilegiado, Lobão seria alvo fácil para o juiz federal Sérgio Moro, que não vê a hora de pegar um “peixe graúdo”. Ex-ministro de Minas e Energia e epicentro da Lava Jato, o que não falta é denúncia contra Lobão. Por isso, está resistindo a sair da cadeira.

O caso Jucá piorou a situação de Lobão pai. Após a revelação da trama para acabar com a Lava Jato, Moro irá querer provar que a investigação não sofre pressão política e Lobão seria o prêmio perfeito: um nome de muito peso do partido do presidente interino Michel Temer.

Mas Edinho já fez muitos planos contando com o cargo de Senador e não quer saber se o pai vai ficar frágil. Exige a saída como havia sido combinado.