Geraldo Azevedo se apresenta nesta sexta no Espaço Cultural da Lagoa da Jansen

Fernando Atallaia

geraldoazevedoO cantor e compositor pernambucano Geraldo Azevedo, um dos grandes nomes da Música Popular Brasileira, se apresenta nesta sexta-feira às 22h na inauguração do Espaço Cultural Lagoa, nova casa de shows que promete embalar com arte e entretenimento inteligente as noites da Lagoa da Jansen em São Luís.

Em formato acústico voz e violão, Geraldo cantará sucessos de sua carreira que ao longo de 4O anos de estrada já emplacou canções como ‘Dia Branco’, ‘Caravana’, ‘Bicho de Sete Cabeças’, ‘Táxi Lunar’, Moça Bonita’, dentre muitas outras.

Conhecido por ser um exímio violonista, a maestria de Geraldo Azevedo se fez notar nos muitos projetos musicais e colaborações importantes protagonizadas por ele na MPB: os álbuns históricos Cantoria e O Grande Encontro marcam a trajetória do artista nesse particular.

Amigo inseparável de Elba Ramalho, Alceu Valença e Zé Ramalho, Geraldo tem uma forte ligação com a ilha de São Luís. Chegou a compor, inclusive, uma canção em homenagem à capital maranhense quando por aqui esteve ainda na década de 80. No show desta sexta ele cantará esta e outras histórias.  A abertura do espetáculo ficará por conta dos músicos maranhenses Luiz Jr e Lúcio Cordas.

Público “homenageia” Sarney durante show da Legião Urbana

showlegiaoBlog da Silvia Tereza – Em intervalos do show  da banda Legião Urbana em São Luís,  na noite madrugada de sábado para este domingo (04), uma boa parte do público reagiu, em coro, com palavras de ordem que “mandavam” o ex-senador e ex-presidente da República,  José Sarney (PMDB),  “tomar naquele lugar” em meio às recentes repercussões da delação premiada do ex-presidente da Transpetro,  Sérgio Machado, que derrubou áudios e esquema de propina envolvendo o maranhense.

O público talvez tenha sido estimulado pelo atual cenário vergonhoso de desvio de recursos públicos ao relembrar músicas de Renato Russo, ex vocalista da Legião Urbana já falecido,  que falam de corrupção e escândalos e uma delas ainda perguntava: “que país é esse?”. Para a indagação, respondiam: ” É a porra do Brasil…” A composição de 1987, que republico abaixo, é atualíssima para a turbulência política por que passa hoje o Brasil.

E para completar a letra, que  fala de “corrupção e sujeira para todo lado”, o público dizia em coro: “Sarney, vai tomar no c…”