Por determinação da Justiça, Eduardo DP e Arlene Barros já estão soltos

De O Imparcial
Após cinco dias de prisão, foram liberados nesse fim de semana a ex-prefeita de Dom Pedro, Maria Arlene Barros e seu filho Eduardo Costa Barros, conhecido como Eduardo Imperador. A determinação foi da Justiça, pois a prisão seria temporária. Mãe e filho foram presos na Operação Imperador, suspeitos de participação em esquemas de agiotagem para fraudar licitações no município de Dom Pedro.

Outro filho da ex-prefeita, Alfredo Falcão Costa Júnior continua preso, após ser autuado em flagrante, por estar em posse de caminhonete produto de roubo em um sítio de propriedade, em São José de Ribamar.

Entenda o caso

A Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC) realizou em março a Operação Imperador para cumprimento de mandatos de prisão com suspeitos de envolvimento em agiotagem.

A operação da Polícia Civil resultou na prisão da ex-prefeita de Dom Pedro, Arlene Barros, e no mandato de prisão do seu filho, o empresário Eduardo DP.

Atendendo a um mandado de prisão temporária, expedido pela Justiça, Eduardo José Bastos Costa, de 41 anos, conhecido como “Imperador”, apresentou-se na tarde desta quarta-feira, 01, nas dependências da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (SEIC), onde prestou depoimento à Comissão Combate a Agiotagem.

Juntamente com outros membros da família, dentre eles, a própria mãe, Arlene Barros Costa, ex-prefeita do município de Dom Pedro, o “Imperador” é suspeito de liderar um grupo especializado em agiotagem, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.

Das operações criminosas, algo em torno R$ 5 milhões de reais, em máquinas e carros de luxos, segundo os delegados que apuram o caso, teriam sido desviados do erário público. Além de “Imperador” e a mãe, um irmão, um primo e outros envolvidos foram presos na capital e no município de Imperatriz. “Imperador” foi encaminhado ao Centro de Triagem, em Pedrinhas.

A “Operação Imperador”, deflagrada em parceria entre a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual, através do GAECO, tem o objetivo de investigar a participação de prefeitos e agentes públicos no desvio de recursos públicos em vários municípios maranhenses.

A investigação envolve outros prefeitos e agentes públicos suspeitos de praticar agiotagem no Maranhão. Os fatos vêm sendo apurados deste o assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, morto a tiros em 2012.