Wellington do Curso: quem cala consente

wellingtonSão cada vez mais graves as denúncias envolvendo o candidato a prefeito de São Luís Wellington do Curso (PP). De sonegação de tributos municipais, uso de parentes como laranjas em seu empreendimentos, sonegação de IPVA até invasão de terreno público para venda.

Como é de interesse em qualquer processo eleitoral do mundo a vida pregressa do candidato, não é diferente em São Luís. E contra Wellington pesam as mais graves acusações em sua vida “empresarial”. Mas o candidato finge que não é com ele. Wellington não emite nota, não convoca coletiva, não dá explicações em sua propaganda eleitoral. Seus aliados tentam sempre minimizar as denúncias. Wellington só toca nos assuntos quando é extremamente forçado em entrevistas a emissoras de rádio ou televisão. Ainda assim, se mostra muito incomodado e foge da resposta objetiva.

Mesmo antes de ser candidato, este Blog revelou que um garotos-propaganda do curso Wellington havia sido preso justamente por fraude em concurso público (o vestibular da UEMA).  Wellington acusou o titular do Blog de tentar relacioná-lo a criminoso. Quem o fez foi o próprio deputado quando o colocou como garoto-propaganda de seu cursinho.

Depois, mais uma descoberta deste Blog demonstrou que o Curso Wellington não era de Carlos Wellington. O “empresário” usou parentes como laranjas porque como sargento do exército não poderia ter empresas em seu nome. Mais uma grave irregularidade.

O Blog Marrapá apurou o débito de Wellington com o ISS e do IPVA. O Curso Wellington foi condenado a devolver os valores. Este Blog demonstrou o calote de Wellington no IPTU, já que mesmo sem ser dono do Curso, é dono dos terrenos. Há mais de 10 anos o candidato não paga o imposto.

A mais grave denúncia contra o candidato foi feita no Blog do Garrone, nesta terá-feira (13). Wellington invadiu uma área de proteção ambiental e foi obrigado a devolver o terreno em 2013, ainda no governo Roseana Sarney. Em 2011 ele murou e colocou placa de venda em 2.040 metros quadrados do terreno do Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria (FEPA), no Sítio Santa Eulália do lado direito da Via Expressa, entre o Jacaracati e o Cohafuma.

Mesmo diante das graves acusações, Wellington passa a margem e nada fala sobre os temas, acreditando que os assuntos serão esquecidos. Ou será porque as acusações são tão graves e irrefutáveis que não tem nem como se defender?

Fábio Câmara detona Wellington: “enganou o Exército e a administração”

Em sabatina na TV Guará nesta segunda-feira (5), o candidato a prefeito de São Luís, Fábio Câmara (PMDB), não titubeou ao ser questionado pelo jornalista Américo Azevedo sobre o fato de um candidato a prefeito não pagar os tributos municipais. Logicamente ele se referia a Wellington do Curso, que se nega a pagar o ISS e o IPTU.

“Uma das instituições que o povo mais acredita é as Forças Armadas. Os últimos são os partidos e os políticos. A eleição se avizinha. Imagina um candidato que enganou o Exército? Deixou de botar o Curso no nome dele para botar no nome da mãe. Enganou o Exército. Um pouquinho mais na frente enganou a administração de São Luís [por se negar a pagar seus impostos], que ele vai administrar. Quem é que ele vai enganar na frente? É você eleitor”, afirmou categoricamente.

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Até jornal de Sarney destaca peripécias de Wellington do Curso

Wellington sonega mais de R$ 120 mil de IPTU para a cidade de São Luís

wellington1O deputado estadual e candidato a prefeito Wellington do Curso (PP) sonega mais de R$ 120 mil em Imposto Territorial e Predial Urbano (IPTU) da cidade que pretende administrar. O “empresário” de sucesso simplesmente não paga os IPTUs dos prédios de sua propriedade no Monte Castelo, Angelim, Apeadouro e Renascença.

Apesar do Curso ser de propriedade dos parentes de Wellington, os prédios são de propriedade do próprio Carlos Wellington de Castro Bezerra. Desde 2006, Wellington vem acumulando sonegações de IPTU. Com multas e juros em cima de todos os débitos, Wellington deve quase R$ 130 mil de IPTU.

Como pode o candidato a prefeito de São Luís negar à cidade importante recurso para a manutenção das políticas públicas? Se o progressista fosse prefeito e todos seguissem o exemplo dele, como ele iria administrar sem os recursos dos impostos?

Além de usar nomes de parentes nos empreendimentos, ser “grande empresário” sonegando é mais fácil.