Jogo de cena? Proposta de CPI da Saúde ainda não foi formalizada

Wellington ainda não apresentou documento para que deputados possam assinar a CPI

Até o momento a CPI para investigar desvios da Saúde do Maranhão é apenas discurso. Até o final da manhã desta quarta-feira (21) não existia documento da CPI proposta pelo deputado Wellington do Curso (PP) para ser assinado, por isso ainda não existe nenhuma assinatura. Deputados que se dirigiam até Wellington não encontraram a proposta da CPI formalizada.

Vale lembrar que já faz mais de uma semana que Wellington fala em CPI e até agora não existe o documento. Hoje, nove dias após o primeiro pronunciamento sobre a investigação, o deputado do PP anuncou que começaria a coletar as assinaturas.  “A partir de hoje, coloco a constituição da CPI à disposição de todos que queiram assinar a CPI da Saúde no Estado do Maranhão”. Mas ainda não estava disponível.

Segundo Wellington, a CPI tem por finalidade “investigar contratos e ou convênios firmados com a Secretaria de Estado de Saúde, bem como supostos serviços que foram objetos de contratos e ou convênios no período de 2008 a 2017, até a presente data. Fundamentando-se nas possíveis irregularidades da aplicação dos recursos públicos destinados à saúde pública. A saber, o desvio de mais de um bilhão que deveria ser aplicado no sistema de saúde no Estado do Maranhão”.

A expectativa é que ela seja criada e não vire a piada que foi a CPI da Saúde de 2015.

O titular do Blog já tem conhecimento de que pelo menos oito deputados querem assinar a CPI da saúde, proposta pelo deputado Wellington do Curso (PP). A base governista e a oposição estão divididas. O caso claramente atinge a gestão Ricardo Murad/Roseana Sarney e perpassa pela atual gestão.

Dois caciques da base dinista pensam diferente. Bira do Pindaré discursou na tribuna da Casa afirmando que irá assinar a CPI. Já Rogério Cafeteira diz que a CPI não comprovaria mais do que o que a Polícia e a Justiça já estão investigando e que a Assembleia passaria por outra vergonha como passou nas duas últimas CPIs abertas.

Para que a CPI seja aberta são necessárias no mínimo 14 assinaturas.