Os policiais militares continuam muito insatisfeitos com a desvalorização do governo do estado. Em reunião no clube dos Inativos dos Policiais e Bombeiros do Maranhão em São Luís, as associações chegaram a um consenso e novamente se uniram em prol da mesma causa.
Os militares reclamam do reajuste de apenas 7% concedido, em ano eleitoral, pela governadora Roseana Sarney à categoria. Segundo os policiais, não se trata de aumento, mas de reposição salarial, pois refere-se a perdas salarias e não a aumento real de vencimentos.
A Associação dos Servidores Públicos Militares do Maranhão (Assepmma), alega que tentou de todas as formas um diálogo com o governo do estado, a fim de tratar das perdas salariais de 2009, 2010 e 2011; revogação do art. 22 da LC 73/2004; redução da carga horária; e reestruturação da carreira, mas nada disso foi feito.
Vejam as principais propostas das reivindicações:
1) Implantação do percentual de 18% conforme anunciado pelo governo aos servidores civis;
2) Revogação do decreto lei que modifica o escalonamento vertical e a volta do índice anterior;
3) Implantação das perdas salariais da URV 11,98% e 27% das perdas concedidas a outras categorias em 2006;
4) Mudanças significativas dos critérios de promoção e implementação da jornada de trabalho de 40 horas semanais conforme o acordo da greve;
5) Revogação imediata do art. 22 da lei complementar 73 de 04/02/2004, ou seja, a lei dos 5 anos na função.
As propostas foram entregues aos Comandantes Gerais da PM/BM do Estado. Ambos se comprometeram em elaborar um documento oficial em conjunto com as entidades para entregarem ao governo do Estado no dia 13/03 conforme o pôster anterior.
Daqui a pouco por volta das 18 horas na FETIEMA, as entidades e os militares de São Luís estarão reunidos em Assembléia Geral para deliberarem os rumos da categoria.