Em entrevista coletiva na sede do PMDB na manhã desta terça-feira (27), o presidente em exercício do partido, Remi Ribeiro, acompanhado do secretario-geral, Carlos Couto, Senador João Alberto, anunciou o indeferimento do registro chapa encabeçada pela deputada Andrea Murad. O corpo jurídico do partido identificou que três pessoas da chapa não são filiados ao PMDB. Além disto, um dos integrantes do diretório não pode integrar a Comissão de Ética. E na chapa de Andrea, Anilton Miranda de Sousa Teixeira foi posto dos cargos, o que é proibido pelo Estatuto.
A deputada Andrea também nunca efetuou a contribuição partidária, mas este motivo nem foi colocado no indeferimento.
Com isto, a chapa encabeçada por João Alberto é a única oficializada e deve ser eleita por aclamação na eleição da próxima sexta. Andrea já anunciou que entrará na Justiça e certamente tentará uma liminar para impedir que a eleição seja realizada na sexta.
Falsidade ideológica
Além dos motivos do indeferimento da candidatura, a direção do PMDB identificou falsidade ideológica nas assinaturas dos membros da chapa. As assinaturas teriam sido feitas por uma mesma. O partido ainda diz que existe apenas graves indícios, mas como não foi feito o exame grafotécnico, não pode afirmar que houve a fraude. Dos 79 nomes de membros da chapa de Andrea, 57 são de Coroatá.
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