No governo do ex-prefeito João Castelo (PSDB), o empresário Hermes Carvalho sócio das empresas 1001 Expresso/ Solemar ganhou três linhas de ônibus para exploração na área da Cidade Operária. Na época o empresário era presidente do Consórcio São Cristóvão, que reúne as empresas de ônibus que atendem a região.

Agora, Hermes Carvalho recorreu à Justiça para barrar a licitação, que a gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior realizará para melhorar e modernizar o transporte coletivo de São Luís. O sócio da 1001 Expresso e mais a Viação Primor e Ratrans não querem a licitação.

Todo dia os usuários de ônibus do Sol e Mar, do São Cristóvão, da Cidade Operária e adjacências sofrem com algum ônibus da 1001 Expresso no prego.

Entre as linhas “campeãs” de ficar no prego estão as que saem do Coreto da Unidade 101 da Cidade Operária com destino ao São Francisco sem passar pelos terminais de integração e Coreto da Unidade 105, no mesmo bairro, com destino ao Centro, pela Avenida dos Africanos, também sem passar pelos terminais.

Os sócios da 1001 Expresso, entre os quais Hermes Carvalho, não querem ouvir falar em ônibus com ar-condicionado, acessibilidade,renovação de frota e Bilhete Único.

Para Hermes Medeiros e alguns de seus parceiros do Sindicato das Empresas de Transportes (SET) é mais vantajoso manter os ônibus sem ar-condicionado, sem GPS, sem acessibilidade, sem cumprir o horário da viagem, para atender a população do Sol e Mar, do São Cristóvão, da Cidade Operária e bairros vizinhos.

A 1001 Expresso está entre aquelas empresas que não se preparam para disputar o certame. Associada a Primor e a Ratrans está mais preocupada em atrapalhar a melhoria no transporte coletivo de São Luís, porque agora veem seus monopólios mal operados chegarem ao fim de linha.

Mas, o juiz não julgará apenas a ação da 1001 Expresso e seus parceiros, julgará se está a favor ou contra a população de São Luís