O secretário estadual de Infraestrutura, Clayton Noleto, compareceu a audiência pública na Assembleia Legislativa para esclarecer o funcionamento do programa Mais Asfalto. O clima foi tenso quando o secretário falou da postura da oposição. Houve bate-boca e a sessão teve que ser suspensa até que os ânimos se acalmassem.
Sobre o principal questionamento, que seria um favorecimento eleitoreiro do Mais Asfalto, Noleto demonstrou que os serviços foram iniciados logo no início da gestão e continuaram após a eleição de 2016. Dos 217 municípios, 119 já foram contemplados com um investimento de R$ 246 milhões entre 2015 e 2016. Vale lembrar que menos de 20 prefeitos apoiaram o governador Flávio Dino. “Ou seja, cerca de 100 municípios foram beneficiados. Então não tem como dizer que este programa é eleitoreiro”, pontuou. Do recurso aplicado , 40% é do BNDES e 60% do tesouro estadual.
O grande questionamento que o deputado Edilázio Júnior (PV) aprontou para a sabatina foi sobre o chefe da assessoria jurídica da Sinfra, Eloy Weslem dos Santos Ribeiro, estar com a inscrição cancelada na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e ainda assim tem assinados pareceres jurídicos dos contratos feitos pela Sinfra. A simples assinatura de parecer não aparenta ser situação suficiente para contestação dos contratos da Sinfra. O secretário afirmou que iria apurar e julgar caso a caso.