Do MA10 – O Hospital Municipal de Imperatriz (HMI), conhecido popularmente como Socorrão, é alvo de constantes reclamações quanto ao seu atendimento e estrutura e principalmente sobre a falta de materiais e medicamentos. Segundo a prefeitura municipal o HMI realiza cerca de 15 mil atendimentos por mês, incluindo consultas, cirurgias, internações e atendimentos ambulatoriais, desses pacientes atendidos 46% deles são moradores de outros municípios e consomem 54% da verba destinada à saúde de Imperatriz.
Os outros 46% da verba, que sobram para o atendimento de toda a população imperatrizense são insuficientes para sequer manter os estoques de medicamentos abastecidos.
A Falta de medicamentos e estrutura do prédio aliada à negligência no atendimento de profissionais de saúde, têm levado várias pessoas a se manifestarem indignadas contra o hospital. Como é o caso de Maria Aparecida da Silva Fonseca (60 anos), dona de casa, que acusa o HMI de negligência no atendimento do seu esposo, Osmar Pinheiro Fonseca (62 anos), que veio à óbito no último dia sete, vítima de complicações no sistema vascular.
“Eu não considero aquilo um hospital, mas um depósito de pacientes. As paredes são todas sujas e o atendimento é péssimo. Até esparadrapo tive que comprar, porque não tinha nem pra colocar na fralda!” Afirma a esposa, indignada.
Segundo dona Maria, o marido deu entrada no hospital na noite do dia quatro de fevereiro com crises vasculares. Depois de uma breve melhora, às 4h da manhã do dia sete, Osmar Fonseca teve a primeira crise da madrugada; seu filho, que também o acompanhava procurou atendimento, contudo achou o posto médico vazio.
Ainda de acordo com Dona Maria, ouve uma segunda crise às 5h, no qual uma enfermeira chegou a ser avisada, mas não efetuou o atendimento, que só foi realizado às 6h da manhã quando ele apresentou uma piora na crise, vindo a óbito às 7h da manhã.
“Mesmo que ele chegasse a morrer, a gente tinha o alívio que alguém tinha tentado fazer alguma coisa, mas não fizeram caso, a negligência foi demais.” Completa dona Maria, lamentando a morte do marido, com o qual fora casado por 32 anos.
A reportagem solicitou informações junto à secretaria de comunicação da prefeitura de Imperatriz, mas até agora não houve retorno.
Pública do socorrão 1 e 2 daqui de são Luís também, ta a mesma coisa. Não tem nem corpo pra beber água.
Algo que deve ser ressalvado é, que em verdade, o serviço de saúde de Imperatriz está sendo, na maioria usufruído por moradores de outros lugares. Eu moro em Imperatriz, nasci aqui, tenho 22 anos e, é verdade, aqui, de cada 10 atendimentos, 4 ou até 5 são de gente de fora. do Pará, Tocantins, tem gente que vem de Buriticupu, Balsas, Estreito, sendo que lá há hospitais! Ou seja, quem mora aqui, quem paga os impostos, morre e quem é de fora, que não contribui em nada à saúde da cidade, volta para casa vivo, numa boa. Eu me recuso, em saber que meu dinheiro seja usado por gente que não é daqui!
Nos Socorrões daqui de São Luís não está muito diferente, embora parte dos pacientes sejam do interior que tem prefeitos só pra saquear os cofres públicos e a população que se ferre, mas quando estas “autoridadesdinheiro” precisam de atendimento viajam até São Paulo para se tratarem no Sírio Libanês e tudo custeado pelo dinheiro público a custa da imbecialidade da população que sempre vota nos mesmos e ineficientes políticos.