O governador Flávio Dino usou as redes sociais para se manifestar sobre o surgimento de novas denúncias hoje que atingiram auxiliares da gestão da ex-governadora Roseana Sarney. A segunda fase da Operação Torrentes – denominada Círculo de Fogo –, apura desvio de recursos públicos federais e corrupção envolvendo oficiais do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão nos anos de 2013 e 2014.
Entre os alvos de mandados de busca e apreensão da operação da PF estão o ex-Secretário do Gabinete Militar de Roseana Sarney, coronel Carlos Alberto de Souza Lima – conhecido como coronel Betão – e o ex-comandante do Corpo de Bombeiros, João Vanderley Costa Pereira, também nomeado para o cargo pela ex-governadora.
Segundo a PF-PE, os documentos apreendidos na primeira fase revelaram que um dos grupos empresariais favorecidos também foi beneficiado com contratos firmados com o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão nos anos de 2013 e 2014. Os contratos estavam relacionados com auxílio às vítimas de forte seca que atingia o estado naqueles anos.
“Nada escapava para os protegidos da oligarquia. Desviavam dinheiro até de enchente e de seca. Coisa repugnante. Para isso que estão tão ansiosos pela ‘volta’. Que não ocorrerá”, detonou Flávio Dino.
O governador se referiu também a outro caso em que a gestão de Roseana é suspeita de desviar recursos destinados a ajudar famílias atingidas por tragédias naturais. Existe um processo dentro do Ministério da Integração que investiga o destino de R$ 18 milhões em recursos federais, destinado ao Maranhão no ano de 2009, para auxiliar as famílias atingidas por enchentes, mas que não foram usados utilizado como este fim. Segundo relatório do Ministério, houve “descaso”, “má-fé e “desrespeito”.
De enchente a seca, durante a gestão Roseana a ordem era meter a mão no dinheiro, independente se ele servia para ajudar os necessitados ou não.