Sob a batuta do Procurador Geral de Justiça do Maranhão, Eduardo Nicolau, o Ministério Público do Maranhão deixou centenas de marahenses que não podem pagar por festa privada sem carnaval. Isso porque após a pressão do MP de Nicolau, pelo menos sete municípios deixaram de fazer a festa de carnaval pública em seus municípios (relembre).
A velha alegação de que faltam outros serviços públicos e por conta disso não poderia se “gastar com festa” foi mais uma utilizada nas diversas ações judiciais e recomendações. Só continua sendo difícil entender porque o Ministério Público não aciona os municípios para que eles ofereçam os outros serviços públicos. Por que não os aciona obrigando a prestar os serviços que faltam sob as penalidades civis e administrativas cabíveis? A escolha é tirar mais um serviço público da população que é o acesso à cultura e ao lazer e retirar a cadeia econômica gerada com a festa.
O chefe do MP maranhense já disse em várias entrevistas que “quem quiser que faça festa com seu dinheiro”. Ou seja, o pobre que não tem dinheiro para festa privada não tem acesso.
Enquanto isso, Eduardo Nicolau está no Rio de Janeiro curtindo o carnaval mais caro do país na Marquês de Sapucaí. Ele que ganha muito bem, diga-se de passagem, com recurso oriundo dos cofres públicos que ele tanto diz querer defender, pode curtir o carnaval à vontade. Já a população mais pobre…
péssima atuação do MP , aliás muito mal representado .
Alguns veículos de comunicação aderiram a onda de notícias falsas, como essa de que o MP impediu carnaval. A verdade é que o MP apenas cumpriu a sua função constitucional, dentre elas, a de fiscalizar o funcionamento das instituições públicas, no caso do carnaval de alguns municípios, as prefeituras estavam usando dinheiro público da saúde (medicamentos e insumos), educação (merenda e material escolar) e de pagamento de fornecedores (energia, água, material de expediente) para contratar bandas caríssimas em detrimento dos serviços essenciais de interesse público.