O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Roberto Barroso, revogou o afastamento da prefeita de Vitorino Freire, Luanna Rezende. O próprio Barroso havia determinado o afastamento da prefeita no bojo das investigações da operação Benesse, que investiga desvio de recursos da Codevasf pela prefeitura.
Barroso entendeu que diante das investigações e do que já foi apurado no período, o afastamento não era mais necessário. Com as outras medidas como suspensão da execução dos processos de pagamento referentes aos contratos investigados, suspensão da execução e pagamento dos processos referentes à empresa Pentágono Comércio e Engenharia Ltda, além de suspensão da execução e pagamento dos processos referentes à empresa Topázio Comercio e Serviços Ltda, não era mais necessário o afastamento.
“Essas medidas adotadas pelo município, juntamente com as cautelares já deferidas em relação às empresas investigadas (suspensão do direito de participar de procedimentos licitatórios e contratar com órgãos públicos), são suficientes para afastar a continuidade delitiva”, escreveu Barroso na decisão que retornou Luanna ao cargo.
Dentre os recursos alvos da investigação, estão emendas parlamentares do irmão de Luanna, o ministro das comunicações, Juscelino Filho.
Na medida em que as investigações se aprofundaram expondo que Juscelino e Flávio são raízes do mesmo tronco-, onde, supostamente, esbarraram as corrupções (…) Naturalmente, Barroso aterrou o caso.