O impacto da desistência do presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor, da disputa pela prefeitura de São Luís coloca no jogo um espaço muito grande para o fortalecimento dos outros candidatos que buscam estar no segundo turno da eleição para prefeito de São Luís com Eduardo Braide.

Muitos podem pensar: “há, mas o percentual de intenção de votos de Paulo Victor ainda não era tão significativo. Não tem muito para espaço para crescimento dos outros candidatos”. Explica-se.

Independente do percentual de intenção de votos que hoje possuía Paulo Victor, ele era sem dúvida o pré-candidato com o capital político mais forte deste momento da eleição.

Com o apoio de pelo menos 23 dos 31 vereadores, uma estrutura de lideranças e carregando a ideia de que poderia ser o candidato oficial do governador Carlos Brandão, PV tinha em torno do seu projeto a força política ideal para qualquer um que pretende enfrentar o prefeito que está com o controle da máquina e com quase meio bilhão para jogar de asfalto na cidade no ano da eleição.

Todo este capital agora está solto. O jogo está absolutamente aberto e cabe aos principais pré-candidatos buscar estas forças que ficaram totalmente disponíveis a um ano da eleição.

Os vereadores dizem que vão discutir o caminho e estão abertos para discutir com os candidatos, as lideranças dos bairros ficam soltas da mesma forma e o governador Carlos Brandão, que já não tinha candidato oficial, fica ainda mais à vontade para caminhar com quem lhe for mais interessante entre os principais adversários do prefeito Eduardo Braide.

Cabe agora principalmente a Duarte Júnior, Neto Evangelista e Edivaldo Holanda Júnior ter a habilidade para buscar estas forças para que um deles possa estar no segundo turno.