O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor, denunciou na tribuna do Parlamento o promotor de Justiça Zanony Passos Silva Filho por extorsão. “Talvez esse seja o tema de maior gravidade já trazido nessa tribuna. Mas era preciso trazer”, disse o presidente.
Segundo o vereador, o promotor passou a perseguir ele e outros vereadores porque ele cortou cargos de funcionários fantasmas indicados pelo promotor.
“Ele foi ao secretário Yuri e disse que eu estava sendo investigado pelo Gaeco”, afirmou. Logo depois, Paulo Victor disse que cortou toda relação e não atendeu mais nenhum telefonema e não respondeu mensagem do promotor. “Foi iniciada uma perseguição desleal porque foram cortados cargos públicos”.
“Eu disse a ele que não era bandido e não ia aceitar. A partir daquele momento ele tentou ligar insistentemente, falar com pessoas ligadas a mim e eu não atendi mais. Ele me mandou print de aplicativo de banco pra mostrar que não tinha salário de pessoa que nunca veio trabalhar. A partir daí começou a perseguição. Começou a cobrar prestação de contas do clube de mães Força do Amor”, afirmou.
Paulo Victor disse que a investigação que foram ambos Edson Gaguinho, Francisco Chaguinhas, Aldir Jr. e Umbelino Júnior, em agosto deste ano, teve toda a condução dada por informações conduzidas por este promotor.
“Fui informado de que haveria nova investigação contra os mesmos vereadores da última ação e com atenção especial a mim Paulo Victor, com pedidos de prisão, busca e apreensão e perca do mandato. Hoje eu entrarei com pedido para que o promotor Zanoni se afaste de toda investigação sobre esta Casa e que o CNMP participe da investigação. E também vou denunciar no CNMP. Também mando expediente para o presidente do Tribunal de Justiça. É hora de provar que essa Casa não é formada de bandidos, como outros poderes falam. Se tem erro, que seja investigado e punido”, destacou.