O desembargador Raimundo Barros, do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), indeferiu novo recurso ingressado pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) e manteve suspensos três procedimentos investigatórios envolvendo o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSDB).

As investigações já estavam suspensas por decisão do desembargador José Joaquim, que paralisou toda a investigação com um pedido de prisão preventiva, uma investigação e um pedido de busca e apreensão.

Joaquim entendeu que as investigações deveriam paralisar após a denúncia de Paulo Victor de que o promotor Zanoni Fylho estaria o extorquindo usando justamente as investigações como chantagem. Raimundo Barros destacou que o manejo do mandado de segurança para cassar a liminar de José Joaquim implicaria no desvirtuamento das garantias constitucionais, que protegem o indivíduo contra o Estado, e não o contrário.

Na época, Paulo Victor chegou a confessar que cedeu à chantagem e nomeou duas pessoas indicadas pelo promotor na Câmara Municipal. Mas depois acabou cortando a relação.