A campanha eleitoral já está na rua há 20 dias. Na capital maranhense, o sentimento de quem vive o dia-a-dia da política é que existe ainda pouquíssimo envolvimento da população com o processo. O marasmo que já era sentido na pré-campanha, com uma parcela da população já estabelecida com o prefeito Eduardo Braide, Duarte Júnior mantendo o seu percentual da última eleição e os demais candidatos avançando timidamente.
O único fato relevante com potencial de modificação de cenário aconteceu antes da campanha: o carro Renalt Clio com mais de R$ 1 milhão que foi deixado pelo ex-assessor do prefeito Eduardo Braide e com tudo indicando participação de pessoas muito próximas ao prefeito, incluindo seu irmão, Tonho Braide.
Pelas pesquisas registradas e já divulgadas, Braide já perdeu o percentual que tinha a perder com o escândalo, a não ser que outro fato sobre o carro o atinja. De acordo com os levantamentos, ele perdeu aproximadamente 7 pontos e não está mais em um patamar de vitória no primeiro turno.
Mas Braide ataca violentamente com a máquina pública durante a campanha. Durante o processo eleitoral, o prefeito joga asfalto em bairros-chave (regiões Cohatrac, Cidade Operária, Itaqui-Bacaga), entrega elevado e faz um festival de uma semana com artistas nacionais no aniversário de São Luís. O prefeito espera com esta força recuperar a gordura perdida pelo escândalo do Carro do Milhão para ganhar a eleição no primeiro turno.
Wellington do Curso e Yglésio tentam pegar uma boa parcela do eleitorado decepcionado com Braide. Os dois até ganharam um pouco. Mas ainda precisam consolidar mais a tendência de crescimento. É preciso aguardar as próximas pesquisas para verificar se Wellington consolida o patamar de dois dígitos e pode incomodar os dois principais candidatos. Com pouca estrutura, não há o que se espere de diferencial para Fábio Câmara, a não ser que tenha um grande desempenho, em um debate.
Duarte Júnior tem o maior desafio de mudar a realidade da estagnação do processo eleitoral de São Luís. Ele tem o maior tempo de televisão, o maior número de candidatos a vereador, partidos, estrutura e o apoio do presidente Lula. Mas toda a força ainda não se reverteu em resultado eleitoral até o momento.
Aliados de Duarte contam que a expectativa é que a força política de Duarte avance na reta final de 15 dias de campanha. Na avaliação destes, Braide já está gastando a munição que tem (asfalto e festa) e não tem mais muito o que fazer sem aliados para levar sua campanha na hora decisiva.
Resta saber se de fato a estratégia dará certo. O fato é que a população não está vivendo até o momento o clima de eleição. A falta de debates até o momento também atrapalha o envolvimento. As torcidas não tem o confronto para torcer. Hoje, os ludovicenses comentam e se envolvem muito mais com a eleição de São Paulo do que de sua própria cidade, pelo grau de acirramento levantado pelos debates. É um ponto muito negativo para nosso processo eleitoral.
Sabe porque ? e muito culpa da imprensa que não comecou a mostrar essas mazelas clodoaldo desde antes , do primeiro mandato o problema todo ta ai a imprensa era alinhada a braide agora são só um blogueiro e coordenador de uma rádio e o resto e oposição ao prefeito e culpa do atual governador que não soube trabalhar um neto evangelista pra bater de frente com braide prefeiriu duarte que e fraquíssimo .