Divergências de posicionamento político e eleição municipal esfacelaram bloco independente

Não prospera a insinuação de que o governo interferiu na Assembleia Legislativa para que o bloco independente, que era chamado União Democrática, tenha sido desfeito e agora todos os deputados deste bloco estejam isolados somente com seus partidos.

Para formar um bloco são necessários pelo menos seis deputados. Era o número exato de deputados que o bloco possuía. Ele era formado por Mical Damasceno (PSD), Fernando Braide (PSD), Wellington do Curso (NOVO), Eric Costa (PSD), Júnior Cascaria (PODE) e Jota Pinto (PODE). O líder era Wellington.

Mas pelo revezamento, estava acordado que o próximo líder seria o deputado Fernando Braide. Mas Wellington, que disputa a prefeitura de São Luís contra o irmão de Fernando, não aceitava ser liderado pelo deputado do PSD e preferiu ficar isolado.

O deputado Othelino Neto (Solidariedade), que saiu do PCdoB e consequentemente do blocão Unidos pelo Maranhão, estava tentando entrar no bloco Independente, mantendo os seis deputados necessários. Mas sua entrada foi barrada não pelos membros que não estavam alinhados com o posicionamento de Othelino como opositor ferrenho ao governo do Estado.

A deputada Mical Damasceno inclusive disse que ela não queria se associar a Othelino como opositor uma vez que o atual governo estava respeitando sua principal base eleitoral, que é o público evangélico. Os deputados do Podemos, que ainda brigam na Justiça Eleitoral por seus mandatos no processo que julga suspeita de fralde à cota de gênero, também querem fica afastados de polêmicas.

Assim, foi desfeito o Bloco e Solidariedade, Podemos, PSD e Novo estão isolados neste momento.

Como era om o Bloco União Democrática

Como ficou com os partidos isolados

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