A indicação de Clayton Noleto para a secretaria de Infraestrutura do estado frustou muitos que esperavam uma figura mais conhecida e arraigada com práticas antigas dentro da importante pasta. O futuro secretário da Sinfra é de membro do PCdoB e de confiança de Flávio Dino.
O mais importante da indicação foi o prestígio de Dino à região tocantina. A expressiva votação de Flávio em Imperatriz deu quase uma obrigação ao governador eleito de retribuir a cidade com uma representação importante no governo. E coube à Imperatriz a secretaria de Infraestrutura. A cidade deu uma das maiores diferenças a favor de Flávio: 84,32% dos votos (totalizando quase 99 mil pessoas) contra 13,22% do adversário, um total de votos um pouco superior a 15 mil votos. Com um representante que conhece as necessidades da região tocantina.
Noleto não pode ser considerado uma indicação restritamente técnica, como foram as indicações de Ted Lago (Emap) e Rodrigo Maia (PGE). Mas para exemplos recentes mostram que somente um currículo não é suficiente para uma gestão eficiente.
A nível estadual, Roseana trouxe alguns técnicos de currículo invejável de fora do estado, que não demonstraram resultado satisfatório e ainda tiveram uma atuação do ponto de vista ético duvidosa. Na prefeitura de São Luís, Edivaldo cometeu o mesmo erro em algumas pastas, que logo tiveram que ter os nomes trocados.
Toda secretaria precisa de técnicos da área competentes, mas o comando, precisa antes de tudo, de gestor eficiente, com liderança e espírito público.