Por meio de nota, o governo do estado desmentiu a (des)informação primeira dada pelo ex-secretário de saúde, Ricardo Murad, em seu Facebook e depois publicada pelo jornal O Estado do Maranhão de que teria faltado oxigênio por queda de energia no hospital Macrorregional de Coroatá.
O governo detalhou as causas das quatro mortes registradas no hospital, sendo que nenhuma teve como causa interrupção de oxigênio. O governo também repudiou as informações inverídicas com o intuito de atingir a administração estadual.
NOTA
Sobre informações divulgadas na imprensa local de mortes por falta de oxigênio na UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), esclarece que:
1- São absolutamente inverídicas as informações, posto que não ocorreu nenhum problema no fornecimento de oxigênio para a UTI do Hospital Macrorregional de Coroatá Alexandre Mamede Trovão, no dia 18 de abril (sábado);
2- Na noite de sexta-feira (17), estavam internadas 13 pessoas na UTI Pediátrica e 12 na UTI Adulto do Hospital Macrorregional de Coroatá Alexandre Mamede Trovão;
3- No sábado (18), foram registrados quatro óbitos conforme relatório médico, sendo um recém-nascido internado desde o nascimento (no dia 15 deste mês) com prematuridade extrema (abaixo de 25 semanas), septicemia (infecção generalizada) e hemorragia pulmonar; uma criança com seis meses de idade internada desde o nascimento (outubro de 2014), prematura, com quadro de desnutrição e tinha displasia bronco-pulmonar; um adolescente de 12 anos, Rogério Vieira da Silva, natural de Grajaú – que chegou ao Hospital no dia 15 deste mês com um tumor cerebral em estado terminal, em coma e intubado; e uma senhora de 77 anos, Rosa Alves de Sousa, natural de Capinzal do Norte, que sofreu aneurisma cerebral e hemorragia cerebral – cuja morte encefálica foi constatada desde o dia 15;
4- O Governo do Estado repudia a utilização de informações sabidamente inconsistentes a pretexto de atacar a gestão, que tem a reestruturação do sistema de saúde pública do Estado como uma de suas prioridades.
São Luís, 26 de abril de 2015.
ecretaria de Estado da Saúde
Professores de São João dos Patos paralisam suas atividades e realizam atos públicos
Fonte:”http://www.oquartopoder.com/saojoaodospatos/?p=17998″
Fonte: “http://jaksonduarte.com.br/professores-de-sao-joao-dos-patos-paralisam-suas-atividades-e-realizam-atos-publicos/”
Na manhã desta segunda-feira, 27/04, os professores da rede municipal de ensino de São João dos Patos, iniciaram a paralisação de advertência de suas atividades, em prol de uma negociação de reajuste salarial e aprovação do plano de cargos e salários. Os servidores que reivindicam a implantação do piso nacional de 13,01%, caminharam pelas ruas da cidade, de forma pacífica e ordeira em protesto e esclarecendo os motivos da paralisação aos pais de alunos, alunos e toda sociedade.
Os professores e servidores da educação reuniram-se as 07h:00min na sede do SINPROED, para deliberarem a respeito dos motivos da paralisação, munidos com apitos, cartazes e faixas, seguindo numa caminhada pelas ruas da cidade.
As 14h:00min haverá um ato público, onde os professores mais uma vez caminharão pelas ruas da cidade rumo a câmara de vereadores, onde a presidente do sindicato, usará a tribuna para expor os motivos desta manifestação.
A paralisação segue até a próxima quinta-feira, 30/04, com o compromisso dos professores de repor as aulas posteriormente, para que não haja prejuízos aos alunos.
ENTENDA
Há aproximadamente 1 (um) ano, os servidores da educação através de seu sindicato, enviaram um Plano de Cargos e Salários, para apreciação do gestor municipal, onde se regulamenta os direitos e diretrizes do educador, o plano deveria ser avaliado pelo gestor, seus assessores e secretários, tendo este o direito de debater com a classe modificações e oferecer sugestões e alterações, de forma democrática.
Passado 1(um) ano, o gestor não se manifestou e nem ofereceu contra proposta ao plano, o que causou um mal estar junto aos educadores, que buscaram dialogar de todas as formas possíveis e impossíveis, buscando o apoio junto a vereadores e outros meios, nada foi resolvido.
Os Servidores da educação através de assembleia no dia 16/04 decidiram através de votação, pela paralisação de advertência, como única forma de atrair a atenção do gestor municipal para um diálogo sobre o plano de cargos e salários, sendo escolhida a data dia 27/04, para o ato.
Ocorre que Secretaria de Educação, convocou os servidores para uma “reunião” ou palestra na sede da câmara, com Paulo Buzar, no dia 18/04 onde o assunto em pauta seria, Lei de responsabilidade fiscal e o plano de cargos e salários, nesta ocasião, foram mostradas as contas referentes a secretaria de saúde e educação, vindo em seguida a proposta de reajuste salarial de 2,5%, abaixo da perdas inflacionárias, do reajuste do salário mínimo e muito abaixo do piso nacional.
Essa proposta desencadeou um descontentamento geral entre os professores, que mais uma vez se reuniram e decidiram manter a paralisação para o hoje dia 27/04, só que agora com mais uma reivindicação, um reajuste salarial mais digno e uma melhor valorização financeira da classe.
Percebendo que a paralisação seria inevitável, o Sr. prefeito Waldênio de Sousa, solicitou junto ao SINPROED uma reunião com os representantes da categoria, onde o intuito seria negociar, oferecer propostas, dialogar, para que se chegasse a um senso comum e se evitasse a paralisação. Assim marcou-se um encontro para o dia 25/04, na sede do SINPROED, tendo comparecido o prefeito, a secretária de educação, o presidente da câmara de vereadores, professores representantes de todas as escolas do município, diretoria do SINPROED e outros convidados como o Padre Luzimar.
A reunião transcorreu de forma tranquila, com ambas as partes expondo seus pontos de vista, com o poder executivo demonstrando os gastos e despesas, que segundo o mesmo, inviabilizaria o pagamento dos 13,01%, tendo o mesmo chegado a propor, que levaria para discussão e posteriormente aprovação da câmara o plano de cargos e salários, na data de 25/05/2015 e que com muito sacrifício só poderia oferecer um reajuste de 8% de aumento para os professores.
A presidente do SINPROED, Marcilene Fonseca se encarregou de levar a proposta para apreciação dos professores e dá uma resposta ao gestor na mesma data.
Realizada a assembleia junto aos professores no mesmo dia, após uma convocação emergencial, no auditório da Unidade Integrada 31 de Março, a maioria decidiu por manter a paralisação de advertência e lutar pelo reajuste de 13,01%.