Planejamento, organização e informação são os motores que estão movimentando as escolas da rede estadual de ensino a participarem e seus alunos a se destacarem em olimpíadas educacionais. Desde o início do ano, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) mobiliza as Unidades Regionais de Ensino (UREs), para aumentar a participação das escolas da rede, nas olimpíadas.
“Olimpíadas educacionais são grandes mobilizadoras de estudantes e quem participa ganha mais confiança, tem um brilho diferente no olhar. Ele se dedica mais a estudar, adquire conhecimento e se sente vitorioso. É isso que o governo Flávio Dino quer dos estudantes, que eles sejam protagonistas do seu aprendizado, do seu crescimento e de suas vitórias”, enfatizou a secretária de Estado da Educação, Áurea Prazeres.
Há participação maranhense na etapa final da Mostra Brasileira de Foguetes, com 4 equipes e um total 12 estudantes, superando a rede particular que tem apenas uma equipe na final. Pela primeira vez, o Maranhão classificou 20 estudantes da rede estadual para as Olimpíadas Internacionais de Astronomia e Astronáutica (OBA) e elevou de 40%, em 2014, para 90%, em 2015, o percentual de escolas inscritas na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP).
No próximo sábado (12), 18.168 estudantes, de 763 escolas da rede estadual de ensino participarão da segunda etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP 2015), com alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio. É a maior presença do estado na história da Olimpíada.
A Seduc buscou parcerias e criou todas as condições para que os estudantes se preparassem e para que não se ausentassem das provas. Técnicos da secretaria identificaram que, na segunda etapa, quando os jovens têm que se deslocar de sua cidade para outra para fazer as provas, há um esvaziamento, porque a maioria não tem como se deslocar. “A Seduc, por meio de parcerias com os municípios criou as condições para que a estrutura de transporte escolar fosse colocada à disposição dos estudantes que farão as provas”, destacou o superintendente de Ciência e Tecnologia da Seduc, Antônio Ferro.