Austeridade: prefeito Edivaldo corta o próprio salário e de todo primeiro escalão

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O prefeito Edivaldo Holanda Júnior anunciou, neste domingo (11), o corte de 10% do valor do seu próprio salário e do secretariado municipal. A iniciativa, segundo o chefe do Executivo, tem por finalidade ajustes orçamentários que estão sendo necessários diante da greve crise econômica que assola o país e que vem afetando diretamente estados e municípios.

Ao anunciar a redução do salário de todo o primeiro escalão, Edivaldo advertiu que “o planejamento que mantemos desde o início da gestão, com mais disciplina e organização, são elementos fundamentais para que os impactos do momento de instabilidade sejam os mínimos possíveis”.

Segundo o prefeito, embora a arrecadação municipal própria tenha crescido de janeiro a agosto deste ano em relação aos oito primeiros meses do ano anterior – subiu R$ 22 milhões -, não chegou perto de superar a perda das transferências, que totalizam R$ 40,6 milhões, levando em conta apenas o FPM, ICMS e IPVA. “Somada às perdas do SUS, a queda de receita chega a R$ 91 milhões em comparação ao mesmo período de 2014”, observou o prefeito.

Além de cortar o próprio salário e dos secretários, Edivaldo está solicitado da equipe de governo austeridade no uso e na administração das contas públicas, tendo como finalidade a redução ainda mais do custeio.

“Pedi que todos os órgãos e entidades da administração cortem gastos em itens como aluguéis, combustíveis , viagens, telefonia, materiais de consumo, horas-extras, diárias e demais elementos de custeio para nos mantermos nos parâmetros do equilíbrio fiscal”, determinou o prefeito Edivaldo. (Com informações do blog do John Cutrim)

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  1. O pior vem por ai; é que o concurso para professor do estado, ao que parece, vai ser adiado. Talvez porque o certame para o provimento de 3.000 vagas tenha sido proposto pelo deputado Roberto Costa, e também por terem sido criadas (3.000 vagas) pelo governo anterior. Fui informado que o governador junto com o SINPROESSEMMA está preparando UM GOLPE. É que estão – ou já criaram – uma TAL AMPLIAÇÃO na carga horária dos professores da rede estadual – ou seja, “essas 3.000 vagas” serão preenchidas pelos próprios professores da rede através de uma ampliação (AUMENTO) da jornada de trabalho de 20 para 40 horas – o sindicato, sem se preocupar com a qualidade do ensino – está encarregado de aliciar os professores pelo aumento dos salários. Com isso NÃO HAVERÁ MAIS CONCURSO -, não dando oportunidade para novos profissionais da educação, que na sua maioria não sabem DESSE ATO GOLPISTA. Flávio Dino SE ACHA O VERDADEIRO DONO DO PEDAÇO. “ISSO” precisa torna-se público o mais breve possível, pois a expectativa em todo o estado é enorme em torno desse concurso.

    E pelo que soube, só vai haver concurso para professores em 2017.

    Marco Antonio Carvalho Diniz

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