Deputados federais foram às urnas nesta quinta (2) para eleger o novo presidente da Câmara para cumprir um mandato até janeiro de 2019. No comando da Casa após a renúncia de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Rodrigo Maia (DEM-RJ) chegou como favorito e confirmou o favoritismo.Com apoio do Planalto e de 13 partidos, Rodrigo Maia (DEM-RJ) obtém 293 votos
Maia oficializou publicamente sua candidatura apenas na terça-feira (31), praticamente no final da campanha. Cncorreram os deputados Jovair Arantes (PTB-GO), André Figueiredo (PDT-CE), Julio Delgado (PSB-MG), Luiza Erundina (PSOL-SP) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
Atuação de Waldir Maranhão
O primeiro vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que comandou a eleição, teve de ser convencido por aliados do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a indeferir candidaturas avulsas aos demais cargos da Mesa Diretora.
Deputados próximos a Maia reuniram-se com Maranhão no final da noite de quarta-feira (1º) para garantir que ele não permitiria candidaturas que não fossem aquelas acordadas pelos líderes dos partidos.
Para garantir a argumentação favorável aos indeferimentos, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) foi escalado para presidir o início da sessão desta quinta-feira (2), justamente quando essa questão foi abordada.