Sinalizações feitas pela Alumar nas comunidades são adaptações às novas regras sobre barragens

Moradores de bairros da zona rural de São Luís mais próximos da Alumar, em especial do bairro de Pedrinhas, estão assustados pelas adaptações que a empresa vêm passando com a instalação de placas de rota de fuga em caso de desmoronamento e a convocação para reuniões sobre segurança. Alguns moradores procuraram o blog preocupados, pois imaginaram que estava acontecendo algo de diferente com a barragem e que estaria em um risco iminente de fatalidade.

Na realidade, a Alumar está se adaptando à nova Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). Ela instalou sinalização de emergência em cinco comunidades próximas à sua fábrica de alumínio e alumina, no Distrito Industrial da capital maranhense: Pedrinhas, Mangue Seco, Maruaí, Portinho e Coqueiro.

A Alumar explicou que estendeu seus seus treinamentos regulares com funcionários também para as comunidades vizinhas. No sábado (5) vai ser realizado um simulado de emergência com os moradores dos bairros vizinhos.

A empresa informou que todas as estruturas da empresa continuam estáveis e em condições de segurança, sem nenhuma intercorrência. Apenas está se adaptando às novas regras.

As regras mais rígidas foram estabelecidas após duas tragédias envolvendo barragens, uma em Mariana (2015) e outra da barragem da Vale em Brumadinho (2019), com centenas de mortos.

A barragem da Alumar é um depósito de resíduos de bauxitas. A lama vermelha, resíduo da indústria de beneficiamento do alumínio, é gerada a partir do refino da bauxita para produção de alumina (Al2O3) através do processo Bayer.

Barragem de resíduo de bauxita da Alumar