Emenda da minirreforma impede que Coletivo Nós possa se candidatar à reeleição

Uma emenda de última hora acabou sendo aprovada na Câmara dos Deputados durante a votação da minirreforma eleitoral. Ela proíbe expressamente as candidaturas coletivas. A emenda do deputado bolsonarista Bibo Nunes (PL-RS).

O texto final da proposta da minirreforma, de autoria de Rubens Pereira Jr (PT-MA), aprovado na quarta (13), regulamentava as candidaturas coletivas. E a emenda aprovada acabou proibindo a formação.

Apenas PT, PV, Rede, PC do B e PSOL registraram todos os seus votos pelo não à proibição, aprovada por 246 votos a 172.

Caso a medida seja mantida no Senado, as candidaturas coletivas não poderão mais acontecer.

Assim, na eleição do ano que vem, o Coletivo Nós não pode tentar a reeleição para a Câmara Municipal de São Luís. O único mandato coletivo do Maranhão é capitaneado por Jhonatan Soares, e formado pelos co-vereadores Delmar Matias, Eni Ribeiro, Eunice Chê, Flávia Almeida, e Raimunda Oliveira.

O Coletivo Nós se manifestou sobre o tem por meio de nota:

Nota do Coletivo Nós sobre a Minirreforma Eleitoral

O Coletivo Nós vem a público se manifestar CONTRA a emenda ao texto da minirreforma eleitoral, apresentada pelo PL (Partido Liberal), que impede a eleição de candidaturas coletivas.

O nosso mandato é o primeiro da história política do Maranhão neste formato e nossas ações mostram o quanto estamos no caminho certo. Sendo assim, continuaremos comprometidos em cumprir o nosso mandato de vereador dentro da Câmara Municipal de São Luís e sabemos que a forma coletiva verdadeiramente representa os anseios das nossas comunidades.

Apesar de uma possível restrição às candidaturas coletivas nas eleições municipais de 2024, nosso mandato continuará atuando normalmente e planejando a sua continuidade, em linha com os compromissos firmados com a população. Nossa missão continua sendo servir aos interesses da nossa comunidade e defender os princípios democráticos que acreditamos serem essenciais para uma sociedade justa e igualitária.

Por fim, sabemos que a minirreforma eleitoral ainda não foi aprovada, e temos esperança de que, no Senado, a emenda seja barrada. Caso passe, confiamos que o Presidente Lula fará uso de seu poder de veto.

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