Lula reforça desejo de união entre Brandão e Weverton; sonho ainda distante

Durante o anúncio das obras do PAC no Maranhão, o presidente Lula deixou escapar algumas dicas políticas. Ao fazer os cumprimentos aos políticos que estavam no palco fez questão de chamar o senador Weverton para frente do palco, já que ele estava mais para trás dos demais.

“Ele diz que é meio envergonhado, não gosta de tirar foto e fica sempre lá trás. Mas ele não tem cara de envergonhado não. Ele é muito é vivo. Ele sabe o que está fazendo”, declarou o presidente.

Weverton fica mais afastado nos eventos com a presença do governador Carlos Brandão e na dele porque não é aliado do governador. Mas mesmo tendo sido seu adversário pelo governo, nove meses após as eleições, ele se mantém em uma postura quase neutra em relação ao governo, com críticas muito pontuais e aguardando os movimentos.

Nos bastidores de Brasília, muito se fala da movimentação de Lula para tentar unir os adversários e encaixar em 2026 os dois adversários de 2022 em um mesmo palanque. E a fala do presidente sobre Weverton ser “vivo” e saber o que está fazendo, mostra que ele está acreditando na possibilidade e gostando do movimento de neutralidade de Weverton.

Mas neste momento do jogo a união é muito difícil. Para encaixar Weverton em um projeto junto com Brandão, os dois teriam que ser candidatos ao senado em uma mesma chapa. Mas os principais aliados de Brandão que postulam a vaga, além de exigiram que ela seja de um aliado da última eleição, também são aliados de primeira hora do presidente. Tanto a senadora Eliziane Gama, que irá pleitear uma reeleição, quanto o ministro André Fufuca, que é o que melhor se movimenta pela vaga, estariam na frente pela composição. E Brandão também não dá sinais de que está disposto a fazer esta composição.

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