Empresário que acusou Braide e Coldebella de corrupção não comparecerá à CPI

Convocado para prestar depoimento nesta sexta-feira (12) acerca das acusações graves que fez contra o prefeito Eduardo Braide e o secretário municipal de Obras e Serviços David Coldebella, o empresário Antônio Calisto, da Construmaster, envou um ofício em nome da empresa dizendo que não está no Brasil e não poderá comparecer.

Calisto acusou o Braide e Coldebella de cobrança de propina nas redes sociais e depois apagou a publicação. O presidente da Câmara Municipal, Paulo Victor, afirmou em sessão que ele mesmo foi procurado pelo empresário que fez as acusações. Em duas notas em nome da Construmaster, ele depois negou que tenha acusado os gestores públicos de crimes.

Segundo a denúncia, ele teria vencido uma licitação junto à Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos e que denunciou o fato ao Ministério Público e ao Poder Judiciário após o certame ter sido cancelado, sendo contratada, de forma emergencial, uma outra empresa que teria apresentado proposta com maior valor.

A CPI dos Contratos Emergenciais investiga uma série de denúncias de contratos firmados pela prefeitura de São Luís. Com a ausência do depoente, a sessão da CPI marcada para às 14h desta sexta, deve deliberar somente sobre as datas seguintes de compromisso da comissão.

Joel Nunes e Carolina Mitri deverão ser ouvidos

A atual e o ex-secretário de saúde de São Luís também deverão ser ouvidos na CPI.  Carolina Mitri e Joel Nunes já foram chamados para explicar contratos como o de R$ 18 milhões com a Pier 77, empresa do ex-assessor de Braide conhecido como Sorriso.

As datas dos dois depoimentos ainda serão definidas.

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