A manhã desta quinta-feira (18) foi de alegria e celebração por mais uma conquista em prol dos direitos humanos. O prefeito Edivaldo Holanda Júnior, acompanhado da secretária nacional de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Denise Colin, e da secretária estadual Luiza Oliveira (Direitos Humanos e Assistência Social e Cidadania), inaugurou o primeiro Centro Dia de Referência Para Pessoas com Deficiência de São Luís, no bairro da Cidade Operária, garantindo estrutura completa para atender pessoas com deficiência e em situação de dependência.
“Eu não tenho palavras para expressar a minha alegria com o dia de hoje. Temos a oportunidade de melhorar a vida de pessoas com deficiência, de oferecer a elas dignidade, autoestima. Estamos mostrando, através das parcerias (com os governo federal e estadual), que é possível efetivar a cidadania para todos aqueles que mais precisam dessas políticas e é esta a missão da nossa gestão”, afirmou o prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
O Centro-Dia é uma iniciativa do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Governo do Estado do Maranhão e Prefeitura de São Luís, com investimento de recursos da ordem de R$ 80 mil, que serão repassados mensalmente à instituição.
A secretária nacional de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Denise Colin, destacou a importância da parceria para resolução dos desafios sociais.
“Unindo as mãos, acima de interesses políticos, nós conseguimos conquistas para toda a população, articulando a participação da sociedade civil. O Centro Dia aqui em São Luís é um instrumento indispensável para promover os direitos humanos e a cidadania”, salientou Denise Colin.
O prédio do Centro Dia integra as instalações do Centro Educacional São José Operário, instituição escolhida pelo Governo Federal para executar o serviço de proteção social à pessoa com deficiência em São Luís. Na antiga estrutura funcionavam sete salas de aula como escola de ensino profissionalizante. Agora, o novo prédio conta com salas de atendimento individualizado, refeitório, dormitórios feminino e masculino, banheiros ampliados e salas de atividade de vida diária, todos adaptados.
A secretária da Criança e Assistência Social (Semcas), Andréia Lauande, explicou que o Centro Dia irá acolher pessoas portadoras de deficiência em estado de dependência, abandono ou negligência, em condição de pobreza. “O sentimento que nós temos é de acolhimento dessas pessoas, com muito carinho, visando dar descanso aos familiares que têm se dedicado todos os dias para cuidar delas e garantir a independência que elas tanto precisam para viverem de forma plena e feliz”, enfatizou.
No Centro Dia estão sendo atendidas até 30 usuários diariamente, de 18 a 60 anos de idade, em turno de quatro horas. O usuário pode frequentar o centro diariamente ou em dias alternados, em período integral (10 horas) ou parcial (mínimo de 4 horas), a partir da elaboração de um plano individual e/ou familiar de atendimento.
A dona de casa Dauzila Martins Maia é uma das beneficiadas pelo atendimento no Centro Dia. Mãe de Juliadson, que possui deficiência mental, ela comemora cada dia que o filho usufrui dos serviços sociais que auxiliam a desenvolver sua autonomia. No Centro, Juliadson aprende a desenvolver atividades básicas como cozinhar e ler. “Eu tenho mais tempo para fazer cursos, trabalhar, estando segura de que meu filho está num lugar onde realmente cuidam de nós e isso é maravilhoso”, afirmou.
O Centro Dia de Referência Para Pessoas com Deficiência funciona das 8h às 18h, no Centro Educacional São José Operário, localizado na Cidade Operária.
Também acompanharam a solenidade de inauguração os deputados estaduais Bira do Pindaré (PSB) e Afonso Manoel (PSD), os secretários municipais Breno Galdino (Segurança com Cidadania), Lula Fylho (Turismo), Rodrigo Marques (Governo) e José Cursino (Planejamento e Desenvolvimento); os secretários estaduais Catharina Bacelar (Mulher), José Antônio Heluy (Trabalho e Economia Solidária) e Ricardo Archer (Assuntos Políticos).
De grande importância esse centro, pois as pessoas com deficiência não precisam de estatuto, mas de políticas públicas voltadas à implementação e concretização efetiva desses direitos e garantias.
Pq é só pra pessoas a partir 18 anos ,poderia ser as pessoas com deficiência com menas idade