Policiais Civis do Estado do Maranhão voltaram a paralisar nesta segunda-feira, dia 13, e vão manter o movimento paredista até o dia 17, conforme deliberado em Assembleia Geral da categoria. Durante todo o dia os policiais civis estiveram reunidos em frente à Reffsa, em São Luís, e no final da tarde realizaram uma Assembleia na qual decidiram manter o movimento paredista até o dia 17, podendo ser deflagrada greve geral após esta data.
Durante a tarde desta segunda-feira, dia 13, a comissão que integra a coordenação do Comando de Greve esteve em reunião na Procuradoria Geral do Estado, com a procuradora Helena Maria Cavalcanti Haickel. Durante a reunião, os policiais civis foram informados que a Gratificação de Natureza Técnica será implantada até o dia 30 de outubro com 222% sobre o vencimento da época antes do subsídio, que era de R$ 303,00, porém o valor sofrerá correção. Também será retroativo a setembro de 201o, quando o mandado de segurança foi impetrado. Serão beneficiados com a gratificação os policiais civis que possuem a formação de nível superior e os aposentados que concluiram o nível superior antes de se aposentarem. Uma nova reunião está sendo articulada para esta terça-feira.
Em São Luís, os policiais civis em paralisação de advertência estarão concentrados em frente à Reffsa, na Beira Mar, a partir das 8h, realizando sempre ao final da tarde uma avaliação do movimento.
Esta já é a terceira paralisação de advertência realizado pelo Sindicato dos Policias Civis do Maranhão (SINPOL). A primeira paralisação aconteceu no dia 18 de setembro, a paralisação e, com exceção dos delegados, investigadores, escrivães, comissários, operadores de rádio e motoristas policiais pararam as atividades. A adesão foi feita pela maioria dos policiais em vários municípios do Estado. De acordo com o vice-presidente do SINPOL, Fabrício Severo Filho, 70% da categoria suspendeu as atividades, conforme diz a lei, mantendo 30% de funcionamento. A segunda paralisação ocorreu no dia 24 de setembro em que os policias civis se reuniram em frente à REFFSA para decidirem pela continuidade ou não da paralisação de advertência nos dias 24, 25 e 26 de setembro em todo o Estado. Em votação a maior parte dos grevistas decidiu pela suspensão do movimento paredista em virtude da situação crítica em que se encontra a capital São Luís.